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POLÍTICA – Guilherme Menezes e vereadores manifestam apoio a Solla e Galo


O ex-prefeito de Vitória da Conquista, Guilherme Menezes, referendou o seu apoio aos deputados estadual Marcelino Galo e federal Jorge Solla, para as eleições 2018. Os vereadores conquistenses Márcia Viviane e Valdemir Dias, também oficializaram apoio aos parlamentares. Todos são do PT.

O evento ocorreu durante reunião política nesta quinta-feira (2), no auditório da Faculdade Uninassau, centro da cidade. Menezes enalteceu a dupla de deputados, enfatizando que “Solla é um homem que trabalha por Conquista, desde a década de 80”.

Sobre a relação amistosa, o ex-prefeito recordou que, quando assumiu a Prefeitura, convidou Solla.

“Ele aceitou deixar a Universidade Federal da Bahia e ser secretário de saúde da Prefeitura de Conquista, ajudando demais quando tivemos a gestão plena. E hoje, como deputado federal, destinou importantes emendas ao Hospital Esaú Matos e tantos outros segmentos. E Marcelino Galo, já votei nele, é um homem de palavra, dos movimentos sociais”, emendou. (Com informações e imagem do Blog do Rodrigo Ferraz)

GREVE – Professores de Conquista mantêm paralisação; categoria marca presença em sessão especial

Os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, vão marcar presença na sessão da Câmara de Vereadores, nessa sexta-feira (3), a partir das 8h30, para acompanhar a proposta de sessão especial da categoria. VÍDEORREPORTAGEM

Em greve há 13 dias corridos, os professores e monitores promoveram um debate com a professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), Arlete Ramos, sobre os desafios da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Acompanhe a reportagem de Carol Ferraz.

          

CONQUISTA – Sindacs aceita proposta da Prefeitura e encerra campanha salarial 2018

Imagem: Ag. Sudoeste Digital

O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias (Sindacs) aceitou a proposta da Prefeitura, que ofereceu 2,76% de reajuste salarial e 5% no tíquete alimentação, que deverá ser pago a partir deste mês, retroativo a maio. O comunicado foi feito em assembleia, nesta quinta-feira (2). A reportagem é de Carol Ferraz.

           

NOTÍCIAS DO MANDATO – Nildma Ribeiro leva a voz do Sudoeste à Oficina Estadual de Formação e Capacitação para Acesso à Terra e Políticas de Permanência no Campo

A vereadora Nildma Ribeiro (PC do B) participa da Oficina Estadual de Formação e Capacitação para Acesso à Terra e Políticas de Permanência no Campo. O evento, aberto nesta quinta-feira (2), se estende até amanhã, no Centro de Treinamento da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), em Salvador,

O Encontro trata sobre as políticas públicas de permanência no campo, criação de assentamentos e áreas de crédito fundiário, tais como moradia, estrada, água, energia, créditos iniciais e financiamentos, entre outros.

A oficina conta com a presença da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

EDITORIAL – Calote no transporte público

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Funcionários da Viação Vitória emprestaram dinheiro à própria empresa confiando no AVALISTA.

E agora? A DÍVIDA É MILIONÁRIA. Leia o nosso editorial e entenda como se deu esse calote.

O que acontece quando o DEVEDOR e AVALISTA se “desentendem” na presença dos CREDORES (funcionários) se vendo entre tapas e graves acusações?

No afã dos fatos e versões temos de um lado a empresa (devedora) que diz:

“Devo, não nego, mas só posso pagar R$500,00”

Enquanto do outro, o AVALISTA tentando sair “à francesa”, se esgueirando e distraindo os 517 sofridos e credores funcionários, dizendo-se igualmente traído, levando-os de um lado a outro, por dias a fio com vãs e teatrais promessas.

Sutilmente o avalista, em vão, vem tentando transferir sua única e exclusiva responsabilidade sindical, de guardião dos direitos dos trabalhadores. Ora Álvaro Souza, do Sindicato dos Rodoviários (Sintravc), atribui a culpa ao prefeito Herzem Gusmão (MDB), ora ao Legislativo e até ao finado e seu antecessor Carlos Fernandes (imagem ao lado). Talvez porque mortos não possam se defender.



ENTENDA O CALOTE 
Desonestidade intelectual

Restrito aos limites internos dos muros da Viação Vitória tudo se desenvolvia silencioso e aparentemente sob controle, em especial quando avalizado pelo Sindicado dos Rodoviários. Até que o trágico extravasou, fazendo Vitória da Conquista conhecer, estarrecida, a tragédia SOCIAL E ECONÔMICA das centenas de famílias e funcionários que, acuados, passam dificuldades até para se alimentar e pagar despesas triviais.

Segundo o réu confesso e avalista Alvaro Souza, há muito a Viação Vitória vinha submetendo seus funcionários a trabalho escravo, ferindo a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), de capa a capa.

Enganados com a falsa sensação de que tudo estava sob o controle, os funcionários da Viação Vitória  não se deram conta do trágico que estava por vir. As aparências que o presidente do sindicato fazia questão de passar, fosse de sua influência no gabinete do prefeito e até de alguns parlamentares do Legislativo, vitimizou os funcionários.

A imagem que Álvaro passava de bom moço sugeria confiança incondicional, semelhante ao desastre que foi o consórcio “morte súbita”, de um médico baiano e do odiado público, Jair Lagoa.

Semelhantes mecanismos estiveram em ação reproduzindo os efeitos “entorpecentes de massa”. Neste caso, os funcionários. Sofismas matemáticos foram criados de modo que fizessem os funcionários baixassem a guarda, deixando de reivindicar seus direitos e que esses não se acumulassem: fossem férias, 1/3 de férias, horas extras, INSS.

Ao ponto de administrarem como se fosse medicamentos em doses progressivas de dias, semanas e meses de atrasos dos salários.

Ente atos públicos na forma elogiar a Viação Vitória (embora Alvaro diga que a empresa desde 2011 já aprontava), ele não se economizou em validar a empresa. Até círculos e sessões de orações dentro da empresa o presidente Álvaro se dava em corrente com o diretor Cláudio Andrade (imagens abaixo).


                     Como haveria cobradores e motoristas 
                     imaginar o trágico que viria?

Álvaro Souza foi capaz de construir e estimular o sofisma matemático que desse a falsa sensação de que os funcionários da Viação Vitória obtinham salários maiores que os rigorosamente e comprovadamente pagos em dia pela Viação Cidade Verde.

Como no conto da famosa anedota:

O sujeito vende um carro ao amigo, bem mais caro que valor de mercado. Mas sujeito não paga o veículo. Dá calote. O que vendeu conta vantagem: – “ELE PODE NÃO TER PAGO O CARRO, MAS EU ENFIEI A FACA NELE”, gaba-se o enganado. 

Assim tem sido o engodo a que muitos funcionários na Viação Vitória, “enfeitiçados”, ainda se gabam. A lamentável situação se tornou alvo até mesmo do anedotário local.

CHARGES TOMAM CONTA DA INTERNET

Restou apurado com fontes fidedignas que a Viação Vitória deve em média para cada motorista cerca de R$6 mil, e para cada cobrador, R$3 mil, fora os direitos acima relacionados. 


A empresa fez uma proposta de pagar para cada um deles R$500 por semana. Pasmem! 

Por que o presidente do sindicato não denunciou tudo isto há muito tempo? Quantas vezes Álvaro foi à Câmara dos Vereadores fazer essas denúncias?

Sem contar que a Viação Vitória deve mais de R$ 1 milhão ao próprio sindicato e Álvaro represou estas infrações.

Avalista ou não?

Álvaro fechou os olhos para todas as probabilidades do calote. E continua impondo aos funcionários uma espécie de “cegueira cognitiva”. E a manipulação continua.

ARTIGO – Vale a pena ser professor (a)? (Padre Carlos Roberto Pereira)*

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O desenvolvimento de um município só pode ser medido se levarmos em conta vários fatores, como o serviço de saúde, suas estradas, o investimento privado e público, qualidade de vida, a cultura ou a educação. E é na educação que reside o maior desafio de qualquer estado democrático.

A qualificação dos cidadãos é o que garante que teremos futuro e que este estará entregue a gente capaz de assumir o que a cidade exige.

Durante duas décadas, Vitória da Conquista recebeu uma atenção dos seus gestores, capaz de dar respostas aos jovens que querem prosseguir seus estudos. Transformamos esta cidade num polo de educação e prestação de serviço,alavancando assim, o desenvolvimento regional no sudoeste baiano e no norte de Minas Gerais.

Estes investimentos públicos e privados, só foram possível, porque a iniciativa privada entendia, que os gestores do município manteriam os investimentos nos seguimentos necessário para Conquista continuar na rota do desenvolvimento.

O que define um gestor público, é como ele enxerga uma crise, enquanto alguns só conseguem vê o caos outros acreditam ser uma oportunidade de desenvolvimento. O mais importante neste momento, é fazer com que o Governo Municipal dê sinais claros que a aposta na educação vai continuar e que, acima de tudo, a valorização de quem torna o ensino possível é fundamental. Falo naturalmente dos professores. Uma classe, tradicionalmente unida entre si, apesar da diversidade de pensamentos tem assegurado a formação de milhares e milhares de alunos. É na escola que diariamente confiamos os nossos filhos.

Independentemente da forma como vão terminar as negociações entre o poder público e o sindicato, temos que ter consciência de que o município não necessita de populismos, nem de colocar a sociedade contra a classe docente, como se todos os males viessem daqueles que formam, e bem, os nossos jovens. Não necessitamos de um Prefeito que junte, no mesmo pensamento, educação e finanças. Infelizes ou ponderadas, a decisão de fechar qualquer diálogo com o sindicato e mandar um projeto de lei, sem discutir com a classe, não trouxeram paz e inflamaram ainda mais a opinião pública.

JUSTIÇA – Cadeia “5 estrelas” ou direitos fundamentais?

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Vitor Guglinski* – Como tem sido normal ocorrer ultimamente, o discurso da vingança e do ódio tem tomado conta dos debates envolvendo o Projeto de Lei nº 2230/2011, de autoria do deputado Domingos Dutra, que cria o chamado Estatuto Penitenciário Nacional.

Como dito, a proposta soa como desafiadora àqueles que veem no preso nada mais do que uma “coisa” que merece apodrecer nas masmorras nacionais. Melhor ainda se a pena for aplicada com requintes de crueldade, da forma mais sofrida possível.

Pois bem, um dos objetivos da pena privativa de liberdade é retribuir à sociedade o mal praticado (caráter retributivo da pena).

Quanto a esse aspecto retributivo, do ponto de vista pedagógico, como se retribui um mal?

Penso, salvo melhor juízo, que seja praticando um bem. Está correto?

Sendo assim, como desenvolver no detento a ideia de prática do bem, se o ambiente penitenciário oferece a ele justamente o contrário? Isto é, nossas penitenciárias não informam ao preso outra coisa que não a mensagem de que a sociedade está pouco se lixando pra sua recuperação. A partir do momento em que a pessoa comete um crime, na visão de nossa sociedade vingativa automaticamente se torna um pária; um ser indesejado, que deve ser eliminado do convívio social, como se aqueles que desejam seu sofrimento jamais tivessem cometido algum pecado. Santa hipocrisia!

Prisão serve para que, momentaneamente, o criminoso seja afastado do convívio social, já que demonstrou, no momento em que delinquiu, um desafino com as regras do contrato social. Em momento algum nossa Constituição ou a legislação criminal postulam, afirmam ou sugerem que o preso mereça tratamento semelhante ao dado a um animal selvagem.

Consoante o senso comum, sustenta-se que não se deve dar ao preso a chance de se recuperar enquanto pessoa. E isso vem de uma sociedade que pensa (com alto teor de equívoco) que não é crime baixar músicas, filmes e livros na internet e comprar mídias e outros produtos pirateados; que é tolerável enganar a Receita Federal no momento de declarar o imposto de renda ou dar aquele “migué” no Leão no momento de passar as compras feitas no exterior sem declarar e pagar o imposto devido; que não é antiético furar filas; que é da maior esperteza receber o troco a maior e ficar calado…

Então, tendo em vista que a sociedade brasileira sustenta tal mentalidade, é até coerente desejar que o preso sofra o máximo possível na cadeia. Isso se afina com a mentalidade de que “pequenos deslizes” são toleráveis e socialmente adequados. Nessa ordem de ideias, não se deve ficar espantado com o mal desejado ao criminoso.

Contudo, que a sociedade brasileira tenha pelo menos um pouco de sensatez, e deixe de sonhar em um dia ser Suécia, Áustria, Dinamarca etc., pois lá – no mundo civilizado – o preso tem tudo isso que aqueles que são contrários à nobre proposta do deputado Domingos Dutra tacham de “mordomias” ou “cinco estrelas”.

Banho quente, aparelhos para exercícios físicos, produtos de higiene pessoal, preservativos etc. São, antes, expressão de direitos arrolados na Constituição da República – Carta que não faz qualquer ressalva sobre quais são os destinatários dos direitos fundamentais por ela consagrados.

Advogado. Pós-graduado com especialização em Direito do Consumidor. Membro do Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor (BRASILCON). Ex-assessor jurídico da 2ª Vara Cível de Juiz de Fora (MG). Autor colaborador da obra Código de Defesa do Consumidor: Doutrina e Jurisprudência para Utilização Profissional (Coleção Uso Profissional – Editora Juspodivn). Coautor da obra internacional Temas Actuales de Derecho del Consumidor (editora Normas Jurídicas – Peru). Coautor da obra Dano Temporal: O Tempo como Valor Jurídico (editora Empório do Direito). Colaborador da Rádio Justiça do STF. Colaborador de diversos periódicos jurídicos.

DESEMPREGO – Fábrica de calçados demite 210 dos 300 funcionário em Itapetinga


No final da tarde desta quarta-feira (1), a redação do Sudoeste Hoje foi informada, por fonte fidedigna, que a indústria de Calçados Renata Mello deu aviso prévio a cerca de 210 funcionários da sua fábrica em Itapetinga e 30 da filial de Iguaí, alegando dificuldades de mercado e a crise econômica.

Se as demissões forem mesmo consumadas, a política de geração de empregos do Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Econômica, será colocada em cheque, derrubando por terra as promessas do governador Rui Costa de reerguer a economia do Médio Sudoeste, ainda abalada pelas mais de 18 mil demissões da Azaléia, que devastou a região.

O blog foi informado ainda que a Vulcabras/Azaleia demitiu cerca de 100 colaboradores, nos meses de junho e julho, outro fator preocupante para a economia de Itapetinga e região. O Editor o Sudoeste Hoje entrou em contato com o prefeito Rodrigo Hagge (MDB), que deverá entrar em contato com a direção da Renata Melo, visando reverter as demissões. A fábrica da Renata Mello em Itapetinga conta hoje com cerca de 300 funcionários. (Davi Ferraz)

MOBILIDADE – Câmara realiza sessão especial sobre a atuação da Via Bahia em Vitória da Conquista

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A Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) realiza nesta sexta-feira, 3, uma Sessão Especial sobre a atuação da Via Bahia na região de Vitória da Conquista, a partir das 8h30.

Esta será mais uma ação do Poder Legislativo Municipal para cobrar da concessionária uma atuação mais efetiva na região de Vitória da Conquista, que tem sido alvo de poucos investimentos da Via Bahia.

A Via Bahia – Desde 7 de dezembro de 2010 a Via Bahia explora a concessão do trecho da BR-116 que corta a Bahia, de Feira de Santana até a divisa do estado com Minas Gerais. A previsão do contrato é de que a concessionária administre a rodovia por 25 anos. 
Atualmente, a Via Bahia cobra taxas de pedágio que variam de R$ 2,55 a R$ 45,90, a depender do tipo de veículo que esteja trafegando na BR – 116.
Participação popular – É sempre importante destacar que as sessões e audiências públicas da Câmara são abertas à participação dos cidadãos conquistenses, que podem e devem participar das discussões, que ditam os caminhos do município. Participe! A Câmara Municipal fica na Rua Coronel Gugé, Nº 150, no Centro.
Além de ser aberta ao público a sessão será transmitida ao vivo pela Rádio Brasil FM (107,7), pela Mega Rádio e também pela Web Rádio Câmara.  
SERVIÇO
Sessão Especial sobre a atuação da Via Bahia em Vitória da Conquista
Data: 03 de agosto
Horário: 8h30
Local: Plenário Carmen Lúcia – Câmara Municipal de Vitória da Conquista

GREVE (Vídeorreportagem) – Professores denunciam falta de diálogo da Prefeitura e pedem mediação da Câmara

Imagem TRIBUNA LIVRE: Professores denunciam falta de diálogo do Executivo e pedem mediação da Câmara
Na primeira sessão ordinária do segundo semestre, nesta quarta-feira (1º), a presidente do Simmp (Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista), Ana Cristina Novais, utilizou a tribuna da Câmara para apresentar dados que motivaram a greve da categoria, em curso, e solicitar uma sessão especial para discutir o projeto de lei nº 12/2018 que autoriza o Executivo Municipal a conceder o reajuste geral anual e o reajuste dos servidores do quadro do magistério.

                         A reportagem é de Carol Ferraz                          
Segundo a presidente, a situação do profissional da educação municipal é dramática pois o reajuste afeta negativamente o plano de carreira, já que a prefeitura ofereceu um reajuste abaixo do piso nacional.

A dirigente sindical explicou que a prefeitura fechou o diálogo com o sindicato “embora novos fatos tenham surgido”, como a resolução que o Tribunal de Contas dos Municípios está organizando e que disciplinará quais gastos com eventual terceirização de mão de obra, por parte dos municípios, poderão ser excluídas do cálculo do cumprimento do artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – que limita os gastos com pessoal em 54% da receita corrente líquida.

Para a sindicalista, a opção do governo é desastrosa e truculenta. Ela informou que um veículo do Simmp foi multado em R$ 17 mil pelo Simtrans. Ainda assim, Ana Cristina afirmou que a categoria está aberta ao diálogo, mas em termos transparentes.

A presidente alega que a prefeitura está se negando a fornecer a folha analítica, relatório detalhado da folha de pessoal, desde abril quando o sindicato fez a solicitação. Cristina afirmou que está clara a aplicação dos recursos da educação e sugeriu a realização de uma auditoria nas contas da educação.

Cristina lamentou que a categoria não está lutando por mais direitos e reconhecimento. “E tão dramática a situação do professor da rede municipal que a gente luta para não perder a carreira. Nesse momento, a gente luta para que nosso plano de carreira, aprovado aqui nessa Casa, não seja destruído administração [municipal]”, afirmou.

Para a categoria, a gestão municipal tenta claramente criminalizar a greve. Ela explicou que o sindicato denunciou a prefeitura ao Ministério do Trabalho por práticas anti-sindicais. Cristina pediu a mediação da Câmara e destacou que, em 2017, a instituição foi fundamental para resolver o conflito entre o Executivo e a categoria.

A agenda da greve se estendeu à tarde, com a explanações de Rui Oliveira, coordenador-geral licenciado da APLB-Sindicato e do ex-procurador da República, Severiano Alves, além dos advogados do Simmp, Tiago Brito e Zeferino Ângelo, que esclareceram questões legais da greve e dos contratados da rede municipal de ensino, que sofrem ameaças da Prefeitura.

VEREADORES APOIAM OS PROFESSORES

Imagem Hermínio anuncia comissão da Câmara para mediar diálogo entre os professores e o  ExecutivoDurante a primeira sessão ordinária do segundo semestre, o presidente da Câmara Municipal, vereador Hermínio Oliveira (PPS), anunciou a formação de uma comissão de vereadores para mediar o diálogo entre o Executivo e os professores do município.

A categoria deflagrou greve há 12 dias corridos, completados nesta quarta-feira (1), em protesto à proposta de reajuste salarial ofertada pela prefeitura. Farão parte da comissão os vereadores Edjaime Rosa Bibia (MDB), líder da bancada de Situação e presidente da Comissão de Educação, Luís Carlos Dudé (PTB), líder do prefeito, Valdemir Dias (PT), líder da bancada de Oposição, Coriolano Moraes (PT), Lúcia Rocha (DEM) e Nildma Ribeiro (PCdoB).

DIÁLOGO PERMANENTE

Imagem  Dudé afirma que educação é fundamental para o desenvolvimento do município O vereador Luís Carlos Dudé (PTB), líder do prefeito, ressaltou a necessidade de diálogo permanente entre as várias forças municipais. O parlamentar comentou a greve dos professores, deflagrada pela categoria em contraposição ao reajuste proposto pela gestão municipal. Ele parabenizou a iniciativa da Câmara em formar uma comissão, com vereadores da Situação e da Oposição, para mediar o conflito entre os professores e o Executivo.

Em sua fala, o parlamentar defendeu a valorização dos monitores escolares que, segundo Dudé, lutam pelo reconhecimento de direitos. Para ele, esse segmento deve ser agregado ao Simmp (Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista). Segundo o edil, a educação é fundamental para o desenvolvimento do município e a Casa está de portas abertas para que se possa avançar nas conquistas para os servidores públicos.

PROMESSA NÃO CUMPRIDA

Imagem Jacaré: gestão municipal quer acabar com o plano de carreira dos professores O vereador Fernando Jacaré (PT), por sua vez, frisou que a Câmara representa o povo de Vitória da Conquista. Ele afirmou que o povo espera atitudes dos vereadores.

Jacaré declarou que em quatro mandatos de vereador enfrentou grandes desafios, mas agora se entristece com o posicionamento da gestão municipal. Segundo o edil, o atual prefeito não cumpriu a promessa de valorização dos monitores escolares e agora tenta acabar com o plano de carreira dos projetos.

O Executivo enviou à Casa dois projetos de lei de reajuste salarial dos servidores, nº 12/2018 e nº 13/2018. Para Jacaré, resta à Casa debater os projetos com a máxima responsabilidade, ouvindo as categorias. “Essa Casa não vai se curvar. Essa casa não vai ter medo”, afirmou.

SAÍDA AMIGÁVEL

Imagem  Lúcia aposta em saída amigável para greve da educação Já a vereadora Lúcia Rocha (DEM) afirmou que vem intensificando as conversas com o prefeito Herzem Gusmão (MDB) sobre diversos temas municipais, especialmente a crise no transporte coletivo e a greve dos professores.

“Nosso mandato sempre esteve a favor de todos os movimentos que lutam por benefícios para as categorias de trabalhadores. Nós compreendemos os dois lados, principalmente levando em consideração os limites da lei de Responsabilidade Fiscal e a situação em que vive o país”, disse.

A parlamentar frisou que “se existe valor de repasse do Fundeb, ele precisa ser respeitado”. Rocha acredita que o prefeito “adotará as medidas necessárias para o cumprimento de todo o dever legal da prefeitura”. Ela aposta numa saída amigável para o conflito.

REPORTAGEM RELACIONADA
Vereadores da oposição se reúnem com Sindicato dos 
Professores e buscam garantir diálogo com o governo

Imagem Vereadores da Oposição se reúnem com Sindicato dos Professores Municipais e buscam garantir diálogo com o Governo
No final da manhã desSa terça-feira, 31, os vereadores Valdemir Dias (PT), Nildma Ribeiro (PCdoB), Professor Cori (PT) e Viviane Sampaio (PT), todos membros da Bancada de Oposição da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), se reuniram com representantes do Sindicato do Magistério Municipal Público (Simmp).

Na reunião, os parlamentares escutaram dos sindicalistas como está o desenvolvimento das negociações por melhorias nas condições de trabalho da categoria. “A gente está em Campanha Salarial e a Prefeitura optou por fechar o diálogo e enviar para a Câmara o projeto mesmo sem ter pactuado com a categoria”, reclamou a presidente do Simmp, Ana Cristina Novais. “Nós estamos pedindo que a mesa (de negociação) seja reaberta, que não quebrem o Plano de Carreira do Professor. É muito claro o nosso objetivo. A gente luta para manter o que a gente tinha”, explicou a sindicalista.

Segundo a categoria, a greve dos professores foi deflagrada após eles rejeitarem a proposta de reajuste salarial de 2,7% oferecida pela Prefeitura. O Simmp explicou que o valor proposto está abaixo do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que neste ano é de 6,81%.

Além disso, a forma como o reajuste foi proposto pelo Executivo, caso seja aprovado, será feito de forma desigual, com percentuais diferentes para cada nível, explicou os sindicalistas. Eles alegam que ocorrerá perda salarial e prejuízos na progressão de carreira.

Para o líder da Bancada de Oposição, Valdemir Dias, o Executivo Municipal está trabalhando para achatar a tabela do Plano de Carreira dos Professores Municipais. “Isso não é justo. Fere a isonomia e também quebra todo o plano de carreira, os interstícios de classe, os interstícios de níveis”, disse ele. “Eles estão lutando para que seja mantido o que já foi conquistado.

É um verdadeiro absurdo”, disse o vereador lembrando que a valorização dos servidores da educação pública municipal é uma promessa de campanha do prefeito Herzem Gusmão.

A presidente do Simmp destacou o importante papel mediador exercido pelo Poder Legislativo na relação entre os trabalhadores e o Executivo Municipal. “A gente busca essa mediação. O Legislativo tem uma função fundamental. No ano passado também fez essa mediação com o Executivo, que repensou sua situação. Esse ano mais uma vez a gente solicita, e a gente tem recebido o apoio desta Casa com relação à nossa Campanha Salarial”, apontou.

Valdemir relembrou que no ano passado a intervenção da Câmara atingiu o seu objetivo de garantir o diálogo entre o Governo e os trabalhadores. “Ano passado nós fizemos essa intermediação com sucesso, todos os 21 vereadores apoiaram essa questão e esse ano o sindicato vem novamente pedir o auxílio da Câmara Municipal para que o Executivo abra de novo essa conversa, já que o Executivo já mandou a lei para ser votada aqui na Câmara”, disse Dias.

“Seria bom se fosse resolvido entre o Executivo e os sindicatos, mas aí a Câmara entra dando sugestões. A gente analisa as contas do Município e a gente vê que é possível dar-se o reajuste dos 6,81%, já que é um repasse do Governo Federal e também há como enxugar a máquina.

Se está com alguma dificuldade financeira, a gente não enxerga isso dentro do governo já que há muitas empresas de consultoria, muitos cargos comissionados, muitos gastos que poderiam ser reduzidos em prol de uma categoria que todo o Brasil fala que precisa ser valorizada que é o professor. Precisamos partir para a prática e  realmente valorizar a categoria”, concluiu o líder da Oposição. (Ascom/CMVC)