Notícias Recentes

BRASIL | Agressor de fiscal da Vigilância Sanitária recebeu auxílio emergencial

Homem agrediu verbalmente o superintendente de educação da Vigilância Sanitária do Rio

O engenheiro civil de 43 anos, morador de Jacarepaguá, que intimidou e ameaçou o superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária Flávio Graça, durante uma inspeção em um restaurante na Avenida Olegário Maciel, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, na noite do último sábado, deu entrada e recebeu o auxilio emergencial de R$ 600 disponibilizados pelo Governo Federal para pessoas desempregadas e que perderam o emprego por conta da pandemia.

A imprensa teve acesso aos dados do homem junto ao Portal de Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo o documento, o engenheiro recebeu a ajuda da primeira parcela em maio. Até agora, o relatório não constava que o homem havia retirado as outras duas parcelas.

Até o final da manhã desta segunda-feira, o engenheiro tinha redes sociais, mas após a exibição da reportagem no Fantástico, da TV Globo, decidiu apagar seus perfis. Em um deles, se descrevia como “pai, casado, engenheiro, atleta amador, mergulhador, de direita, anti-PT, anti-PSOL e anti PC do B”.

Na descrição do Twitter, ele se apresentava como “conservador”. Na web, o agressor do fiscal da Prefeitura também defendia as atitudes da ativista conservadora Sara Geromini e chegava a retuitar suas postagens. Sua última publicação no Twitter foi comemorando a libertação do blogueiro Oswaldo Eustáquio, alinhado com a direita.

Na manhã dessa segunda-feira, a Taesa, uma das maiores empresas brasileiras de transmissão de energia elétrica do país, demitiu a mulher do engenheiro, que tem 39 anos e é engenheira química, com especialização em administração de empresas.

Em nota, a empresa confirmou a decisão e afirmou que “compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo”.

Durante uma fiscalização por volta de 21h de sábado, dia 4, o casal, que existia em continuar fazendo diversas irregularidades, foi filmado atacando Graça, que é médico-veterinário e conduzia a operação. Na confusão, o fiscal tenta explicar que a aglomeração eleva os riscos de uma contaminação do novo coronavírus em massa.

Pelo decreto da Prefeitura, cada mesa com cadeiras deve ficar com pelo menos dois metros de distância umas das outras em um estabelecimento. Ao informar a determinação, o cliente, alterado, disse:

— Cadê a sua trena? Eu quero saber como você mediu as pessoas.

Por fim, ao chamar o homem de cidadão, a mulher proferiu as seguintes palavras:

— Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você.

O EXTRA localizou o casal. No entanto, ambos disseram que consultarão seus advogados antes de qualquer pronunciamento. | EXTRA

CONQUISTA | Texto cita informações falsas e distorcidas ao orientar automedicação contra a Covid-19

Farmacêutica do HEA: “Cuidado com automedicação para Covid-19”

Um texto que circula nas redes sociais, e que teria sido alterado e disseminado por membros da administração pública municipal (VEJA AQUI), reúne informações falsas e distorcidas ao defender a automedicação contra a Covid-19 por meio de ivermectina, cloroquina, azitromicina, zinco e vitaminas C e D.

Além dessas substâncias não terem eficácia comprovada contra a doença, autoridades sanitárias e especialistas alertam que o uso sem a devida prescrição médica pode causar prejuízos à saúde.

O que checamos:

1. Embora exista de fato, o estudo australiano citado no texto não atestou a eficácia da ivermectina em pacientes com Covid-19, pois não foram realizados testes em humanos, apenas em células in vitro (em laboratório). Hoje, o remédio é indicado apenas para tratar verminoses e piolhos;

2. Vitaminas C e D e zinco não são eficazes para prevenir ou tratar a infecção pelo novo coronavírus. Especialistas concordam que as substâncias podem gerar efeito positivo para a imunidade, mas alertam que isso não é suficiente para impedir o contágio ou curar doença. Na verdade, em alguns casos, o consumo pode causar problemas de saúde;

3. É falso que os estudos que descartaram o potencial da cloroquina contra a Covid-19 foram efetuados apenas com pacientes em estágio avançado da doença. Pesquisas feitas em diferentes momentos da doença não encontraram resultados positivos a partir do uso da droga;

4. A azitromicina tem sido usada em pacientes com Covid-19 que também desenvolvem infecções bacterianas. Estudos que avaliaram o uso da droga com a cloroquina não encontraram diferença significativa no risco de morte. Apesar de ter liberado a prescrição desta combinação, o Ministério da Saúde ressalta a falta de evidências sobre sua eficácia.

A peça de desinformação foi marcada com o selo FALSO na ferramenta de verificação no facebook.

FALSO
Ivermectina 6 mg
Estudos na Austrália detectaram que:
A Ivermectina impede que o vírus adentre ao núcleo celular, através da inibição da substância “Importina”, pela qual todas as substâncias entram no núcleo. Isso impedirá o vírus também de entrar lá, que é onde ele consegue se multiplicar.
É imprescindível que o medicamento seja tomado nas fases iniciais, ou seja na fase 1, fase 2A e 2B. Não vai adiantar tomar na fase 3, que é naquela em que a pessoa já tem falta de ar e precisa do respirador.
Não tem contra indicações, a não ser: Para criança menores que 5 anos, mulheres grávidas e amamentando. Os idosos podem usar sem problemas.
Não é verdade que ivermectina, medicamento indicado contra infestações por parasitas, seja recomendada para tratar a Covid-19 na fase inicial, conforme afirma um texto que circula nas redes sociais. De fato, no dia 3 de abril, foi publicado um estudo na Austrália sobre o uso da substância para tratar a enfermidade, mas os experimentos iniciais foram feitos apenas em células in vitro (em laboratório), não em humanos.
O estudo liderado pelo instituto de biomedicina da Universidade de Monash verificou que, em até 48 horas, as células que receberam ivermectina tiveram uma redução de 99,8% do RNA viral, material genético responsável pela replicação do vírus. A hipótese dos pesquisadores é que houve uma inibição da importação de proteínas virais e, assim, foi possível reduzir o material genético do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
A pesquisa também cita a possibilidade de a ivermectina ser aplicada no início da infecção para limitar a carga viral e evitar a progressão da Covid-19 para o estágio avançado. Entretanto, os pesquisadores ressaltam que, embora demonstre ser eficaz no ambiente de laboratório, a falta de testes e ensaios clínicos não permite afirmar que a droga apresenta os mesmos resultados positivos em humanos.
Em maio, a pesquisa passou para a fase pré-clínica, que vai analisar a dosagem exata e segura. “Se esses ensaios forem bem-sucedidos, eles passarão para ensaios clínicos em humanos, mas ainda não estamos nesse estágio”, respondeu a universidade, por e-mail.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), estudos sobre a ivermectina apresentam evidências insuficientes para concluir se ela traz benefício ou malefício para vítimas de Covid-19. Além disso, a entidade alerta que os resultados laboratoriais até agora mostraram que, para reduzir eficazmente a carga viral em células in vitro, a dosagem do medicamento foi muito maior à recomendada hoje para o tratamento de doenças parasitárias em humanos. A organização excluiu o medicamento da sua relação de estudos co-patrocinados para tratamentos de Covid-19, o “Solidarity Trial” (Estudo de Solidariedade), apesar de a substância integrar ensaios clínicos randomizados de outras instituições.
A ivermectina também não faz parte da relação do Ministério da Saúde de substâncias permitidas para uso em pacientes com Covid-19. No Brasil, a droga é liberada para humanos e animais para tratar verminoses e infestação de ácaros e insetos, como o piolho, e exige receita médica. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a versão veterinária pode ser nociva se consumida por humanos por ter uma maior concentração da substância.
Tampouco é verdade que não há contraindicações do remédio, exceto para grávidas e crianças com menos de cinco anos de idade, como afirma o texto checado. A ivermectina também não é indicada para pacientes com meningite ou outras doenças que atingem o sistema nervoso. No caso de gestantes, a recomendação depende do médico.
Aos Fatos já checou outras peças de desinformação que indicavam a ivermectina contra a Covid-19 (veja aqui e aqui).

FALSO
Vitamina D – que estimula o sistema imunológico, despertando duas substâncias. A Catalecidina que chama as células de defesa para o vírus, e a Beta Defensina que ataca diretamente o vírus. Também aumenta a concentração de anticorpos no corpo.
Zinco – encontrado na castanha de caju, na ostra e em suplementos feitos em farmácia de manipulação. Dificulta a reprodução do vírus.
Vitamina C – 2g por dia para aumentar as defesas.
Não há evidências científicas de que doses de vitamina C, vitamina D e zinco possam prevenir ou tratar infecções pelo novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, pesquisas e especialistas ouvidos por Aos Fatos.
Em maio, o Ministério da Saúde publicou uma revisão de estudos sobre o uso da vitamina D para prevenir ou tratar a Covid-19 em que a conclusão aponta para a falta de evidências que comprovem a eficácia da substância.
De acordo com o virologista Flávio da Fonseca, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), vitaminas e minerais são componentes importantes para o sistema imunológico, mas não possuem uma ação direta contra o Sars-CoV-2.
“Se você estiver com bons níveis de vitamina D, de zinco, o seu sistema imunológico é naturalmente mais fortalecido e mais capaz de combater qualquer infecção. Seja uma gripe, um resfriado, uma micose ou Covid-19”, explica.
Entretanto, ele alerta que isso não quer dizer que pessoas saudáveis não teriam risco de serem contaminadas. Além disso, o uso de suplementos polivitamínicos não é necessário para equilibrar as substâncias no organismo, basta manter uma alimentação balanceada.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a vitamina D é importante para a regulação do cálcio no organismo, mas o uso em exagero pode causar toxicidade e hipercalcemia (excesso de cálcio que pode gerar perda da função renal e calculose renal). Conclusão similar teve um estudo publicado na publicação científica The Bmj.
Zinco. O mesmo ocorre com o zinco, que além de agir no sistema imunológico, também integra moléculas da musculatura e do sistema cardiovascular. O mineral não tem o papel de dificultar a reprodução de vírus, como afirma o texto. Inclusive, o consumo exagerado pode aumentar o risco de deficiência de cobre.
Vitamina C. A substância desempenha ação antioxidante, que combate radicais livres – moléculas que podem danificar células sadias. No entanto, o consumo regular não basta para conter infecções, seja um resfriado comum ou a Covid-19. A suplementação também não deve ser feita sem a recomendação de um profissional da saúde que identifique eventuais deficiências diagnosticadas por exame.
Apesar da baixa toxicidade mesmo em altas doses, a substância tomada em exagero pode ter efeitos colaterais como, por exemplo, diarreia, náusea e cólicas abdominais caso não seja absorvida pelo trato gastrointestinal.
Aos Fatos já checou outras peças de desinformação que recomendavam a vitamina C para prevenir contra a Covid-19 como, por exemplo, pelo consumo de água quente com limão e de chá de erva-doce.

FALSO
E a já conhecida Cloroquina? Os estudos que apontaram sua ineficácia foram feitos com pacientes na fase 3 da doença. Só que é a fase em que não adianta mais usar a Cloroquina. Porém, se for usada nas fases iniciais da doença, somente aí é que esse medicamento produzirá êxito.
Não há qualquer comprovação da eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina para tratar ou prevenir Covid-19. Os medicamentos, inclusive, não fazem mais parte do grupo de estudos da OMS desde o dia 17 de junho. No mesmo mês, a FDA (Food and Drug Administration, agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos) revogou a autorização para o uso emergencial das drogas para tratar a infecção.
Também é enganosa a informação de que os estudos disponíveis hoje foram feitos somente na fase mais grave da doença. Exemplo disso é um estudo francês publicado em maio, ainda em formato preprint (não revisado por pares), que avaliou o potencial da hidroxicloroquina em células in vitro e macacos infectados por Sars-CoV-2 em diferentes fases da doença. Os testes, que consideraram a hidroxicloroquina sozinha e associada ao antibiótico azitromicina, não encontraram efeitos significativos nos níveis da carga viral em nenhum estágio da infecção.
Em um parecer científico publicado no mês de maio, a Sociedade Brasileira de Imunologia cita um estudo randomizado que avaliou 150 pacientes com Covid-19 moderada e que também não encontrou efeitos benéficos propiciados pela hidroxicloroquina.
“Não houve diferença quanto à evolução dos pacientes que usaram ou não esse fármaco, mas vários efeitos adversos relacionados ao uso de hidroxicloroquina foram relatados nos pacientes em uso desse medicamento”, destaca um trecho do documento.

FALSO
Antibiótico para combater a replicação do Vírus – Azitromicina
Por fim, antibióticos, caso da azitromicina, são medicamentos eficazes contra infecções por bactérias, não vírus. O infectologista Gerson Salvador explica que a azitromicina pode ser prescrita quando há uma infecção bacteriana associada à Covid-19: “nos casos graves de Covid-19, eventualmente, pode ter uma pneumonia bacteriana, além da pneumonia viral. A partir da avaliação clínica e radiológica pode-se prescrever a azitromicina e até outros antibióticos para tratar a pneumonia bacteriana”.
A azitromicina associada ao difosfato de cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina faz parte do protocolo recomendado hoje pelo Ministério da Saúde para uso precoce, apesar de os resultados das pesquisas ainda serem preliminares e não apontarem para a eficácia das drogas. Os próprios boletins diários de evidências científicas publicados pela pasta alertam para a falta de evidências que comprovem a eficácia desta combinação contra a Covid-19.
A pneumologista e professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Ilma Paschoal afirma que são necessários estudos mais completos até que se possa atestar se é eficaz esta combinação contra a Covid-19. Ela ressalta ainda que é normal, em situações graves de doenças infecciosas, fazer uma “varredura” das drogas existentes para se descobrir algum efeito contra a infecção.
“Esse processo, se mostrar resultados, é bastante interessante pois as drogas já estão em uso e o seu perfil de segurança já é conhecido – efeitos colaterais, ou seja, a relação custo e benefício”, explica. O processo é denominado em inglês repurposing ou redirecionamento da droga.
Referências:
1. Aos Fatos (Fontes 1234 e 5)
2. Revista Elsevier
3. Universidade de Monash (Fontes 1 e 2)
4. OMS (Fontes 1 e 2)
5. Ministério da Saúde (Fontes 1234 e 5)
6. Anvisa
7. Consulta remédios
8. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia
9. Fiocruz (Fontes 1 e 2)
10. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
11. The Bmj (Fontes 1 e 2)
12. Associação Brasileira de Nutrologia
13. Cochrane
14. National Institutes of Health
15. The New England Journal of Medicine
16. Research Square
17. Sociedade Brasileira de Imunologia
18. Correio do Povo
19. UOL (Fontes 1 e 2)
20. G1
21. Deutsche Welle

CONQUISTA (VÍDEO) | Guincho tomba e mata ocupante de veículo que estava sendo rebocado

SUDOESTE DIGITAL – Um acidente tipo capotamento, às 01h30 do dia de hoje(07), envolvendo um caminhão tipo guincho e um automóvel, matou uma pessoa.

A vítima ainda não fo identificada. O acidente ocorreu no Km 834 da BR 116, proximo ao Posto de Combustível Sao Marcos.

A vítima fatal se encontrava dentro do automóvel que estava sendo guinchado. Além dela, um homem sem identificaçao, houve outra vítima que sofreu lesão leve. Foi o condutor do guincho. A causa foi perda da direçao do veículo. | com informações da PRF.

BOLETIM | Recém-nascido é o 21º óbito por Covid-19 em Vitória da Conquista

Nesta segunda-feira (6), a Secretaria Municipal de Saúde divulgou a confirmação do 21º óbito de um recém-nascido prematuro com 12 dias de vida e que havia testado positivo para Covid-19.

A mãe, que possuía quadro de insuficiência cardíaca e hipertensão, foi o 19º óbito ocorrido no município, no dia 30 de junho, por complicações no quadro de saúde após uma cesárea de urgência. O recém-nascido veio a óbito na última quarta-feira, 1º de julho, em Salvador, onde estava internado.
Em pouco mais de quatro meses de notificações, 934 pessoas se contaminaram com o Novo Coronavírus em Vitória da Conquista. Hoje, a Secretaria Municipal de Saúde divulgou que mais 108 pacientes, que testaram positivo e estavam sob monitoramento, recuperaram-se da infecção, elevando para 710 recuperados. Outros 203 estão em recuperação, ainda com possibilidade de transmissão (12 internados e 191 em tratamento domiciliar).
Foram descartados 4.963 casos de pacientes notificados com Síndrome Gripal/suspeita de Covid-19 (1.605 por exame RT-PCR  e 3.358 por Teste Rápido) e 3.821 casos aguardam classificação final no e-Sus Notifica. Destes, 3.735 estão aguardando coleta para exame laboratorial ou possuem critérios* para realização do Teste Rápido e 86 aguardam resultado laboratorial de exame RT-PCR.
Quanto ao estado de saúde destes pacientes que estão em investigação, 3.146 pessoas já se recuperaram da Síndrome Gripal e 663 estão apresentando sintomas leves de Síndrome Gripal e seguem em tratamento domiciliar. Outros 10 pacientes estão internados aguardando investigação laboratorial, dois foram a óbito e a Secretaria aguarda o resultado da investigação laboratorial.
Ocupação dos leitos – Atualmente, a rede SUS do município dispõe de 86 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19, sendo 46 enfermarias e 40 leitos de UTI. Neste momento, os leitos são ocupados por 46 pacientes de Vitória da Conquista e outros 17 municípios: Livramento de Nossa Senhora, Jaguaquara, Nova Canaã, Iguaí, Itapetinga, Ilhéus, Planalto, Itapebí, Barra do Choça, Guanambi, Malhada de Pedras, Valença, Caravelas, Jequié, Planalto, Ibicuí e Anagé.
O Governo Municipal manifesta o seu mais profundo pesar pelo falecimento do recém-nascido e da mãe, e se solidariza com os familiares neste momento de dor. Também reforça sobre a necessidade de que a população adote as medidas rígidas de segurança para evitar a contaminação. Caso precise sair de casa, a máscara é um item obrigatório.
*Critérios estabelecidos pela Nota Técnica COE Saúde Nº 54 de 8 de abril de 2020 (atualizada em 04 de junho de 2020), da Secretaria de Saúde do Estado.
Call Center – A Secretaria Municipal de Saúde disponibiliza um Call Center para tirar dúvidas da população sobre a Covid-19 e atender pessoas que apresentem sintomas suspeitos.
  • Telefones fixos: (77) 3429-7451/3429-7434/3429-7436
  • Celulares: (77) 98834-9988/98834-9900/98834-9977/98834-9911

CONQUISTA | Prefeitura diz que não divulgou protocolo de tratamento para a Covid-19

Uma informação sobre um tratamento precoce da Covid-19, supostamente divulgado pela Prefeitura de Conquista e disseminado por defensores da atual administração municipal em grupos de whatsapp, foi desmentida pela Secretaria de Comunicação (Secom), que diz desconhecer a autoria do card, porém insinua sobre a fonte.

É importante ainda reforçar que nenhum servidor público tem autorização para utilizar o logotipo do Governo Municipal em materiais de divulgação sem a devida autorização da Secretaria de Comunicação“, cita a nota oficial da Secom.

O autor ou autores da informação tentaram buscar dividendos políticos a favor de Herzem Gusmão (MDB), que se deslocou a Brasília para tentar uma audiência no Ministério da Saúde, mas a intenção causou estragos na administração, envolta em meio ao avanço da Covid-19, com 20 mortes registradas no município.

Herzem disse em recente entrevista que não descartava a possibilidade de solicitar que o Governo Federal envie Cloroquina para o município mesmo inúmeras entidades de saúde, entre elas a OMS, tendo afirmado que o medicamento não é eficaz no combate ao Coronavírus.

A Secom se manifestou em nota. Leia abaixo.

A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista esclarece que não é a responsável pela divulgação de um card com suposto tratamento precoce da Covid-19 e desconhece sua autoria.


A Secretaria Municipal de Saúde tem agido com total transparência em relação às medidas de prevenção, controle e combate à pandemia do novo coronavírus no município e todas as informações são disponibilizadas no site criado para divulgação exclusiva das ações da Prefeitura: www.pmvc.ba.gov.br/coronavirus


É importante ainda reforçar que nenhum servidor público tem autorização para utilizar o logotipo do Governo Municipal em materiais de divulgação sem a devida autorização da Secretaria de Comunicação.

DEU RUIM | Mulher que atacou verbalmente fiscal da Vigilância Sanitária é demitida

'Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você', diz mulher a fiscal da Vigilância Sanitária

A mulher que foi gravada atacando verbalmente o superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária do Rio, Flávio Graça, foi demitida. Ela é engenheira química, com especialização em administração de empresas, e tem 39 anos.

Em nota, a empresa de transmissão de energia Taesa, onde ela trabalhava, confirmou a decisão e afirmou que “compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo”.

O episódio que gerou bastante repercussão, principalmente nas redes sociais, foi exibido neste domingo no programa “Fantástico”, da TV Globo. Durante uma fiscalização em um bar por volta de 21h de sábado, dia 4, um casal foi filmado atacando Graça, que é médico-veterinário e conduzia a operação. Ambos excluíram perfis que mantinha em redes sociais.

— Você não vai falar com o seu chefe, não? — perguntou o homem a Graça, dando a entender que ele pagava o salário do superintendente.

Na mesma sequência, a mulher interrompe a conversa e afirma:

— A gente paga você, filho.

No momento da confusão, Flávio tenta explicar ao casal que existiam diversas irregularidades no espaço e que os frequentadores não poderiam ficar aglomerados para evitar uma contaminação em massa. Pelo decreto da Prefeitura, cada mesa com as cadeiras deve ficar com pelo menos dois metros de distância umas das outras. Ao informar a determinação, o cliente, alterado, disse:

— Cadê a sua trena? Eu quero saber como você mediu as pessoas.

Por fim, ao chamar o homem de cidadão, o ataque por parte da mulher:

— Cidadão, não. Engenheiro civil formado e melhor que você.

O espaço onde o casal estava foi multado, e o dono teve que fechar o bar. Após a veiculação da reportagem, Flávio — que é mestre e doutor pela Universidade Federal Rural do Rio (UFRRJ) — conversou com o EXTRA e lamentou a atitude da dupla.

Ainda segundo o superintendente, outro homem, que num primeiro momento se apresentou com advogado do estabelecimento, quis interromper a inspeção. Não conseguiu. Logo depois, o advogado teria ido aos policiais militares que acompanhavam a ação e teria dito que era ele delegado e que a fiscalização tinha que ser suspensa. No entanto, a ação seguiu.

— Naquele dia, nós encontramos uma grande aglomeração no estabelecimento. Eu sempre registro a ação com um celular, para dar legitimidade. Quando eu passei a gravar, as pessoas começaram a se levantar. Não só aquela moça, mas outro rapaz. Eles vieram e disseram que eu não tinha direito de gravá-los e pediram direito à imagem. Logo em seguida, falaram que iriam anotar o meu nome — afirma Flávio.

Leia a nota da Taesa na íntegra:

A Taesa é uma companhia comprometida com a segurança e a saúde não apenas de seus empregados, mas também com o bem-estar de toda a sociedade. Desde o início da pandemia da Covid-19, a Taesa implementou inúmeras iniciativas para proteger a saúde de seus profissionais e seus familiares, como o home-office para 100% do seu quadro administrativo, e a adoção de diversas outras medidas de proteção para as equipes que operam em campo.


A companhia não compactua com qualquer comportamento que coloque em risco a saúde de outras pessoas ou com atitudes que desrespeitem o trabalho e a dignidade de profissionais que atuam na prevenção e no controle da pandemia.


A Taesa tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo.


A Taesa ressalta que segue respeitando o isolamento e as mais rigorosas regras de prevenção ao coronavírus e que a empregada em questão desrespeitou a política vigente na empresa. Diante dos fatos expostos, a Taesa decidiu por sua imediata demissão.

BAHIA | Sete PMs suspeitos de sequestros e roubos são alvos de operação; um vigilante foi preso em Igaporã

Sete PMs suspeitos de sequestros e roubos são alvos de operação ...

Sete policiais militares (seis homens e uma mulher), das patentes de subtenente e soldado, investigados por extorsão mediante sequestro e roubo são alvos de uma operação, nesta segunda-feira (6). O grupo é lotado na 32ª Companhia Independente da PM (CIPM/Pojuca).

A Força Tarefa da Secretaria da Segurança Pública, que investiga grupos de extermínio, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão nos municípios de Pojuca, Alagoinhas, Capim Grosso, Igaporã e Feira de Santana.

Cerca de 140 policiais militares e civis cumpriram as ordens judiciais expedidas pela Auditoria Militar de Salvador e pela comarca de Igaporã. Três PMs presos foram apresentados no Batalhão de Choque (BPChq) da PM, em Lauro de Freitas. No local, uma Base Móvel do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizou exames de corpo de delito nos capturados.

Os militares cumprirão as prisões temporárias de 30 dias no BPChq. Outros quatro soldados seguem sendo procurados pelas equipes. Além dos agentes públicos, um homem que atua como vigilante também foi alvo da operação. Ele foi capturado em Igaporã e apresentado na Delegacia Territorial (DT) de Guanambi.

Histórico

O grupo passou a ser investigado depois de um roubo que aconteceu na cidade de Igaporã, no dia 9 de junho deste ano. Um imóvel foi invadido por homens fardados que diziam cumprir mandado judicial.

Após subtraírem 5 mil reais, celulares e joias, os criminosos saíram e deixaram cair uma pistola calibre 40, pertencente a um soldado da 32a CIPM (Pojuca). No mesmo dia o militar foi preso.

Diante do caso, as Corregedorias Geral e da PM aprofundaram as investigações e descobriram indícios de participações de outros militares. Informações preliminares apontam que o grupo, em alguns casos, usava fardas rajadas (conhecida popularmente como Caatinga) e invadia locais usados por traficantes para sequestrar criminosos ou parentes.

Além dos delitos de extorsão mediante sequestro, associação criminosa e roubo, os policiais são investigados também por abuso sexual. Uma das vítimas, presa pelos investigados, além de ter o celular subtraído, alegou ter sido abusada.

A Força Tarefa da SSP tem 30 dias para concluir a investigação, que é o prazo das prisões temporárias, que pode ser prorrogado por igual período. | Fonte: Alberto Maraux – Ascom/SSP 

SUA SAÚDE | Síndrome do pânico – O que é e como tratar

A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade no qual ocorrem crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente.

Quem sofre de Síndrome do Pânico tem crises de medo agudo de modo recorrente e inesperado. Além disso, as crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, seja dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque no coração, por exemplo.

Fatores de risco da Síndrome do Pânico

As crises de síndrome do pânico geralmente começam entre a fase final da adolescência e o início da idade adulta. Apesar disso, podem ocorrer depois dos 30 anos e durante a infância, embora no último caso ela possa ser diagnosticada só depois que as crianças já estejam mais velhas.

A síndrome do pânico costuma afetar mais mulheres do que homens e pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como:

  • Situações de estresse extremo
  • Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima
  • Mudanças radicais ocorridas na vida
  • Histórico de abuso sexual durante a infância
  • Ter passado por alguma experiência traumática, como um acidente

Como identificar os sintomas

Ataques de pânico característicos da síndrome geralmente acontecem de repente e sem aviso prévio, em qualquer período do dia e também em qualquer situação, como enquanto a pessoa está dirigindo, fazendo compras no shopping, em meio a uma reunião de trabalho ou até mesmo dormindo.

O pico das crises de pânico geralmente dura cerca de 10 a 20 minutos, mas pode variar dependendo da pessoa e da intensidade do ataque. Além disso, alguns sintomas podem continuar por uma hora ou mais. É bom ficar atento, pois muitas vezes um ataque de pânico pode ser confundido com um ataque cardíaco.

As crises de pânico geralmente manifestam os seguintes sintomas:

  • Sensação de perigo
  • Medo da morte ou de uma tragédia iminente
  • Sensação de estar fora da realidade
  • Dormência e formigamento nas mãos, nos pés ou no rosto
  • Palpitações, ritmo cardíaco acelerado e taquicardia
  • Sudorese
  • Tremores
  • Dificuldade para respirar, falta de ar e sufocamento
  • Calafrios
  • Ondas de calor
  • Náusea
  • Dores abdominais
  • Dores no peito e desconforto
  • Tontura
  • Desmaio
  • Sensação de estar com a garganta fechando
  • Dificuldade para engolir

Como tratar a Síndrome do Pânico


Se você teve qualquer sintoma típico de crises de pânico, procure ajuda médica o quanto antes. Os ataques são difíceis de controlar por conta própria e podem piorar se não houver acompanhamento médico e tratamento adequados.

Para realizar o diagnóstico, o médico poderá pedir vários exames e testes. Para começar, o especialista realizará um exame físico no paciente. Em seguida, pedirá exames de sangue, a fim de checar o funcionamento da tireoide, e um eletrocardiograma, para verificar como está o coração.

Além da avaliação física, uma avaliação psiquiátrica também é necessária para que o diagnóstico seja finalizado. Durante a conversa, o profissional falará a respeito dos sintomas, situações que podem ter desencadeado momentos de estresse intenso, medos e preocupações, problemas de relacionamento e outras questões que possam estar prejudicando o paciente.

EMDR* eficaz contra síndrome


O principal objetivo do tratamento da síndrome do pânico é reduzir o número de crises, assim como sua intensidade. As duas principais formas de tratamento para esse transtorno é por meio de psicoterapia e medicamentos. Ambos têm se mostrado bastante eficientes.

Dependendo da gravidade, preferência e do histórico do paciente, o profissional poderá optar por um deles ou até mesmo por ambos, já que a combinação dos dois tipos de tratamento tem se mostrado ainda mais eficaz do que um ou outro isoladamente.

A psicoterapia é geralmente a primeira opção para o tratamento de síndrome do pânico. O EMDR traz muitos benefícios para doenças e perturbações orgânicas provocadas por influência dos nossos próprios medos e anseios.

A técnica pode promover respostas mais rápidas e de forma mais protegida do que as abordagens tradicionais. O paciente não precisa falar sobre tudo o que lhe aconteceu, já que este método não cura pela fala, mas pelo reprocessamento, que é feito em nível cerebral.

* Trata-se de uma técnica de psicoterapia relativamente nova projetada pelos psicólogos para reduzir traumas, ansiedade, sintomas depressivos ou para melhorar o funcionamento global de saúde mental. O EMDR tem mostrado extremamente eficiente no tratamento de inúmeros problemas psicológicos e emocionais, especialmente relacionados a eventos traumáticos. Promove a ativação de mecanismos de cura do cérebro através da estimulação sensorial bilateral (ocular, auditiva e/ou tátil). Este tratamento só poderá ser aplicado por um psicoterapeuta certificado em EMDR. | Autora: Celina Sobreira.

*Texto publicado  com a autorização da administração do site.

BAHIA | Transporte intermunicipal estão suspensos até 12 de julho

Rodoviaria de Vitoria da conquista bahia - YouTube

Estão suspensas em todo território baiano até o dia 12 de julho as aulas nas redes pública e privada e as atividades que envolvem aglomeração de pessoas, como eventos desportivos, religiosos, shows, feiras, apresentações circenses, eventos científicos, passeatas, aulas em academias de dança e ginástica, além da abertura e do funcionamento de zoológicos, museus, teatros, dentre outros.

A decisão foi tomada pelo governador Rui Costa na última sexta-feira (3) e publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do sábado, dia 4 de julho.

Todas essas restrições estão estabelecidas no decreto n° 19.586, que tinha validade até esta segunda-feira, dia 6 de julho. A prorrogação do decreto também inclui a suspensão do transporte intermunicipal em diversas cidades baianas.

Atualmente, a medida está válida em 356 municípios, onde há registros de pacientes ativos com a Covid-19. Todas as restrições estabelecidas pelo Governo do Estado têm como objetivo conter o avanço da disseminação do novo coronavírus na Bahia.

ITAPETINGA | Defensoria move ação para obrigar prefeitura a acolher moradores de rua

A Defensoria Pública da Bahia ingressou com uma ação civil pública contra o Município de Itapetinga para que promova imediatamente o acolhimento provisório da população em situação de rua, diante da pandemia do coronavírus.

Anteriormente, a Defensoria buscou resolver a situação sem precisar acionar a Justiça. Ao menos 17 pessoas estão em situação de rua na cidade. 

Itapetinga: Defensoria move ação para obrigar prefeitura a acolher moradores de rua

Embora em meados de abril a Secretaria de Desenvolvimento Social tenha indicado que realizaria o acolhimento em escola municipal, enviando fotografias e apontando que o lugar estaria sendo preparado para receber o público, logo em seguida, alegando não ter condições de oferecer segurança, a implementação do abrigo provisório foi descartada.

Ainda em abril, a Defensoria Pública se reuniu com representante da Secretaria, do Creas e o procurador geral da cidade para resolver a questão.

Na ocasião, o município alegou a impossibilidade financeira para tratar da questão e não se demonstrou interessado em perseguir soluções. Desde então, mais nenhuma informação foi prestada pela administração municipal e nenhuma medida foi efetivamente aplicada.

Na ação, a Defensoria recorda que ainda no começo de abril o município teve seu estado de calamidade pública aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e pode descumprir as metas fiscais prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal.

Isto lhe possibilita adquirir empréstimos de forma compulsória com a união, prorrogar e parcelar suas dívidas e contratar obras e serviços sem licitação, entre outras prerrogativas. A Defensoria também lembra que o município recebeu socorro emergencial pelo Congresso Nacional para conter a pandemia.

Nesse sentido, a Defensoria pede a implementação de uma série de medidas para lidar com a situação, especialmente aquelas que assegurem o abrigamento emergencial em condições sanitárias adequadas ao enfrentamento do coronavírus.

Além disso, pede que seja mantido em funcionamento todos os equipamentos e serviços que atendem esta população, assim como se disponibilize materiais de proteção e higiene, como máscaras e álcool em gel, para a mesma.

Outro pedido é para disponibilizar espaços específicos para os moradores de rua quem se enquadra em grupo de risco da Covid-19. Também requer o fornecimento de alimentação nestes espaços e a realização periódica de testes para diagnóstico da doença.

A Defensoria assevera, entretanto, que não seja realizada nenhuma internação compulsória de pessoas em situação de rua. Além disso, pede que sejam suspensas, imediatamente, quaisquer ações de confisco de pertences desta população. A ação é assinada pelo defensor Gustavo Linhares Rodrigues. | Imagem (1) Gasinho Dias/G4TV; imagem (2) divulgação.