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CONQUISTA – Identificada segunda vítima de homicídio desta quarta-feira, no Morada Real

Um jovem identificado como Vinicius Henrique da Silva , foi executado a tiros. Ele caminhava em via pública, quando foi abordado por atiradores.

Dois homicídios foram registrados no primeiro dia de fevereiro em Vitória da Conquista. Os crimes ocorreram em um intervalo de apenas 6 horas.

Mesmo com a redução de homicídios no mês de janeiro (2017), em relação ao ano anterior que registrou 22 homicídios em janeiro de 2016, Fevereiro já começa violenta, no inicio da tarde de hoje (01), um homem identificado como Wesley Santos Silva de 23 anos, foi executado a tiros na porta de um bar, no bairro Conjunto da Vitória. No intervalo de apenas 6 horas , mais uma execução! Desta vez no bairro Morada Real, um jovem identificado como Vinicius Henrique da Silva , foi executado a tiros. Segundo informações colhidas pela Policia, o jovem caminhava em via pública, quando atiradores que estavam em uma moto, efetuaram vários disparos em direção a vitima, que acabou morrendo no local. Uma guarnição do 4º pelotão esteve no local, e com a chegada da Policia técnica , o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal. Esse é o 2º homicídio registrado no mês de fevereiro, e o 11º no ano em Vitória da Conquista.

Fonte: Blog do Marcelo

POLÍTICA – Coronel é eleito presidente da AL-BA e encerra Era Nilo

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Com candidatura única, o deputado estadual Ângelo Coronel (PSD) foi eleito, na tarde desta quarta-feira (1º), o novo presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e pôs fim à era de Marcelo Nilo (PSL), que comandou a Casa por dez anos. Ele recebeu 57 votos, contra cinco brancos e nulos.
Coronel disputou o cargo sozinho, após Nilo renunciar e o deputado Luiz Augusto (PP) declinar da candidatura para apoiar o pessedista, em um acordo firmado pelos dois parlamentares no ano passado.
O novo presidente da AL-BA, que irá administrar no biênio 2017/2018, reafirmou, antes do pleito, o compromisso de campanha de pôr fim à reeleição e apresentar a proposta à Casa ainda este mês.
Briga – A vitória de Coronel simbolizou, para a oposição, uma vitória do grupo liderado pelo prefeito ACM Neto (DEM). Nesta quarta, o gestor soteropolitano fez questão de divulgar nota e ostentar a sua “conquista” e imputar a derrota ao governador Rui Costa (PT), que apoiava, nos bastidores, Marcelo Nilo.
Confira a Mesa Diretora eleita com a respectiva votação de capa membro:
Presidente – Ângelo Coronel (PSD) – 57 votos
1º vice-presidente – Luiz Augusto (PP) – 54 votos
2º vice-presidente – Carlos Geilson (PSDB) – 57 votos
3º vice-presidente – Alex Lima (PDT) – 34 votos
4º vice-presidente – Manassés (PSL) – 50 votos
1º secretário – Sandro Régis (DEM) – 55 votos
2º secretário – Aderbal Caldas (PP) – 52 votos
3º secretário – Fabrício Falcão (PCdoB) – 50 votos
4º secretário – Luciano Simões Filho (PMDB) – 52 votos
Suplentes: Augusto Castro (PSDB), Heber Santana (PSC), Carlos Ubaldino (PSL), Fabíola Mansur (PSB) e Ivana Bastos (PSD).

ESTELIONATO – Polícia prende falsa advogada em Barra do Choça. É o segundo caso este ano na cidade.

falsa advogada
A operação, que ocorreu no início da tarde desta quarta-feira (01/02), iniciou-se após recebimento de um Ofício oriundo do Ministério Público Estadual, para OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Subseção de Vitória da Conquista. Através da Comissão de Fiscalização Profissional da OAB, constatou-se existência de uma estelionatária que, dentre outros graves crimes, exercia irregularmente a profissão de advogado, praticando atos privativos desta categoria na Comarca de Barra do Choça.
A Vice-Presidente da Comissão Naiara Marques Braga, destacou que., após solicitação Ministerial, a Comissão diligenciou a Comarca de Barra do Choça para averiguar possível irregularidade em atuação profissional. Ao chegar ao local, a denunciada foi flagranteada prestando atendimento jurídico previdenciário, quando se verificou a inexistência de identificação profissional, foi presa em flagrante por estar exercendo ilegalmente os atos privativos da advocacia.
No local foram apreendidos diversos documentos falsos, tais como sentenças federais, ato de nomeação como juíza conciliadora de fato de direito exarado por uma Ministra do STJ, porta documentos com identificação de Advogado e petições. Até o momento, a acusada foi indiciada por exercício irregular da profissão, estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica.
De acordo com a delegada titular da Polícia Civil, Gabriela Garrido, a infratora já tem passagens na polícia por estelionato e será conduzida ao Conjunto Penal de Vitória da Conquista.
O membro da Comissão de Prerrogativas da OAB, Ravier Carvalho, em acompanhamento a diligência, ressaltou que já é o segundo caso de exercício ilegal da profissão da Advocacia registrado na Comarca de Barra do Choça em menos de 15 dias. Salientou, ainda, que a OAB encampou uma incansável luta de combate à prática irregular da advocacia.

ITAPETINGA – Remoção de juízes deixa Judiciário abandonado em Itapetinga. OAB lança protesto

A remoção, desde julho de 2016, de todos os magistrados da Justiça Comum, que se encontravam lotados nas 1ª e 2ª Varas Cíveis, na Vara Criminal e na 1ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais (com competência para cível, consumidor, trânsito e penal), trouxe graves consequências para o bom andamento do judiciário de Itapetinga, a 509 Km de Salvador. Além disso, outros municípios da região, como é o caso de Itambé, padecem com a falta de um sistema judiciário eficaz.

A crise se estende ao sistema processual eletrônico, considerado ultrapassado pelos advogados, e à digitalização atropelada do acervo físico, que dificulta o exercício profissional do advogado. O número de processos é outro empecilho para uma prestação jurisdicional próxima do razoável. E esta correlação é mais grave quando se considera o número de serventuários disponíveis.

A denúncia do sucateamento do judiciário foi tornada pública pelo advogado Fabrício Moreira (foto), presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Itapetinga. Em manifesto em forma de relatório, Fabrício elenca uma série de carências que, segundo ele, se arrastam por sete meses sem uma solução concreta; apenas paliativos ineficazes.

Veja o relatório na íntegra:
RELATÓRIO
 SITUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO
 COMARCAS DE ITAPETINGA E ITAMBÉ



Itapetinga
e Itambé são
municípios
localizados na região sudoeste do Estado da Bahia, distantes 600km,
aproximadamente, da capital.
Segundo o IBGE, a população de Itapetinga, no ano
de
2015,
era de 76.881 habitantes, alcançando o posto da
26ª
cidade mais populosa da
Bahia;
enquanto que Itambé, em 2010, possuía pouco mais de 23.000 habitantes.
Situação incomum aos municípios brasileiros, em Itapetinga 97% da população
reside na área urbana e apenas 3% na área rural. E sua economia é movimentada
pela pecuária, frigoríficos, indústria de calçados e os serviços. Em Itambé, a economia
é baseada na
agricultura, pecuária, comércio, extração mineral e indústrias de
pequeno porte.
Assim,
ambas necessitam de um Judiciário atuante, célere, forte e decisivo nas
demandas que lhes são apresentadas.
Ocorre que este não é
o retrato que temos da Justiça Estadual, notadamente a partir de meados de
2016.
Fato é que, desde julho/2016,
os itapetinguenses padecem com a remoção, pasme, de todos dos magistrados da Justiça Comum (04); que se
encontravam lotados nas 1ª e 2ª Varas Cíveis (Dec. Jud. 555 e 546/2016), na
Vara Criminal (Dec. Jud. 567/2016) e na 1ª Vara do Sistema dos Juizados
Especiais (Dec. Jud. 551/2016) – com competência para cível, consumidor,
trânsito e penal.
Se
as circunstâncias, à época, não se aproximavam do ideal, hoje está caótica!
Além de um sistema
processual eletrônico ultrapassado e da digitalização atropelada do acervo
físico, que dificulta sobremaneira o labor do advogado, o número de processos é
outro empecilho para uma prestação jurisdicional próxima do razoável; agravada quando
consideramos o número deficitário de serventuários disponíveis.
A Subseção da
OAB/Itapetinga, desde a fatídica “saída” de todos os magistrados da Comarca,
vem insistentemente tentando demonstrar ao TJ/BA a dificuldade enfrentada pela
população e, sobretudo, pelo advogado – que depende unicamente do Judiciário
para sobreviver.
Estivemos em reunião com
a Presidência do TJ/BA, oportunidade em que se deu a entrega de expedientes
requerendo: a) criação e instalação de vara com competência exclusiva para
Fazenda Pública, como medida de desafogar a 1ª Vara Cível de Itapetinga, em
atendimento à Lei de Organização Judiciária (Art. 145 da Lei Estadual nº
10.845/2007) que prevê nove juízes
para a Comarca de Itapetinga (OF. nº 126/2016 de 1º/08/2016); b) providências
na Secretaria e Atendimento Judiciário dos Juizados Especais, a manutenção das
audiências de instrução e de despachos urgentes/expedição de alvarás (OF. nº
127/2016 de 1º/08/2016); c) abertura de editais para composição do quadro de
magistrados nas Comarcas e Itapetinga e Itambé (OF. nº 128/2016 de 1º/08/2016).
Ainda nos reunimos com
as Assessorias da Presidência do TJ/BA e com a Coordenadoria do JEC requerendo a
este – através do OF nº 201/2016 de 10/10/2016, medidas saneadoras perante o Juizado
Especial; e que sinalizou como resposta a visita a unidade de Itapetinga ainda
no ano de 2016 (OF nº 703/2016-COJE), mas que infelizmente não ocorreu por
motivos alheios ao nosso conhecimento.
Apresentamos à
Presidência da Comissão de Relações Institucionais da OAB/BA informações sobre
as Comarcas da Subseção que se encontram sem magistrado titular, através do OF.
nº 203/2016 de 14/10/2016, bem como relatório à mesma Comissão sobre a omissão
do TJ/BA perante as Comarcas de Itambé e Itapetinga em 30/11/2016 através do
OF. nº 224/2016.  Também formalizamos
pessoalmente nosso descontentamento com a situação à Corregedoria das Comarcas
do Interior, em 1º/12/2016, através do OF. nº 225/2016, entregue em mãos da
Desembargadora Corregedora na sede desta Subseção da OAB/BA, quando de uma
visita superficial na Comarca. Faz muito tempo que a correição propriamente
dita não é experimentada na Comarca de Itapetinga.
E
lá se vão sete meses sem uma solução concreta. Apenas paliativos ineficazes.
O TJ/BA designou
magistrados de outras Comarcas para atuarem em Itapetinga e Itambé. Porém,
mesmo essa medida se apresenta inócua quando se observa que se os titulares, à
época, não conseguiam dar cabo dos inúmeros feitos pendentes, quiçá
substitutos, por melhor desígnio que tenham… E que comparecem uma vez por
semana – quando isso ocorre.
Com efeito, temos a
falsa impressão que, havendo Designados para todas as unidades, o problema estaria
sanado ou, no mínimo, sob controle. Ledo engano! No Dec. Jud. 87/2017 (anexo),
a Presidente do TJ/BA, ao designar mais um Juiz para a Comarca, justificou: “…CONSIDERANDO a necessidade de estabilizar a
prestação jurisdicional…
”. Ora, nada mais que um atestado de reconhecimento
do caos judicial que nos encontramos.
A Vara Crime de
Itapetinga teve como Designado o Juiz Titular de Iguaí, que deixou diversos
processos sem resposta do Judiciário, atravancando sensivelmente o andamento
processual. Foram diversas audiências não realizadas em virtude da ausência
injustificada do magistrado e, pelo menos, uma dezena e meia de flagrantes não
convertidos em prisão preventiva, resultando numa grande quantidade de mandados
de segurança interpostos no TJ em decorrência desta omissão.
Ato seguinte, este mesmo
magistrado – Titular da Comarca de Iguaí, foi redesignado para a 1ª Vara Cível,
ficando, a Vara Crime, com o Juiz Titular de Itarantim como Designado – que vem
tentando impor um ritmo de trabalho, inclusive com marcação de audiências. A
primeira substituição da Vara Crime prevê a suplência pelo titular da 2ª Vara
Cível de Itapetinga – que por sua vez tem como Designado o Juiz Titular de da 3ª
Vara Cível de Jequié, além de o mesmo responder pela 140ª Zona Eleitoral de
Itapetinga.
Um parêntese para
anotar a desmesurada tensão vivenciada pelos munícipes quando se removeu a
Juíza Titular da Zona Eleitoral durante o interstício impeditivo do art. 73 da Lei
9.504/97.
A 1ª Vara Cível tem o
maior acervo processual da Comarca, atualmente acima da casa dos 22 mil
processos; sendo mais de 85% de execuções fiscais. Nada obstante o conhecimento
específico desta situação pelo Executivo Municipal – que se comprometeu a
adotar outras medidas administrativas para cobrar seus créditos, ainda assim
persiste o passivo anterior, que deverá ter seu regular processamento.
Portanto, a solução não será alcançada a curto ou médio prazo.
Neste cenário
adverso, o Juiz Designado para a 1ª Vara Cível não figurou na lista do plantão
judiciário (janeiro/2017), sob a justificativa de estar em gozo de férias.
Ocorre que, observando o sistema SIGA – Sistema Integrado de Gestão
Administrativa do TJ/BA, verifica-se que tais férias estavam solicitadas para o
período de 02 a 21/02/2017, alterado posteriormente para 06 a 25/03/2017. Certo
é que até o dia 25/01/2017, a informação colhida no cartório era de que o
magistrado, desde o início o ano, não havia comparecido na 1ª Vara Cível de
Itapetinga.
A 2ª Vara Cível, que
conta com um acervo próximo de 3.500 processos, não tinha uma titularidade produtiva.
Agora, mesmo com o Designado (da 2ª Vara Cível de Jequié, que ainda cumula a
Zona Eleitoral da nossa Comarca), houve um avanço no andamento dos processos.
Ocorre que a competência exclusiva para Família e Sucessões exige um magistrado
exclusivo para tal atribuição.
Na 1ª Vara do
JEC/Itapetinga, desde a vacância do magistrado titular, um Designado e um Colaborador
tentam suprir a demanda. Ocorre que a falta de um Juiz presente na Comarca
obstacularizou a realização das audiências de instrução e julgamento (apesar de
poderem ser presididas por um juiz leigo, existente no quadro do
JEC/Itapetinga), diante do quanto estabelecido na Res. 07/2014, art. 3º, § 3º,
que altera a Res. 07/2010 do TJ/BA. Um tremendo contrassenso, visto que,
qualquer incidente ocorrido durante a audiência, o Juiz Leigo tem a
possiblidade de encaminhar o feito para decisão do Juiz togado. Pois se do
contrário fosse, qual a necessidade da figura do Leigo? Mais ainda, a notícia
oficiosa é de que, apenas Itapetinga, observa esta regra. De outra senda, desde
a indicação do último Colaborador (Dec. Jud. 783/2016 – de 02/09/2016), pasmem,
nenhuma medida liminar foi deferida! Sem mencionarmos os últimos requerimentos de
expedição de alvará, alguns deles datados de agosto/2016, sem apreciação. Os
números do JEC começam a assustar e o receio é de que fuja ao controle. Segundo
o site Justiça Aberta (CNJ), em Outubro/2016, os “CpCNCrimJE – Casos Pendentes
de Conhecimento no Juizado Especial Não-Criminal” eram de 1.928. Já em
Dezembro/2016, contam 7.405: um acréscimo de 284% em apenas 60 dias! E para
findar, sem Designado pelo TJ/BA desde 19/12/2016, sua substituição recairia ao
Designado da 1ª Vara Cível de Itapetinga. Finalmente, fomos compelidos a
requerer do responsável pelo JEC despachos de mero expediente para a liberação
de diversos alvarás (OF. nº 001/2017 de 27/01/2017), cujos depósitos já estão disponíveis
e aptos à liberação. E um novo Juiz foi designado para o JEC em 30/01/2017
(Dec. Juc. 87/2017).
A Comarca de Itambé
não destoa da desatenção do TJ/BA. Sem um único Titular há considerável tempo (aproximadamente
dois anos ou mais), sua estrutura organizacional prevê 02 (dois) juízes titulares
(art. 156 da Lei de Organização Judiciária); deixando a sociedade local
desamparada do Judiciário. O sistema PJ-e (implantado em 11/12/2014, através do
Dec. Jud. 716/2014 de 10/11/2014) era desconhecido do magistrado Designado –
investido na função através do Dec. Jud. 1.016/2015 de 20/10/2015 (quando era
titular da 2ª Vara Cível de Itapetinga) e reconduzido através do Dec. 581/2016
de 18/07/2016 (quando o mesmo já respondia pela 1ª Vara do Sistema dos Juizados
Especiais da Comarca de Jequié), bem como da maioria dos seus serventuários
subordinados. Certa feita, todos os processos foram lançados em determinada
“caixa” do sistema, sem a identificação de qual seria a providência a ser
adotada, impedindo a análise de diversos pedidos de urgência. Com efeito, a
prestação jurisdicional é quase inexistente.
Ainda recebemos a
visita da Desembargadora Cynthia Maria Pina Rezende – Corregedora das Comarcas
do Interior do TJ/BA, em 1º/12/2016, que sinalizou não haver solução breve para
o caso, eis que os editais seriam abertos, provavelmente, no mês de março/2017.
Na prática, a situação deverá permanecer inalterada até o mês de junho/2017.
Diante deste panorama
e da inércia do TJ/BA em solucionar os problemas apontados pela Ordem local,
levamos estes fatos ao conhecimento do Exmº Sr Ruy Costa – Governador do Estado
da Bahia, por ocasião da inauguração do DPT em Itapetinga em 02/12/2016. Nesta
mesma oportunidade, estivemos com o Deputado Federal Antônio Brito, que também
tomou ciência de toda a situação que envolve estas cidades da Região do
Médio-Sudoeste.
Em suma, os advogados
da região são obrigados a mendigar despachos de mero expediente e decisões
interlocutórias – principalmente as de urgência, na tentativa de agilizar as
demandas de seus clientes, sobretudo aqueles mais necessitados e que não podem
aguardar novas metas de gestão que voltem seus olhos para esta região tão
sofrido quanto o nosso.
É um verdadeiro
descaso do Tribunal de Justiça da Bahia para com Itapetinga e Itambé. São,
aproximadamente, 100.000 habitantes esquecidos pela “justiça”. São outros
tantos advogados que dependem, exclusivamente, do Poder Judiciário para
trabalharem e garantirem o sustento de suas famílias. E, em contrapartida os consideráveis
vencimentos dos Juízes e Desembargadores que, havendo ou não atividade laboral,
são lançados em suas contas correntes religiosamente em dia ao final de cada
mês.

Conclui-se, da
análise dos fatos, que as remoções em massa e totalmente desarmônicas deixaram
uma Comarca intermediária (Itapetinga) órfã do Poder Judiciário por meses;
exemplo repetido na Comarca inicial (Itambé); carecendo urgentemente da
abertura de editais para sanar as vagas existentes, bem como da realização de
mutirões para desafogar cartórios, como é o exemplo da 1ª Vara Cível de
Itapetinga, que se apresenta praticamente paralisada.

VEJA OS NOMES – MPF na Bahia denuncia 13 pessoas por sonegação de mais de R$ 850 mil em imposto de renda

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Um contador e 12 contribuintes — incluindo funcionários públicos — são acusados de deduzir despesas falsas em declarações à Receita Federal; outros oito também já haviam sido denunciados

 
O Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA) ajuizou, no último dia 7 de janeiro, denúncia contra 13 pessoas por sonegação de imposto de renda de pessoas físicas. Um dos réus, o contador Carlos Regis Gomes, é acusado de receber pagamento para elaborar, com a participação dos outros acusados — entre eles funcionários públicos federais e estaduais —, declarações com falsas deduções de imposto de renda, causando prejuízo de R$ 857.494,15 à Receita Federal.
De acordo com inquérito, Carlos Gomes transmitiu, entre 2008 e 2013, mais de mil e quinhentas declarações de imposto de renda de residentes na Bahia e em Sergipe. Contudo, a legislação brasileira beneficia os investigados que pagaram ou parcelaram seus débitos. O Procurador da República André Luiz Batista Neves, autor da denúncia, ressalta que também “existem indícios de sonegações fiscais semelhantes de pessoas domiciliadas no Rio de Janeiro e Espírito Santo, que serão objeto de novas apurações”.
A denúncia diz respeito a 13 dos 21 que já respondem judicialmente pelas sonegações: além de Carlos Gomes, também Erik Leandro Pereira Oliveira, Josival Neves Marques, Solange Freitas de Cerqueira Pinto, Arnaldo José Fontes Mesquita, Daniel Pereira, Dilzi Maria Mascarenhas de Cerqueira Menezes, José Carlos Conceição Silva, José Carlos Gomes Vieira, Raimundo Dorea Rodrigues, Welington Alves de Carvalho, Benício Conceição Farias e Raimundo Nonato Botelho de Moraes. Os outros oito acusados respondem, separadamente, a ações anteriores.
Os réus informavam falsas despesas com previdência privada, dependentes, educação e planos de saúde para reduzir a base de cálculo do imposto, aumentando ou inventando os gastos. Após ser intimado, Erik Oliveira chegou, inclusive, a fornecer notas fiscais falsas à Receita Federal.
O MPF requer que todos os réus sejam enquadrados no crime previsto no art. 1º, inciso I, da Lei n. 8.137/90, de “omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias”, na forma continuada; no caso de Carlos Regis Gomes, vinte vezes, e no de Dilzi Maria Mascarenhas de Cerqueira Menezes, duas.
Número para consulta processual na Justiça Federal: 01216-29.2017.4.01.3300 — Seção Judiciária da Bahia.
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal na Bahia

BORRACHA QUEIMADA – Identificada vítima de homicídio em Conquista

O primeiro homicídio do mês de fevereiro foi registrado no fim da manhã desta quarta-feira (01). Um jovem foi morto a tiros dentro de um bar, por volta das 12h30 desta quarta-feira, 01, na Rua Lagedinho, no Conjunto da Vitória, mais conhecido por “Borracha Queimada”.Homens armados chegaram no local, iniciaram os disparos e fugiram logo após o crime. A família está abalada e não sabe o que pode ter motivado o crime. Trata-se de Wesley Santos Silva, de 23 anos, mais conhecido como “Wesley Batu”.

DISQUE DENÚNCIA – Primeira mulher do baralho do crime é procurada por tráfico e homicídio

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A Polícia da Bahia intensificou as buscas à Jasiane Silva Teixeira, vulgo dona Maria, viúva do traficante Bruno Camila, o Pezão, morto em 2014. Primeira mulher a constar no Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública, ela é acusada de ser a primeira pessoa na hierarquia da quadrilha do falecido marido. De altíssima periculosidade, à ela é atribuída ordens para mandar matar desafetos do grupo criminoso. Além de Jasiane, cerca de outros cinco integrantes do bando estão foragidos. Um deles é Juarez Vicente Morais, vulgo “Neguinho”, que também integra o Baralho do Crime e está na lista de prioridade de captura da Polícia Baiana. Ele é o líder do Bande do Neguinho (BDN), espécie de sucursal do grupo criminoso de dona Maria. As denúncias sobre o paredeira dela e do bando podem ser feitas de forma anônima para o 181.

HOMICÍDIO EM CONQUISTA – Jovem é morto a tiros dentro de bar em Conquista


morte vitoria

O primeiro homicídio do mês de fevereiro foi registrado no fim da manhã desta quarta-feira (01). Um jovem foi morto a tiros dentro de um bar no Bairro Conjunto da Vitória, conhecido popularmente como ‘Borracha Queimada’.

Segundo o Blog do Rodrigo Ferraz, homens armados chegaram no local, iniciaram os disparos e fugiram logo após o crime. A família está abalada e não sabe o que pode ter motivado o crime. O nome do jovem não foi divulgado, mas apuramos que se trata de um rapaz conhecido como “Wesley Batu”.

FAXINA – Delegado varre Complexo Policial após faxineira abandonar serviço

delegado


A ideia de que os funcionários precisam executar diferentes tarefas dentro de sua profissão anda cada vez mais abrangente. O mais novo exemplo disso aconteceu dentro de uma delegacia no município de Brumado, em que um delegado precisa deixar seus afazeres de lado para realizar a faxina da unidade. Desde que a funcionária terceirizada responsável pela faxina abandonou o cargo – porque estava com os salários atrasados há meses-, o delegado Leonardo Soares, investigadores e escrivães se revezam na atividade. Essa situação acaba atrasando o andamento de inquéritos, que ficam parados por mais tempo e prejudicam a população do município. De acordo com o site Brumado Notícias, este fato ja acontece há alguns meses na sede da 20ªCOORPIN.

FEIRA DA MATA – Pichações de ódio e ameaças contra a Polícia Militar

Prédios públicos e residências, além de um veículo oficial foram pichados com frases ofensivas à PM

Foto: Whatsapp 
A cidade de Feira da Mata, no Sudoeste da Bahia, amanheceu nesta quarta-feira (1º) com diversas fachadas de casas e órgãos públicos pichadas com frases ofensivas à Polícia Militar, entre as quais a que sugere que ‘PM bom é PM morto’. A ousadia dos bandidos pode estar ligada à morte, em confronto, de diversos marginais suspeitos de participação no assalto frustrado e no assassinato de dois Policiais Militares em Bom Jesus da Lapa no último dia 23 de janeiro. 
Um dos bandidos que supostamente teria participado da ação em Bom Jesus da Lapa, e que está sendo procurado pela força-tarefa da Secretaria de Estado de Segurança Pública da Bahia envolvida nas ações para identificação e prisão do bando, Gildazio Mendes Pereira, que estaria escondido na região. 
Também haveria, segundo uma fonte da cidade, a possibilidade das pichações terem sido uma reação de amigos de jovens que teriam sido agredidos em abordagens da Polícia Militar.
O caso que mais tem repercutido na cidade é o do jovem Bruno Brito dos Santos, cujos familiares denunciam Policiais Militares lotados no Pelotão da PM da cidade, por supostas agressões. Segundo a fonte, Bruno Brito dos Santos teria se envolvido em episódios com a Polícia Militar. O primeiro, em 
dezembro, quando foi abordado, em um bar onde estava bebendo cerveja com outras pessoas, por estar com o som do carro ligado em um volume muito alto, o que teria justificado a denúncia de moradores da vizinhança. 
Na oportunidade, segundo foi apurado, os Policiais Militares chegaram ao local e desligaram o 
som e fecharam a porta traseira do veículo sendo interpelados e desacatados por Bruno Brito. Ato contínuo, o jovem teria tentado agredir os Policiais, um deles inclusive foi atingido no rosto por um chinelo, sendo contido com gás de pimenta. 
Apresentado à Delegacia Territorial de Polícia Civil, Bruno Brito dos Santos foi autuado por desordem e desacato à autoridade. Desde então, segundo familiares, Bruno Brito dos Santos tem sido perseguido pelos Policiais Militares. No último dia 15 de janeiro, o jovem postou nas redes 
sociais um vídeo no qual pede desculpas aos Policiais Militares, que segundo familiares, não teria sido gravado de forma espontânea, mas obrigado pelo Policiais Militares, nas dependências da Delegacia Territorial de Polícia Civil.
A reportagem não conseguiu contato com o comandante do Pelotão da Polícia Militar de Feira da Mata e nem com o delegado que responde pela Delegacia Territorial de Polícia Civil do município, mas apurou que um inquérito policial já teria sido aberto e nenhuma hipótese será descartada. Testemunhas podem contribuir para identificação dos pichadores.