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Chapada: Abaíra tem a maior população de idosos de todo interior da Bahia

De acordo com dados do último censo feito pelo IBGE, em 2010, o município de Abaíra, localizado na Chapada Diamantina, é o que tem o maior número de idosos no interior da Bahia: 19,8% da população tem 60 anos ou mais. Na cidade, dos mais de 8 mil moradores, cerca de 1.650 mil são idosos. Seu Ramiro está entre eles. Adaptado à rotina de uma cidade pequena, ele mantém uma vida simples. Mais velho de nove irmãos, viúvo, o agricultor mora com o filho e a nora em uma casa localizada acerca de meio quilômetro da roça onde trabalha e mantém hábitos saudáveis. Ele dorme e acorda cedo, se alimenta bem, não tem problemas de saúde, parou de beber e fumar há 40 anos, tem uma boa convivência com a família e toma como exemplo o pai, que viveu até os 102 anos e 4 meses. Para seu Ramiro, envelhecer bem tem a ver com fazer o que gosta, com independência. O abairense tem 10 filhos (sete estão vivos) e inúmeros netos e bisnetos.

SEQUESTRO DO CIGANO IRAN – Operação desarticula quadrilha e prende cinco sequestradores em Ilhéus

Cinco integrantes da quadrilha envolvida no sequestro e desaparecimento do cigano Iranildo Gama Queiroz, em agosto deste ano, na cidade de Ilhéus, foram presos
durante operação deflagrada pela 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Ilhéus.

Outros três sequestradores já foram identificados e estão
sendo procurados pela polícia.
O coordenador regional da Coorpin/Ilhéus, delegado Evy Paternostro, informou que o primeiro a ser preso foi o assaltante de bancos e foragido do sistema prisional
Elquizedek Mascarenhas Gomes, capturado pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), na Região Metropolitana de Salvador
(RMS), com um documento falso em nome de Lucas Lima Santos.

Com ele, os policiais encontraram o recibo de um imóvel alugado pela quadrilha, em Ilhéus.
Localizado no bairro São Domingos, o imóvel era utilizado como base logística dos sequestradores. Ali, os policiais apreenderam objetos pessoais, documentos, munições de fuzil calibre 5,56 e uma camisa preta com o nome da Polícia Civil, semelhante à usada pelos criminosos.
Elquizedek foi preso no dia 21 de agosto e, inicialmente, negou a participação no crime, mas foi delatado pela companheira, que também denunciou a participação
de outro criminoso apelidado de “Léo”, posteriormente identificado como Anderson Santos Weber.

Execução 

Apesar de Léo ter confessado participação no crime e em depoimento prestado à polícia, sustentar que a vítima teria sido executada logo depois do pagamento de parte do resgate, a família não acredita nessa versão. Léo teve o mandado de prisão cumprido pela polícia, no dia 24 de agosto. No mesmo dia, os irmãos ciganos Pascoel e Luciano Ribeiro Dantas, foram presos em Vitória
da Conquista.
Os irmãos também estavam com as prisões decretadas pela Justiça e, segundo a investigação coordenada pelo delegado Evy Paternostro, são apontados como os mentores do sequestro.

Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em imóveis de Pascoel e Luciano, onde a policia apreendeu três pistolas
calibres 380, três revólveres calibre 38 e munições, além de celulares, documentos relacionados à investigação.
A polícia conseguiu identificar a agência e conta corrente onde parte do dinheiro pago pela família de Iranildo havia sido depositado por Léo, no estado do Mato
Grosso.

A justiça determinou o bloqueio dos valores, e Girlene Souza Nascimento foi presa, em Cuiabá, pela Polícia Civil do Mato Grosso, quando tentava sacar R$
155 mil.

Procurados 

Outros quatro envolvidos no sequestro já foram identificados e estão com mandado de prisão em aberto. São eles: Adilson Pimentel Dantas, o “Lobato”, André Luís
Carvalho, o “André Goiano”, integrante do PCC, e um homem apelidado de “Ubaitaba”.

André Goiano tem passagens pela polícia por assalto a banco. Está foragido do sistema prisional e, de acordo com as investigações, atuou como organizador e elo
dos ciganos mandantes. Foi também o negociador dos sequestradores na exigência do resgate.
Um adolescente também foi identificado, em Salvador, como participante do crime e está sendo procurado. “Outras pessoas estão sendo investigadas como partícipes,
pois forneceram cartões de crédito para despesas e contas correntes para movimentação de valores obtidos com o resgate pago”, explicou o delegado Evy
Patesnostro.

O sequestro 

Na tarde de 8 de agosto de 2017, o cigano Iranildo Gama Queiroz, foi levado de um bar, no bairro Iguape, em Ilhéus, por homens fortemente armados, que chegaram
em diversos veículos. O grupo trajava camisas pretas com inscrições pintadas em branco com o nome “Polícia Civil”.
O grupo fugiu em direção à região da Península de Maraú e poucas horas depois a polícia conseguiu apreender três carros utilizados na ação: uma picape Fiat Toro,
cor branca, um Palio, cor cinza, e um Ecosport, cor branca.
A quadrilha exigiu R$ 5 milhões como pagamento para libertar a vítima e a família chegou a depositar R$ 500 mil, mas Iranildo não foi liberado. Os contatos dos
sequestradores, então, foram suspensos. De acordo com depoimento de testemunhas ouvidas durante a investigação, ele foi executado pela quadrilha.
A ação, batizada de Operação Marujo, conduzida pela equipe da 7ª Coorpin/Ilhéus contou com o apoio de equipes do Draco, Superintendência de Inteligência
(SI/SSP), além do suporte do Ministério Público e 2ª Vara Crime, de Ilhéus

Nota da Polícia Civil sobre a Operação

Operação MARUJO – Polícia Civil desvenda Extorsão Mediante Seqüestro do cigano IRANILDO GAMA QUEIROZ.
Na tarde de 08 de agosto de 2017 foi seqüestrado o cigano IRANILDO GAMA QUEIROZ, quando se encontrava no bar da Cida no Bairro do Iguape, por um grupo de homens armados com pistolas, espingarda calibre 12, fuzil, utilizando camisas pretas com inscrição pintada em branco com o nome Polícia Civil. Os criminosos utilizaram um veículo FIAT TORO da cor branca; um FIAT PALIO da cor cinza, seguindo em fuga para a região da Península de Maraú.
As forças de segurança efetuaram diligencia e fazendo um cerco horas seguintes que possibilitou na apreensão de 03 veículos usados pelos criminosos (dentre eles um FORD/ECOSPORT da cor branca).
Os criminosos logo após o crime, ainda durante o cerco passaram a exigir a importância de cinco milhões de reais como condição de libertação da vítima. Na noite de 11 de agosto de 2017 Policiais Civis conseguiram identificar um imóvel alugado no bairro do São Domingos pelos seqüestradores como base logística, sendo apreendido objetos pessoais, documentos, munições de fuzil calibre 5,56, uma camisa preta com o nome da Polícia Civil (semelhante a usada pelos criminosos). O referido imóvel foi alugado por uma pessoa que se identificou como sendo LUCAS LIMA SANTOS.
Familiares da vítima efetuaram o pagamento do resgate no valor de R$500.000,00 na manha de 18 de agosto de 2017, na cidade de Salvador, como condição de libertação da vítima, contudo, após a entrega do dinheiro, a vítima não foi libertada, e os contatos foram suspensos.  
Em 21 de agosto de 2017 na região metropolitana de Salvador policiais do DRACO/PC efetuaram a prisão em flagrante do assaltante de banco e evasor do sistema prisional ELQUIZEDEK MASCARENHAS GOMES, por estar usando o documento falso em nome de LUCAS LIMA SANTOS, e ter sido apreendido o recibo do imóvel alugado na cidade de Ilhéus pela quadrilha. Este negou participação no crime, contudo, a companheira deste declinou o envolvimento e apontou que teve a participação de LEO, e que o crime foi planejado pelo integrante do PCC, e fugitivo do sistema prisional e ladrão de banco ANDRE LUIS CARVALHO, vulgo ANDRE GOIANO.
     
No fim da tarde de 24.08.2017 na cidade de Vitória da Conquista foram cumpridos 02 mandados de busca e apreensão em imóveis pertencentes aos investigados PASCOEL RIBEIRO DANTAS e LUCIANO RIBEIRO DANTAS (ciganos e irmãos). Na diligencia foram apreendidos 03 pistolas calibres. 380, e 03 revólveres calibre 38, e munições. Além de aparelhos celulares, documentos, relacionado à investigação. Foram cumpridos os  mandados de prisão temporária pelo prazo de 30 dias de PASCOEL e LUCIANO, acusados de serem os idealizadores da Extorsão Mediante Seqüestro que teve vítima IRANILDO GAMA QUEIROZ, ocorrido em 08 de agosto em Ilhéus. Foi cumprido o mandado de prisão temporária contra ANDERSON SANTOS WEBER, vulgo LEO, que confessa o crime e aventa a possibilidade da vítima ter sido executada pelos ciganos após terem entregado na data de 15.08.2017 a vítima aos mesmos.
Segundo delatado ANDRE GOIANO atuou como organizador e elo dos ciganos mandantes, além de ter sido o negociador dos seqüestradores na exigência do resgate.
Nos autos do Inquérito três pessoas ouvidas informam que a vítima foi morta.
A Polícia Civil conseguiu identificar a agencia e conta corrente onde foi depositada a importância de R$155.000,00 logo após o pagamento do resgate, deposito feito ANDERSON seguindo ordens de ANDRE GOIANO. Que após representação feita pela Polícia Civil a Justiça determinou o bloqueio dos valores, resultando na prisão de GIRLENE SOUZA NASCIMENTO feito pela Polícia civil do Mato Grosso, na cidade de Cuiabá, quando tentava sacar o valor do resgate depositado.
 Diligencias estão sendo feitas para dar cumprimento aos mandados de prisões temporárias dos criminosos foragidos da Justiça ADILSON PIMENTEL DANTAS, vulgo LOBATO; e UBAITABA (identificado por foto). Foi identificado a participação de um adolescente residente na cidade de Salvador
Outras pessoas estão sendo investigada como partícipes pois forneceram cartões de crédito para despesas e contas correntes para movimentação de valores obtidos com o resgate pago.
A investigação está sendo realizada pela 7a Coorpin Ilhéus, com apoio do DRACO/PC, SI/SSP. Registro o suporte dado pelo Ministério Público e 2a Vara Crime de Ilhéus.
Na manha de hoje, 05 de setembro de 2017, será realizado o interrogatório dos ciganos PASCOEL e LUCIANO.

Polícia Civil elucida sequestro do cigano Iranildo e prende seis suspeitos

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ILHÉUS – A polícia Civil conseguiu desvendar o sequestro do o cigano Iranildo Gama Queiroz, conhecido como Iran, ocorrido no início de agosto. A polícia prendeu dois ciganos e quatro outras pessoas que participaram do sequestro. Nenhum dos presos teve o nome divulgado. 

Iran se encontrava no Bairro do Iguape, por um grupo de homens armados com pistolas, espingarda calibre 12, fuzil, utilizando camisas pretas com inscrição pintada em branco com o nome Polícia Civil. Os criminosos utilizaram um veículo FIAT TORO da cor branca; um FIAT PALIO da cor cinza, seguindo em fuga para a região da Península de Maraú.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, os criminosos logo após o crime, ainda durante o cerco passaram a exigir a importância de cinco milhões de reais como condição de libertação da vítima. Na noite de 11 de agosto de 2017 Policiais Civis conseguiram identificar um imóvel alugado no bairro do São Domingos pelos seqüestradores como base logística, sendo apreendido objetos pessoais, documentos, munições de fuzil calibre 5,56, uma camisa preta com o nome da Polícia Civil (semelhante a usada pelos criminosos).

Familiares da vítima efetuaram o pagamento do resgate no valor de R$500 mil, na manha de 18 de agosto de 2017, na cidade de Salvador, como condição de libertação da vítima. Contudo, após a entrega do dinheiro, a vítima não foi libertada, e os contatos foram suspensos.

A Polícia Civil conseguiu identificar a agência e conta-corrente onde foi depositada a importância de R$155 mil logo após o pagamento do resgate. A investigação está sendo realizada pela 7a Coorpin de Ilhéus, com apoio do DRACO/PC, SI/SSP., com suporte dado pelo Ministério Público e 2a Vara Crime de Ilhéus.

RONDESP SUDOESTE localiza um dos veículos utilizados pela quadrilha em Tremedal.

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Após diligências, a  RONDESP SUDOESTE localizou um dos veículos utilizados pela quadrilha que explodiram as agências do Banco do Brasil e dos Correios em Tremedal, na madrugada desta terça-feira, 5. O veículo, uma picape Mitsubishi Triton (placa OZH 7629, Salvador), estava abandonada na estrada que liga o município de Tremedal ao distrito de Lagoa Preta. Ninguém foi preso  até o momento.

Este foi o 52º ataque a banco no estado, sendo 45 no interior. 
Apesar de uma ação de grande porte, não houve vítimas ou feridos e ainda não há informações sobre os criminosos.
Por conta da dimensão da explosão as atividades na agência do BB estão suspensas. Por enquanto os bancários estão trabalhando em Vitória da Conquista e Belo Campo. “Apesar de nunca ter havido nada nesse porte já aconteceram assaltos e dessa vez foi um prejuízo muito grande para a população, com uma explosão de grande porte. Creio que ainda vai piorar a situação, porque com o banco parado por um tempo com certeza vai diminuir o tanto de dinheiro circulando”, aponta, Carlos Alberto Ferraz, comerciante de Tremedal. 
A prefeitura de Tremedal está buscando viabilizar que os atendimentos simples que não dependem do caixa sejam realocados para um outro espaço. Para os demais serviços os clientes precisarão ir até Belo Campo, distante cerca de 20 km.

O número de ataques a banco continua crescendo no estado, o Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região já realizou diversas denúncias em busca de mais investimentos em segurança por parte dos bancos e poder público. “Ações como essa refletem uma adaptação de estratégia das quadrilhas em busca de maior facilidade de atuação, explosões e arrombamentos realizados fora do horário comercial, principalmente em cidades pequenas, onde o efetivo policial é mais reduzido, representa uma facilidade maior do crime contra bancos. Vamos cobrar para que o BB restabeleça o atendimento à população e dê suporte aos funcionários para realizarem suas atividades de maneira adequada”, ressalta Larissa Couto, vice-presidente do SEEB/VCR.

A explosão ocorreu por volta de 1 hora. “Foram muitos tiros, muito barulho e todo mundo acordou”, comentou uma moradora da Praça Matriz em contato com o BLOG DO ANDERSON.Em imagens cedidas ao Blog é possível observar a movimentação popular, a Polícia Militar o cenário da destruição das duas instituições. 



Além de policiais de Tremedal, a equipe de Belo Campo também deslocou até o local do crime.Um dos veículos foi deixado em frente ao banco. Unidades da CIPE [Companhia Independente de Policiamento Especializado Sudoeste], Rondesp [Companhia Independente de Policiamento Tático do Comando de Policiamento da Região Sudoeste.

Bandidos confessam ter matado cigano sequestrado; polícia prendeu dois ciganos envolvidos no crime

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ILHÉUS – A polícia Civil conseguiu desvendar o sequestro do o cigano Iranildo Gama Queiroz, conhecido como Iran, ocorrido no início de agosto. A polícia prendeu dois ciganos e quatro outras pessoas que participaram do sequestro. Nenhum dos presos teve o nome divulgado. 

Nos autos do Inquérito três pessoas ouvidas informam que a vítima foi morta. “A suspeita é que esquartejaram e botaram fogo e deram a cachorros”, revelou uma fonte. A família da vítima duvida dessa informação.

Iran se encontrava no Bairro do Iguape, por um grupo de homens armados com pistolas, espingarda calibre 12, fuzil, utilizando camisas pretas com inscrição pintada em branco com o nome Polícia Civil. Os criminosos utilizaram um veículo FIAT TORO da cor branca; um FIAT PALIO da cor cinza, seguindo em fuga para a região da Península de Maraú.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, os criminosos logo após o crime, ainda durante o cerco passaram a exigir a importância de cinco milhões de reais como condição de libertação da vítima. Na noite de 11 de agosto de 2017 Policiais Civis conseguiram identificar um imóvel alugado no bairro do São Domingos pelos seqüestradores como base logística, sendo apreendido objetos pessoais, documentos, munições de fuzil calibre 5,56, uma camisa preta com o nome da Polícia Civil (semelhante a usada pelos criminosos).

Familiares da vítima efetuaram o pagamento do resgate no valor de R$500 mil, na manha de 18 de agosto de 2017, na cidade de Salvador, como condição de libertação da vítima. Contudo, após a entrega do dinheiro, a vítima não foi libertada, e os contatos foram suspensos.

A Polícia Civil conseguiu identificar a agência e conta-corrente onde foi depositada a importância de R$155 mil logo após o pagamento do resgate. A investigação está sendo realizada pela 7a Coorpin de Ilhéus, com apoio do DRACO/PC, SI/SSP., com suporte dado pelo Ministério Público e 2a Vara Crime de Ilhéus.

Impasse sindical paralisa obras no Aeroporto de Vitória da Conquista

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Por causa de uma mobilização do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial do Estado da Bahia (SINTEPAV-Bahia), as obras do Aeroporto Glauber Andrade Rocha, em Vitória da Conquista, estão paralisadas há duas semanas. A obra no local está com data marcada para ser concluída em março do ano que vem. Fontes externas, no entanto, afirmam que o novo aeroporto só eve ficar pronto em 2020.
De acordo com a SINTEPAV, que impede a entrada dos operários que atualmente constroem o Terminal de Passageiros, a obra do local trata-se de uma obra da construção leve e não pesada.
As negociações entre a empresa responsável pela obra e o sindicato ainda estão em andamento. Não há informações sobre o final da paralisação, mas a obra deve ser retomada o mais breve possível pra que o cronograma seja cumprido.

MPT e Polícia Federal resgatam na Bahia 10 vítimas de trabalho escravo

Resultado de imagem para Grupo Chaves Agrícola e Pastoril LtdaURUÇUÇA – Nos próximos dias, o Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia pedirá à Justiça do Trabalho que o Grupo Chaves Agrícola e Pastoril Ltda pague R$ 1 milhão em indenizações, por danos morais e coletivos. O valor estipulado leva em conta a reincidência de trabalho análogo à escravidão, ao qual trabalhadores de uma das propriedades do grupo eram submetidos.
Na última sexta-feira (1º), o MPT realizou uma força-tarefa, junto com o Ministério do Trabalho e Polícia Federal, no Sul da Bahia. Segundo o órgão, dez lavradores foram resgatados, por viverem e trabalharem “em condições degradantes”, na fazenda Diana, do grupo Chaves Agrícola, no município de Uruçuca, a 400 quilômetros de Salvador.
Resultado de imagem para Grupo Chaves Agrícola e Pastoril Ltda
Os bens do grupo chegaram a ser bloqueados, após a ação do ano passado. No entanto, nenhum valor foi encontrado nas contas da empresa, conforme relatado pelo MPT. Agora, as condições degradantes se repetiam na Fazenda Diana, tanto para os trabalhadores – que recebiam menos de um salário mínimo – quanto para seus familiares.
Condições precárias
Segundo o MPT, as vítimas viviam em alojamentos insalubres, sem água potável e sem condições mínimas de higiene. O que mais chamou atenção dos agentes, no entanto, foi a chamada quadra de energia, na fazenda: os lavradores trabalhavam uma vez por semana, como forma de pagar a energia que era fornecida no alojamento, pelo patrão. Foi constatado que todos tinham que trabalhar quatro vezes no mês para ter energia elétrica, cuja conta não ultrapassava R$ 30.
O Ministério do Trabalho, que também participou do resgate, informou ainda que as vítimas bebiam água de minadouros ou cisternas na terra e tomavam banho em rio ou lagoa. Alguns tinham acesso a instalações sanitárias e tomavam banho com água armazenada em baldes trazida de uma represa. Foi constatado, também, que as atividades de roçagem, plantio e colheita eram realizadas sem equipamentos de proteção individual, o que é caracterizado como irregularidade trabalhista.
Resgate
Após a chegada dos órgãos de fiscalização, os dez trabalhadores resgatados foram levados para a cidade de Itabuna, onde devem permanecer até amanhã (5). A data é o prazo limite que o MPT deu ao grupo Chaves Agrícola para que pague as rescisões de contrato de trabalho dos empregados. Após o recebimento, devem ser orientados para receberem o seguro-desemprego e devem passar por programas de reinserção no mercado de trabalho.
Além da irregularidade trabalhista, os órgãos que realizaram a força-tarefa destacam que o grupo praticou mais de uma vez o crime de submeter pessoas à condição de escravidão contemporânea. Por isso, o diretor da empresa deverá responder judicialmente pelo crime, já que não pôde ser preso em flagrante, porque não estava na fazenda no momento do resgate dos trabalhadores.
O inquérito para apurar as responsabilidades trabalhistas correrá na unidade do MPT de Itabuna, de acordo com informações do órgão. Além disso, a situação deve ser relatada ao Ministério Público Federal, que pode apurar as questões criminais do caso, “já que submeter seres humanos à condição análoga de escravo é crime previsto também no Código Penal”. O grupo ao qual pertence a fazenda Diana realiza atividades de plantio e comercialização de cacau no Sul da Bahia.
Procurado, o Grupo Chaves Agrícola e Pastoril não atendeu a reportagem.

MPT e Polícia Federal resgatam na Bahia 10 vítimas de trabalho escravo

Resultado de imagem para Grupo Chaves Agrícola e Pastoril LtdaURUÇUÇA – Nos próximos dias, o Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia pedirá à Justiça do Trabalho que o Grupo Chaves Agrícola e Pastoril Ltda pague R$ 1 milhão em indenizações, por danos morais e coletivos. O valor estipulado leva em conta a reincidência de trabalho análogo à escravidão, ao qual trabalhadores de uma das propriedades do grupo eram submetidos.
Na última sexta-feira (1º), o MPT realizou uma força-tarefa, junto com o Ministério do Trabalho e Polícia Federal, no Sul da Bahia. Segundo o órgão, dez lavradores foram resgatados, por viverem e trabalharem “em condições degradantes”, na fazenda Diana, do grupo Chaves Agrícola, no município de Uruçuca, a 400 quilômetros de Salvador.
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Os bens do grupo chegaram a ser bloqueados, após a ação do ano passado. No entanto, nenhum valor foi encontrado nas contas da empresa, conforme relatado pelo MPT. Agora, as condições degradantes se repetiam na Fazenda Diana, tanto para os trabalhadores – que recebiam menos de um salário mínimo – quanto para seus familiares.
Condições precárias
Segundo o MPT, as vítimas viviam em alojamentos insalubres, sem água potável e sem condições mínimas de higiene. O que mais chamou atenção dos agentes, no entanto, foi a chamada quadra de energia, na fazenda: os lavradores trabalhavam uma vez por semana, como forma de pagar a energia que era fornecida no alojamento, pelo patrão. Foi constatado que todos tinham que trabalhar quatro vezes no mês para ter energia elétrica, cuja conta não ultrapassava R$ 30.
O Ministério do Trabalho, que também participou do resgate, informou ainda que as vítimas bebiam água de minadouros ou cisternas na terra e tomavam banho em rio ou lagoa. Alguns tinham acesso a instalações sanitárias e tomavam banho com água armazenada em baldes trazida de uma represa. Foi constatado, também, que as atividades de roçagem, plantio e colheita eram realizadas sem equipamentos de proteção individual, o que é caracterizado como irregularidade trabalhista.
Resgate
Após a chegada dos órgãos de fiscalização, os dez trabalhadores resgatados foram levados para a cidade de Itabuna, onde devem permanecer até amanhã (5). A data é o prazo limite que o MPT deu ao grupo Chaves Agrícola para que pague as rescisões de contrato de trabalho dos empregados. Após o recebimento, devem ser orientados para receberem o seguro-desemprego e devem passar por programas de reinserção no mercado de trabalho.
Além da irregularidade trabalhista, os órgãos que realizaram a força-tarefa destacam que o grupo praticou mais de uma vez o crime de submeter pessoas à condição de escravidão contemporânea. Por isso, o diretor da empresa deverá responder judicialmente pelo crime, já que não pôde ser preso em flagrante, porque não estava na fazenda no momento do resgate dos trabalhadores.
O inquérito para apurar as responsabilidades trabalhistas correrá na unidade do MPT de Itabuna, de acordo com informações do órgão. Além disso, a situação deve ser relatada ao Ministério Público Federal, que pode apurar as questões criminais do caso, “já que submeter seres humanos à condição análoga de escravo é crime previsto também no Código Penal”. O grupo ao qual pertence a fazenda Diana realiza atividades de plantio e comercialização de cacau no Sul da Bahia.
Procurado, o Grupo Chaves Agrícola e Pastoril não atendeu a reportagem.

Polícia Federal prende namorada de Breno, filho de desembargadora do MS

Ela também estava com o empresário no momento do flagrante de tráfico e planejava resgate de preso, diz PF.

A Polícia Federal (PF) prendeu na tarde de quinta-feira (31), em Campo Grande,  Isabela Lima Vilalva namorada de Breno Fernando Solon Borges, de 37 anos, filho da desembargadora presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso do Sul, Tânia Garcia Lopes.
Conforme a PF, a jovem de 19 anos estava foragida e foi presa no momento que saía da casa onde morava com a mãe, no bairro Santo Amaro.
Esta é a segunda vez que a jovem é presa neste ano. A primeira foi junto com Breno, em abril, em Água Clara. Os dois transportavam em um carro 129,9 quilos de maconha e 200 munições de fuzil.
Segundo a Polícia Federal, a jovem também estaria envolvida, junto de Breno e outras pessoas, de tentativa de resgate de um preso em Campo Grande. O grupo foi investigado na operação Cerberus.
A namorada de Breno foi solta por habeas corpus, mas, não deu mais satisfação à Justiça sobre seu paredeiro, sendo, em junho, expedido mandado de prisão preventiva pela Vara Única da Comarca de Água Clara.

Processo

Breno cumpre prisão em uma clínica médica no interior de São Paulo desde o dia 21 de julho, quando o desembargador José Ale Ahmad Netto concedeu liminar para ele deixar o presídio de Três Lagoas. A mãe dele o buscou pessoalmente.
O juiz Idail de Toni Filho, da comarca de Água Clara, determinou a suspensão do processo de Breno até a conclusão do laudo de insanidade mental.
Para a realização da perícia no acusado, o juiz escolheu dois médicos de São Paulo, uma vez que o Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol) não tem profissionais da área da psiquiatria forense.

CONQUISTA: Execução de adolescente reabre guerra do tráfico no Vila América; facções recrutam jovens e disputam pontos

A morte de um adolescente de 17 anos, identificado como Alexandre de Jesus, o “Xandinho”, abatido a tiros num mercadinho, por volta do meio-dia desta sexta-feira, 1, reabre uma ferida social no bairro Vila América, zona sul de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador. 

Segundo relato de testemunhas, dois homens numa motocicleta seguiram a vítima, que tentou correr e se abrigar no interior de um mercado. Os criminosos invadiram o estabelecimento, atiraram e mataram o adolescente. Segundo a polícia, ele tinha passagens por roubo de motos e tráfico de drogas.

Sitiado por traficantes de pelo menos quatro facções rivais, o bairro tem o sossego quebrado desde 2000, quando recebeu uma leva de novos moradores, expulsos de outras comunidades, por traficantes.

Aos poucos, os bandidos começaram a “lotear” espaços e recrutar jovens. As facções maiores, conhecidas como “bondes” do Neguinho e de Nem Bomba, controlam os principais redutos. “Ou a polícia ocupa o bairro e acaba com esses bandidos, ou novas mortes continuarão acontecendo”, desabafa um antigo morador.