DIREITOS HUMANOS | MP desenvolve ação em Itapetinga para fortalecer autoestima das mulheres e facilitar acesso a serviços de saúde e orientação jurídica


O Ministério Público estadual, por meio da Promotoria de Justiça de Itapetinga, promoveu uma ação na comarca para fortalecer a autoestima das mulheres, incentivar a autonomia e facilitar o acesso a serviços de saúde e orientação jurídica. De inciativa da promotora de Justiça Solange Anatólio, a ação intitulada ‘Tudo por Elas’, já teve duas edições, sendo que o último evento ocorreu no dia 15 de março, na Câmara de Vereadores de Itapetinga.

O encontro, que foi realizado em parceria com a Câmara de Vereadores e o Município de Itapetinga, ofereceu uma série de serviços relacionados à assistência social, psicólogos, cadastramento e recadastramento do programa Bolsa Família, além de serviços de saúde e orientação jurídica oferecidos pelo MP, Defensoria Pública e Delegacia da Mulher (Deam).

“O objetivo é promover um aumento da autoestima e principalmente garantir direitos, muitas vezes suprimidos das mulheres”, destacou a promotora de Justiça. Nessa última edição estiveram presentes cerca de 70 mulheres.

A programação contou ainda com a ‘sala do empreendedor’ e o ‘espaço colaborar’, projetos desenvolvidos pelo Município com o intuito de auxiliar as empreendedoras na formalização e estruturação dos seus negócios. Também foram distribuídos mais de 200 kits de higiene e produtos de limpeza para as mulheres, além de cerca de 200 kits de higiene para adolescentes que participaram do encontro.

“Idealizei esse projeto no final do ano passado. Convidamos diversos órgãos que atuam na proteção das mulheres para integrar o projeto como a Defensoria Pública, a Deam, além de psicólogos e assistentes sociais do Municipio”, destacou a promotora de Justiça Solange Anatólio.

A inciativa contempla ainda serviços de vacinação, atendimento médico e de profissional de enfermagem e postos de atendimento da Polícia Militar e do Poder Judiciário, onde poderão ser agilizados processos paralisados e sentenciadas medidas protetivas que tenham sido pleiteadas junto à Deam nos dias dos eventos. A promotora de Justiça ressaltou que, durante a primeira edição, a Deam registrou mais ocorrências no dia do evento, atuando de forma itinerante, do que na própria sede da delegacia, “o que nos fez acreditar que as mulheres se encorajaram estando em um local ‘neutro’ e junto a outras tantas mulheres”, ressaltou.


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