![Foram realizadas 18.664 perÃcias durante a revisão realizada desde 2016 - Foto: Joá Souza | Ag. A Tarde](http://fw.atarde.com.br/2017/08/750_aposentadoria-inss-brasil-bahia_20184171258407.jpg)
Pente-fino no INSS cancela 12.537 benefícios de auxílio-doença e invalidez na BA
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Imagem: MPT/divulgação |
Ambos foram alcançados pela fiscalização em 2016. Na Fazenda Rancho Fundo, de Haroldo Gusmão, foram encontrados cinco trabalhadores em regime de trabalho análogo à escravidão. Já na Fazenda Marília, povoado da Matinha, em Inhobim, uma pessoa estava sujeita a tais condições, segundo os fiscais.
Em todo o país, 166 empregadores estão na lista. Conforme o Ministério do Trabalho, eles foram responsáveis por colocar 269 pessoas em condições degradantes de trabalho.
A publicação da lista aconteceu após decisão judicial da 11ª Vara do Trabalho de Brasília, em ação do Ministério Público do Trabalho. A União tinha até o dia 27 deste mês para publicar a lista atualizada — o descumprimento implicaria multa diária de R$ 10 mil.
A decisão ainda diz que a lista tem que ser atualizada e publicada periodicamente, no máximo, a cada seis meses. O Cadastro de Empregadores na lista ficou sem atualização entre o período de dezembro de 2014 e março de 2017, após uma empresa questionar a legalidade da lista no Supremo Tribunal Federal (STF).
As empresas integrantes da lista ficam proibidas de contratar com o governo federal e de receber empréstimos de bancos públicos.
Dos novos nomes incluídos na lista, apenas um representa uma empresa, autuada em Feira de Santana, com 24 trabalhadores. Os outros quatro são pessoas físicas e proprietários de fazenda.
O coordenador regional de combate ao trabalho escravo do Ministério Público do Trabalho, o procurador Ilan Fonseca, destaca que o avanço nas ações de combate ao trabalho análogo à escravidão é fruto da articulação entre diversos órgãos, por meio da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae).
A Coetrae reúne, além do MPT, órgãos como Ministério Público, Superintendência Regional do Trabalho, Polícia Rodoviária Federal e Governo do Estado, entre outros. “A Lista Suja permite que toda a sociedade saiba que corporações ou marcas praticam este tipo de crime. As operações na Bahia têm tido regularidade. A inclusão de cinco nomes de empregadores da Bahia é um reflexo importante dessa articulação entre os órgão”, destacou. (Com informações do MPT)
O Cartório do 2º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas da cidade de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, começou a orientar, nesta segunda-feira (16), a população que deveria ser atendida pelo Cartório do 1º Ofício.
O serviço passou a ser oferecido no 2º Ofício porque o chefe do 1º foi preso durante a operação Factum da Polícia Federal. Antônio Carlos de Jesus Bramont foi flagrado em um vídeo recebendo uma “taxa de agilização”, de possíveis despachantes e de corretores de imóveis, para a realização de serviços. A ação da PF ocorreu no dia 3 de abril.
O Cartório do 1º Ofício foi fechado após a prisão. A regularização do atendimento deve ser feita em um prazo de até 60 dias – tempo que, segundo o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), é necessário para o levantamento de documentos do cartório. O levantamento é realizado pelo juiz corregedor Moacir Reis Fernandes Filho, responsável pelo Cartório do 2º Ofício.
Até a conclusão do serviço, a população pode buscar orientação no 2º Ofício. No entanto, não será possível emissão de nenhum documento referente ao Cartório do 1º Ofício.
Nesta segunda, o Cartório do 2º Ofício registrou fila para atendimento. Moradores da cidade buscaram o local antes mesmo do início do funcionamento, que ocorre às 8h. Entre eles, estava o empresário José Ronaldo, que chegou ao local por volta das 6h.
Ele contou que aguarda há mais de um ano pela emissão de uma certidão que deveria ter sido liberada pelo 1º Ofício. De acordo com o empresário, ele chegou a pagar o Documento de Arrecadação Judicial e Extrajudicial (DAJE), necessário para o atendimento, por 3 vezes, mas não conseguia atendimento.
“Tudo que indica é que precisaria de um dinheiro adicional, a mais, para poder sair a emissão desse documento. Como me recusei, o que aconteceu foi a demora do documento, infelizmente”, relatou o empresário.
O agropecuarista Manoel Inácio Oliveira, que também busca a emissão de uma certidão, disse que passa por uma situação semelhante à do empresário. “Chegava lá [no Cartório do 1º Ofício], não tinha atendimento. E quando partia para ter um atendimento, tudo dependia de propina. Ao ponto de pegar um despachante pra poder ajeitar, providenciar e tudo mais”, disse.
Operação
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Médica Jaqueline Colodetti desapareceu nesta terça-feira, 3 de abril, na BR-262 (Foto: Reprodução/Facebook) |
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Vereador Professor Cori |
Primeiro a destacar a reportagem, o vereador Professor Cori afirmou estar preocupado com o que está acontecendo na gestão municipal de Vitória da Conquista, “um verdadeiro desmando quando se trata de fiscalização, de cumprimento das regras legais”. Cori voltou a falar sobre os problemas no transporte coletivo municipal e admitiu que o sistema não era perfeito.
TAXISTAS TAMBÉM AFETADOS
Vereador Valdemir Dias |
Valdemir acusou o prefeito de adiar ações para regularização do transporte feito por vans. “Nós não queremos aqui transformar os vanzeiros em marginais”, mas o segmento precisa de regulação. Nós queremos que o senhor [prefeito] assuma a sua responsabilidade”, falou. Segundo Valdemir, esse problema se agravou diante da liberação pela prefeitura sem nenhuma fiscalização e hoje se especula que existem mais de 500 vans em circulação.
Vereador Fernando Jacaré |
O vereador Fernando Jacaré, por sua vez, cobrou ao prefeito Herzem Gusmão o controle da situação e resolução da problemática.”A situação do transporte coletivo em Conquista é grave e, mais grave ainda, é como o prefeito tem se posicionado. Fica só falando e jogando. É preciso que o governo entenda o problema, sente com o Conselho de Transporte e resolva o caso”, concluiu.
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O carro com o corpo já foi encaminhado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), de Vitória da Conquista
Imagens: Itiruçu Online
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Marco Antônio Torres é titular na cidade de Barra da Estiva e substituto da delegacia de Ibicoara.
Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – Uma fonte da Polícia Militar da Bahia garante que membros de facções e chefes de milícia, especialmente de São Paulo, estão de olho em brechas deixadas pela falta de regulamentação do transporte público por meio de vans em Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador.
“E tem mais. Obviamente que eles querem continuar na clandestinidade, pois além de não serem obrigados a recolher taxas, podem colocar muitas vans para sufocar e ameaçar a concorrência e nem serão responsabilizados em caso de acidente com passageiros”, sustenta. “O tempo e as investigações vão mostrar a verdade”, concluiu.
SEGURANÇA
A preocupação tornou-se ainda mais evidente esta semana, após o Conselho Comunitário de Segurança Pública da Indústria, Comércio e Entidades Afins de Vitória da Conquista (Conseg) tornar público um documento encaminhado à Prefeitura em 19 de março deste ano.
Além dos bairros da zona Oeste, como Brasil, Kadija, Santa Cruz, Patagônia e conjuntos habitacionais, as vans clandestinas circulam sem fiscalização por mais populosos das zonas Leste e Sul, a exemplo de Guarani, Nossa Senhora Aparecida, Vila América e Candeias (ao longo da avenida até a Uesb).