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EDUCAÇÃO – Oficina de História em Quadrinhos capacita professores em Vitória da Conquista


Professores de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, reuniram-se nos dias 31 de julho e 7 de agosto para aprender a utilizar histórias em quadrinhos como ferramenta de ensino da educação ambiental.
A Oficina de História em Quadrinhos foi promovida no âmbito dos projetos “Eco Kids” e “Eco Teens” pelo Ministério Público estadual (MP), em parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Núcleo Territorial de Educação (NTE-20) e o município de Vitória da Conquista.

Com a capacitação, espera-se incentivar o uso de ferramentas educomunicativas no Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio. Além de despertar a curiosidade dos alunos pela afinidade com os quadrinhos, a criação dos personagens e do enredo em uma temática ambiental estimula a formação do pensamento crítico relacionado ao ecossistema, afirmou a promotora de Justiça Karina Cherubini.

No total, 36 professores das escolas integrantes dos projetos Eco Kids e Eco Teens participaram da oficina, que teve todas as vagas preenchidas. O palestrante, professor doutor Rosalve Lucas Marcelino, da Uesb, explicou como fazer o enredo, a distribuição dos quadrinhos na folha, a definição dos personagens e sugeriu, para aqueles que não têm tanta facilidade no desenho, a personificação de objetos ou formas geométricas como personagens.

Na oficina, os professores criaram personagens para uma história em quadrinhos e aprenderam a utilizar programas de computação para criar as tirinhas. Ao final do evento, os docentes se comprometeram a utilizar o conhecimento em sala de aula e preparar os alunos para a produção do Gibi Ambiental sobre o Parque Municipal Serra do Periperi, nova ação dos projetos Eco Kids e Eco Teens que será lançada em novembro. (Cecom/MP)

TÍTULO COMPRADO – Confira lista das 27 prefeituras e câmaras investigadas pela compra de prêmios




TCM apura irregularidades em honrarias concedidas pela UBD e pelo Instituto Tiradentes


O prefeito de Urandi, Dorival do Carmo Barbosa (PP), foi eleito um dos 50 melhores do Brasil em 2016 pela União Brasileira de Divulgação (UBD). Para receber o prêmio, ele usou R$ 4,4 mil de recursos públicos para ir a Recife e se inscrever em um evento da instituição.

Segundo o TCM, as prefeituras investigadas são Alagoinhas, Barra, Caldeirão Grande, Conceição de Coité, Correntina, Entre Rios, Fátima, Filadélfia, Gandu, Jussiape, Lagoa Real, Laje, Lauro de Freitas, Luís Eduardo Magalhães, Maragogipe, Milagres, Novo Horizonte, Prado, Ribeira do Pombal, Rio Real, São Gabriel, Sátiro Dias, Serrinha, Tabocas do Brejo Velho, Taperoá e Urandi. Também são investigadas as Câmaras das cidades de Alagoinhas, Barreiras, Macaúbas, Brumado, Buerarema, Jacuípe, Conde, Brejinhos, Formosa do Rio Preto, Ilhéus, Itiúba, Jandaíra, Lauro de Freitas, Laís Eduardo Magalhães, Mata de Sâo João, Nordestina, Paulo Afonso, Piatã, Poções, Pojuca, Taperoá, Vera Cruz e Vitória da Conquista.

Nas redes sociais, o prefeito comemorou a premiação e se vangloriou da honraria recebida. Entretanto, nem tudo estava tão bem quanto se imaginava. A UBD, empresa sediada em Pernambuco, é uma das investigadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) por vender prêmios de destaque a 27 prefeituras e 30 Câmaras Municipais na Bahia.
De acordo com lista, Dorival é um dos gestores que usaram dinheiro público para comprar as premiações. Ao todo, os agentes públicos do estado gastaram R$ 92,9 mil dos cofres municipais para a compra das honrarias concedidas pela UBD e pelo Instituto Tiradentes, também investigado. Valores de até R$ 5.830,00 foram pagos para obter os títulos.
Ao divulgar a premiação, o Instituto alega que realiza enquetes por consultas telefônicas à população da cidade e que a administração dos agraciados foi aprovada pelos munícipes ouvidos pela pesquisa. “Instituída pelo Instituto Tiradentes a ‘Medalha Alferes Tiradente – Colar Ouro’ é conferida apenas aos políticos que obtiveram aprovação na mencionada enquete e que possuam ilibada idoneidade moral e relevantes serviços prestados em prol da comunidade”, dizia o convite enviado aos gestores.
O TCM já avisou que vai pedir a devolução aos cofres públicos os recursos gastos com a taxa de inscrição para a “cerimônia de entrega da honraria”, assim como os valores gastos de recursos públicos com diárias, hospedagem e transporte para o local do evento. A investigação da Corte baiana foi iniciada após reportagem exibida no programa Fantástico, da Rede Globo, neste domingo (5). A matéria comprovou a venda de “diploma de mérito e medalha” ao mostrar um jumento – que foi identificado como administrador municipal – sendo homenageado como um dos “Cem melhores prefeitos do país”.


Em 2017, a condecoração foi entregue nos dias 25 e 26 de outubro no Auditório do Sol Victória Marina, em Salvador. Em 2018, foi realizado nos dias 14 e 15 de Junho  no Auditório do Hotel Intercity Salvador, também na capital baiana. Apesar do site do Instituto estar fora do ar, uma busca no google atesta a cobrança do valor pelo ingresso. Até o dia 6 de abril, o valor cobrado era de R$ 578, até o dia 12 de abril era de R$ 750. 
Em uma rápida busca na ferramenta de pesquisa Google, diversos blogs, sites e até mesmo páginas oficiais das prefeituras divulgam a entrega do prêmio, com a comemoração dos gestores. Fotos de medalhas, diplomas e até mesmo do convite foram divulgadas pelos condecorados baianos. Dentre eles estão prefeitos e secretários municipais, além de vereadores. 
Colar de Ouro
O prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto (DEM), recebeu a medalha em 2017 por suposta aprovação de 80% na avaliação dos primeiros 150 dias a frente da administração municipal. De acordo com release enviado pela prefeitura, 1.529 pessoas responderam à pesquisa, entre as quais, 854 classificaram a gestão como ótima, 389 como boa, 187 como regular e 99 como ruim. Além do prefeito, os secretários Rodrigo Matos (Saúde), Fabrício Faro (Educação) e José Edésio (Governo) também foram homenageados com a Medalha Alferes Tiradentes “pelo alto índice de aprovação” atingido na suposta pesquisa. O TCM registrou pagamento de R$ 750 pela prefeitura para o Instituto Tiradentes no ano.
Em Lauro de Freitas, a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania (Semdesc), Hudalci Santana, foi agraciada em junho deste ano no critério de atuação executiva. Em entrevista ao blog LF News, a secretária afirmou estar “honrada com o momento”.
“Preciso falar do quanto me sinto honrada com este momento, da importância dele e da gratidão que dedico à todos os envolvidos: A prefeita Moema Gramacho – pela confiança gerada ao nosso trabalho; aos servidores da secretaria, pelo comprometimento; a minha família, que me estrutura e me dá todo suporte; ao Instituto Tiradentes, com sua seriedade e credibilidade e a cada cidadão Lauro Freitense que muito nos honrou com a escolha”.
O valor pago pela pasta foi de R$ 637,00 para o Instituto Tiradentes, de acordo com o TCM. 
O TCM registrou pagamento de R$ 750,00 para o Instituto Tiradentes pela prefeitura de Entre Rios no ano de 2017. De acordo com apuração do CORREIO, no entanto, o prefeito Elizio Simões (PDT) recebeu novamente em 2018 a Medalha Alferes Tiradentes – Colar de Ouro do instituto. Em 2017, as secretárias de Educação e de Saúde Tatiane Calvante e Wilma Vergasta também receberam a medalha. 
O próprio site institucional da prefeitura de Barra divulgou a medalha recebida pelo prefeito Deonísio Ferreira de Assis (PSDB). O secretário de Saúde do município, Rômulo Oliveira, também foi reconhecido, mas com o colar prata. De acordo com o TCM R$ 637,00 de dinheiro público foram gastos com o instituto.
O prefeito de Lagoa Real Pedro Cardoso (PMDB), foi agraciado em dois anos, somando o valor de R$ 1.215,00 gastos com o Instituto. “O Prefeito de Lagoa Real, Pedro Cardoso, foi o gestor municipal atuante nas buscas dos benefícios em prol do município”, disse a prefeitura na época. 
Pagamentos
Em Serrinha, prefeitura que mais pagou para institutos, o prefeito Adriano Lima (MDB) pagou tanto à UBD quanto ao Instituto Tiradentes pouco mais de R$ 4 mil pelas honrarias em 2017 e 2018. A prefeitura de Urandi, do prefeito Dorival do Carmo (PP) pagou R$ 1.480,00 em apenas uma parcela. A segunda maior prefeitura que gastou foi a de Luís Eduardo Magalhães, comandada  por Oziel Oliveira (PDT), que usou R$ 637 com o instituto mineiro. 
A empresa mineira ainda abocanhou este ano R$ 2,5 mil do prefeito de Cachoeira, Tato Pereira (PSDB). Outra cidade grande que usou recursos para a compra de honraria foi Correntina, onde o prefeito Maguila (PCdoB) autorizou o pagamento de R$ 750 para a empresa de Minas. Em Conceição do Coité, o prefeito Assis (PT) pagou R$ 950 à UBD. 
Os demais municípios são menores. Quem mais gastou entre eles foi o prefeito de  Tabocas do Brejo Velho, Beto (PR), cujo “investimento” no prêmio foi de R$ 3,6 mil.  Em seguida vem Marivaldo Alves (DEM), de Sátiro Dias, com R$ 1,4 mil, e Rosival  Lopes (DEM), de Taperoá, e Pedro Cardoso, de Lagoa Real, com 1,2 mil cada. Binho  de Mota (PSB), de Laje, gastou R$ 1,1 mil, enquanto Vera da Saúde (PR), de  Maragogipe, aplicou R$ 980 para ser premiada. Outros quatro gestores pagaram R$ 637 ao Instituto Tiradentes pelo prêmio: Leo de Neco (PP), de Gandu; Cézar de Adério (PP), de Milagres; Carroça (PP), de Rio Real; e Hipólito (PP), de São Gabriel. Completando a lista, cinco prefeitos gastaram R$ 578 com as duas empresas: Louro Maia (DEM), de Filadélfia; Dr. Éder (MDB), de Jussiape; Djalma (PP), de Novo Horizonte; Mayra Brito (PP), de Prado; e Candinho (PDT), de Caldeirão Grande.
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Prefeituras negam ter realizado pagamentos para ganharem premiação
A reportagem do Correio entrou em contato com todas as 27 prefeituras acusadas de utilizar dinheiro público para receber premiação do Instituto Tiradentes. E-mails, ligações e contatos pelo WhatsApp foram realizados pela reportagem do site ao longo de terça-feira (7).
Apenas três prefeituras responderam aos questionamentos do jornal. Uma delas chegou a alegar que o prêmio do Instituto se tratava de um golpe contra as prefeituras baianas.
A assessoria da prefeitura de Lauro de Freitas afirmou que “a prefeita Moema Gramacho (PT) não tinha conhecimento do prêmio e não o recebeu”.  
“Daqui de Lauro de Freitas, apenas foi convidada a secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Huldaci Santana. A prefeita só tomou conhecimento depois. O convite para o seminário e a informação de que Huldaci seria premiada vieram via Correios, com a programação do evento. (…)  O que fica evidente é que foi um seminário com temas de interesse dos gestores, abordados por juízes, procuradores e outros nomes gabaritados e o valor de inscrição pago está na média de mercado para eventos com esse conteúdo”, alegou a prefeitura. 
A prefeitura de Conceição de Coité classificou a honraria do Instituto como “um golpe” e afirmou que “nunca pagou por qualquer premiação para o município”. Quem recebeu a honraria foi a secretária de Educação, Perpétua Sampaio, em 2017. De acordo com nota enviada ao CORREIO pela prefeitura, antes de ir ao evento, a secretária teria checado CNPJ e verificado outras premiações realizadas pelo instituto. “Por isso, aceitou participar do evento, com o pagamento de uma taxa de R$800 correspondente, segundo informou a empresa, à inscrição e à hospedagem no hotel”. 
“Eu fui de boa-fé. Em nenhum momento achei ou fui informada que estávamos pagando para receber o prêmio, o que nunca iríamos aceitar. Dizer que compramos um título chega a ser criminoso”, disse a secretária de Coité.
A prefeitura de Correntina afirmou que o prefeito Nilson José Rodrigues recebeu o convite mas que não pagou a inscrição “e, por isso, não participou do evento de entrega da medalha”. O prefeito ainda se colocou à disposição para eventuais necessidades de esclarecimentos. “ Diante dos fatos, não foi utilizado dinheiro público do município para participação no evento citado”, diz a nota.
Confira lista das prefeituras:

CONQUISTA – Incêndios que destruíram van e Kombi podem estar ligados à guerra entre milícias; grupos disputam linhas na cidade

Uma van e uma kombi foram destruídas pelo fogo na madrugada desta quarta-feira (8), no Bairro Brasil, em Vitória da Conquista. A perícia está em curso e o resultado deve ser apresentado em até 30 dias.

Apesar de a polícia ainda desconhecer os motivos que levou alguém a cometer os crimes, incendiando os veículos, não está descartada a participação de supostos milicianos que disputam pontos clandestinos na cidade. Os veículos estavam em via pública.

REPORTAGENS RELACIONADAS

Relatório da Prefeitura entregue ao MP cita vans com placas clonadas e restrição de furto e roubo; usuários estão à mercê de bandidos infiltrados no transporte clandestino

PRF EM AÇÃO – Van furtada em SP transportava passageiros em Conquista; motorista foi preso

De acordo com relatório do Conselho de Segurança, referendado por um relatório técnico encomendado pela atual gestão municipal, existem mais de 600 veículos de transporta irregular de passageiros no município, entre vans e carros de passeio.

Sem fiscalização, formou-se uma espécie de “loteamento” de linhas, com itinerários sendo comercializados por valores que chagam a R$40 mil, dependendo o fluxo de usuários. O esquema é alimentado por vans e veículos irregulares, inclusive com carros ostentando placas frias, clonados e até com restrições de furto e roubo.

SESSÃO ESPECIAL – Pronunciamento do vereador Luís Carlos Dudé

Durante a sessão especial da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) sobre a negociação salarial entre professores municipais e o Executivo Municipal, nesta quarta-feira, 8, os vereadores discutiram sobre a melhor forma de garantir o diálogo e assegurar os direitos históricos já conquistados pela categoria.

Diálogo se faz necessário – O vereador Luís Carlos Dudé (PTB), líder do Prefeito na Câmara, garantiu que buscará trabalhar para assegurar o direito dos professores ao diálogo com o Executivo Municipal. “Não haverá nenhum problema de sentar e chamar a Secretaria de Educação”, disse Dudé. “Isso é o que nós precisamos fazer. Isso é o que nós vamos fazer”, disse ele.


Sobre os monitores, Dudé destacou a necessidade de discutir melhor a situação. “Em relação aos monitores, é necessária uma discussão em separado para que a gente possa ter o valor devido aos monitores”, disse.

SESSÃO ESPECIAL – Pronunciamento da vereadora Nildma Ribeiro

Durante a sessão especial da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) sobre a negociação salarial entre professores municipais e o Executivo Municipal, nesta quarta-feira, 8, os vereadores discutiram sobre a melhor forma de garantir o diálogo e assegurar os direitos históricos já conquistados pela categoria.

Falta de recursos para reajuste de salário de professor não procede – Nildma lamentou a situação dos trabalhadores da Viação Vitória que seguem sem receber salário. Ela frisou que espera soluções da Justiça e do Ministério Público para a garantia dos direitos trabalhistas. 



A vereadora se solidarizou com os professores que seguem em greve contra a proposta de reajuste salarial ofertada pelo Executivo, abaixo do piso nacional. “É lamentável ouvir alguns discursos aqui hoje”, disse para lembrar que o repasse do Fundeb é feito desde janeiro. “Como não existe verba para aumento [do salário] dos professores?”, questionou. 
Nildma lembrou de sua trajetória e agradeceu a formação que teve na educação pública. “A maior arma que nós temos é o nosso título eleitoral. Porque o erro de um dia nós pagamos por quatro anos elegendo pessoas que não tem compromisso com a classe trabalhadora, que não tem compromisso com mulheres, com jovens, com negros”, afirmou.

SESSÃO ESPECIAL – Pronunciamento do vereador Fernando Jacaré

Durante a sessão especial da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) sobre a negociação salarial entre professores municipais e o Executivo Municipal, nesta quarta-feira, 8, os vereadores discutiram sobre a melhor forma de garantir o diálogo e assegurar os direitos históricos já conquistados pela categoria.

“Agora tá na hora do voto” – dispara Jacaré sobre reajuste salarial dos professores – O vereador Fernando Jacaré (PT) (à direita na imagem, ao lado do vereador Cori) acredita que a Casa seguirá unida pelos professores. Ele lembrou que a atuação da Câmara, em 2017, garantiu a mediação entre o Executivo e o SIMMP e um acordo de reajuste. 



A votação do Projeto de Lei Ordinária do Executivo nº 12/2018 que reajusta o salário dos professores demonstrará que a “Casa do povo está ao lado do povo”. Segundo ele, a categoria conta com o apoio incondicional dos vereadores, inclusive na hora de votar as propostas.

SESSÃO ESPECIAL – Pronunciamento do vereador Professor Cori

Durante a sessão especial da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) sobre a negociação salarial entre professores municipais e o Executivo Municipal, nesta quarta-feira, 8, os vereadores discutiram sobre a melhor forma de garantir o diálogo e assegurar os direitos históricos já conquistados pela categoria.

Cori exige discurso e ação coerentes – O vereador Professor Cori (PT) defendeu coerência entre os discursos proferidos na Câmara e as ações. Para ele, se a maioria dos professores condena a proposta de reajuste salarial do Executivo (Projeto de Lei Ordinária do Executivo nº 12/2018) a conta na Câmara é simples – a Oposição tem 10 votos e precisa de mais um para ajustar a proposta ao que pedem os professores. 


“A gente vai fazer a emenda de 6,81% para os dois níveis e vamos colocar o mesmo reajuste para os monitores”, afirmou. 

A prefeitura oferece 6,79% para professores de nível I e 2,76% para os de nível II. Em sua fala, pediu para se transformar o discurso em ação. 
Cori defendeu uma audiência pública para discutir a situação do transporte coletivo. Ele lembrou que há um ano denunciou irregularidades no setor ao Ministério Público. Além da questão salarial, o não pagamento de encargos trabalhistas e outros problemas foram apontados. 

SESSÃO ESPECIAL – Pronunciamento do vereador Valdemir Dias

Durante a sessão especial da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) sobre a negociação salarial entre professores municipais e o Executivo Municipal, nesta quarta-feira, 8, os vereadores discutiram sobre a melhor forma de garantir o diálogo e assegurar os direitos históricos já conquistados pela categoria.



Prefeito “liberou geral” o transporte e agora colhe crise – O vereador Valdemir Dias (PT), líder da bancada de Oposição, defendeu a gestão anterior das acusações de ter falido empresas de ônibus coletivo. Segundo Dias, o prefeito não administra as empresas. Ele avalia que a Viação Vitória chegou ao caos por inapetência administrativa. Por outro lado, a liberação das vans sem nenhuma regulamentação pela atual gestão agravou o sistema de transporte coletivo.

Sobre o Projeto de Lei Ordinária do Executivo nº 12/2018 que prevê reajuste salarial para os professores municipais é mais um reflexo do “estelionato eleitoral” praticado pelo atual gestor. Segundo Valdemir, além de não cumprir promessas, o prefeito ataca direitos conquistados pelos educadores.

Para ele, não faltam recursos, mas planejamento. “É um total desgoverno”, disse. Dias condenou o que considera discursos populistas na Câmara e afirmou que estar ao lado dos professores requer votar contra o projeto. 

SESSÃO ESPECIAL – Pronunciamento da vereadora Viviane Sampaio

Durante a sessão especial da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC) sobre a negociação salarial entre professores municipais e o Executivo Municipal, nesta quarta-feira, 8, os vereadores discutiram sobre a melhor forma de garantir o diálogo e assegurar os direitos históricos já conquistados pela categoria.

Viviane interroga: “Cadê o governo do povo?” – A vereadora Viviane Sampaio (PT) condenou a ausência do prefeito Herzem Gusmão ou um representante na sessão. 


Ela frisou que o objetivo maior era ouvir o Executivo, especialmente os secretários de Administração, Finanças e Educação e seus posicionamentos sobre o Projeto de Lei Ordinária do Executivo nº 12 de 2018 que prevê reajuste de 6,79% para os professores de nível I, 2,76% para o nível II. “O reajuste não é legitimado por essa categoria [professores]”, falou. 
Em sua fala, exigiu respeito do Executivo. Para ela, não se justifica a ausência de agentes da prefeitura no debate, já que a sessão foi marcada na semana passada e amplamente divulgada. Viviane avalia que o discurso eleitoral do atual prefeito que prometia uma gestão aberta à população agora mostra a verdadeira face. “É um governo fechado, autoritário e truculento”, cravou.

CONQUISTA – Sessão especial debate greve dos professores; Prefeitura não enviou representante

Uma sessão especial, nesta quarta-feira (8), debateu a situação da educação municipal. As principais pautas foram as reivindicações do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) e a proposta de reajuste salarial da categoria enviada pelo Executivo.

A sessão também atraiu dezenas de funcionários da Viação Vitória. Eles foram denunciar a situação precária da empresa de ônibus, atraso salarial há três meses e expor as dificuldades financeiras enfrentadas pelos 517 rodoviários.

O motorista Walber de Oliveira fez uso da Tribuna Livre e não poupou críticas à empresa e ao prefeito Herzem Gusmão que, segundo ele, abandonou a categoria ao permitir desmandos da Viação Vitória.


Os professores discordam da tabela e afirmam que a proposta acaba com o piso e o plano de carreira. O Projeto de Lei Ordinária do Executivo nº 12 de 2018 prevê reajuste de 6,79% para os professores de nível I, 2,76% para o nível II. A Prefeitura Municipal não enviou nenhum representante para a sessão.

A presidente do Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP), Ana Cristina Novais, lamentou a ausência de representantes do prefeito Herzem Gusmão (MDB) e da secretaria Municipal de Educação, Selma Oliveira, na sessão.

A proposta foi discutir a situação dos profissionais da educação e o projeto de lei nº 12/2018 que autoriza o Executivo Municipal a conceder o reajuste geral aos servidores do quadro do magistério. Segundo Ana Cristina, a categoria está pedindo tão pouco. “Falta apenas boa vontade”.

A categoria discorda da proposta do Executivo e segue em greve. A sindicalista ainda frisou que tem recebido denúncias de problemas nas escolas como a falta de merenda escolar.

DESCASO

A tesoureira do SIMMP, Aline Ribeiro, lamentou que os monitores de creche ainda sejam tratados com tanto desrespeito pelo Governo Municipal. “A questão do monitor é simplesmente a boa vontade política”, disse ela lamentando que não haja uma lei que obrigue o Executivo Municipal a inserir os monitores de creche na Rede Municipal de Ensino.

Aline disse que os monitores são tratados com descaso. “O que estamos vendo hoje é um descaso com o monitor. É algo tão simples de ser resolvido, mas há uma má vontade política muito grande”. Segundo ela, a intenção é garantir aos monitores de creche um plano de carreira que garanta melhores condições de trabalho para a categoria.

Ela lembrou ainda que várias discussões sobre o assunto foram realizadas e nada se resolveu. “Quantos debates já tivemos nessa casa sobre a questão dos monitores? Nada foi resolvido”, disse.

A secretária-geral do SIMMP, Ruth Prado Trindade, por sua vez, destacou que 90% do quadro do magistério municipal é composto por mulheres.Ela afirmou que esse dado é esclarecedor sobre o tratamento dado à categoria pelo Executivo.

Para ela, a precarização das condições de trabalho e a falta de valorização salariado do magistério tem relação com o machismo. “No momento em que a educação foi feminizada ela passou a ser desvalorizada”, afirmou.

“A nossa condição justifica os baixos salários. A nossa condição de mulher justifica a precarização e a desvalorização da carreira”. Ela pediu aos vereadores apoio para as causas da categoria e afirmou que a maior parte das professoras exercem atividades paralelas para conseguir pagar as contas.

MANIFESTAÇÕES

A monitora de creche Tatiana Santana disse que os monitores não desistirão de ser reconhecidos e vinculados à Secretaria Municipal de Educação. “O monitor não vai desistir. Nós temos um objetivo”, destacou ela. De acordo com Tatiana, os monitores precisam do desmembramento da Secretaria de Administração e a vinculação à Secretaria Municipal de Educação, e assim poderão ter aceso ao Plano de Carreira.

“Nós queremos papel assinado, nós queremos compromisso. É mais do que justo”, disse ela. “Desmembramento já”, cobrou ela.  Márcio Freudental, que também fez uso da tribuna livre, afirmou que a categoria quer o diálogo, mas não é o que acontece.

Ele relatou que o prefeito se reuniu, em menos de uma hora, com todos os sindicatos e fez quatro promessas e não cumpriu nenhuma – plano de saúde, programa de moradia, divisão do REFIS e abono salarial. Freudental frisou que o que se cobra é uma garantia constitucional. Denunciou, por fim, que muitos professores não aderiram à greve porque foram ameaçados.