Durante a sessão ordinária realizada na Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), na manhã desta quarta-feira, 27, a vereadora Márcia Viviane (PT) iniciou seu pronunciamento se solidarizando com a presidente do SIMMP, professora Greissy Reis, após ataques machistas que ela sofreu durante campanha salarial dos professores.
A vereadora criticou a prefeita Sheila Lemos (UB) após viralizar vídeo em que a gestora aparece comentando o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento de Vitória da Conquista. “É inacreditável ver um vídeo da prefeita Sheila Lemos, destilando tanto ódio contra a UPA de Conquista, em um momento de crise sanitária como esse que estamos vivendo. Vitória da Conquista lidera o ranking no número de casos de dengue em toda Bahia”, lamentou.
Márcia Viviane informou que Conquista tem o dobro do número de casos de dengue registrados em Salvador e cinco vezes mais que o número de casos registrados em Feira de Santana. “Não cola dizer que o Governo do Estado não tem feito a sua parte”, afirmou a edil. Ela ainda apresentou números de atendimentos realizados na UPA de Conquista, notificados de janeiro a março desse ano.
“Dos 7.655 atendimentos realizados na UPA em janeiro, 7.342 foram de conquistenses, ou seja, 95,91% do atendimento realizado foi para atender os conquistenses”, declarou. A vereadora informou ainda que em fevereiro, dos 8.652 atendimentos realizados na UPA, 8.361 foram de conquistenses, equivalente a 96,65% do atendimento realizado na unidade de saúde.
Segundo a vereadora, esse percentual chegou a 97% no mês de março. “Dos 6.100 atendimentos realizados nesse mês, 5.922 foram de conquistenses. Portanto, não há o que dizer contra os números. Bater na maior porta de urgência e emergência do município é um absurdo”, argumentou a edil.
A vereadora informou que a UPA de Conquista recebeu 20 novas cadeiras na sala de hidratação e que já está em funcionamento desde a semana passada. “A prefeita deveria pegar o plano de contingência do município e conversar diretamente com o governador Jerônimo, mostrando o que podemos e o que não podemos fazer. Não politizar esse caos sanitário que Conquista Vive”, pontuou.
