OPINIÃO | SINDICALISMO INOPORTUNO: Sem solução, sindicalista atrapalha mais que ajuda

Sem solução, sindicalista promove pânicos além daqueles já vividos globalmente.


ENTENDA O CASO:

O MUNDO PREOCUPADO, ENTRE OUTROS TEMAS, COM EMPREGOS, e o sindicalista discutindo na porta da garagem de empresa de ônibus DIREITOS TRABALHISTAS. 

PARECE QUE O SINDICALISTA NÃO É UM TERRÁQUEO.

O mesmo sindicalista que permitiu – e se omitiu diante os crimes trabalhistas cometidos pela Viação Vitória, que a mesma explorasse a mão-de-obra de 517 famílias por três longos meses SEM SALÁRIOS.

Agora tenta capitalizar a pandemia do vírus chinês na porta da garagem da Viação Cidade Verde para tratar diretos em épocas de guerra.


Enquanto instituições se derretem e a curva das soluções envolvendo reis, estadistas, juristas, governantes e empresários tateiam na escuridão a solução desconhecida, o sindicalista quer emparedar o psicológico dos rodoviários.

Enquanto os rodoviários estão preocupados com o emprego e a renda, o sindicalista ignora outra metade dos rodoviários que continuam sem receber suas quinzenas, como é o caso dos trabalhadores da Viação Rosa.

Buscamos a Viação Cidade Verde e fomos informados que:

👉 em momento algum a empresa solicitou carteiras de trabalho para dar baixa;

👉 ninguém assinou aviso prévio de demissão;

👉 em momento algum a empresa confiscou uniformes ou crachá dos funcionários.

O que a empresa colocou em curso foi uma SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DOS CONTRATOS DE TRABALHO atuais , todos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o que é totalmente diferente do que se tenta vender por pânico: rescisão de contrato de trabalho.

Enquanto perdurar a crise, o trabalhador que estiver em casa em quarentena ficará juridicamente em quarentena da seguinte forma:

👉 contrato de trabalho suspenso temporariamente;

👉 por ele ter solicitado demissão;

👉 demitido por justa causa.

EVITAR FRAUDES EM BENEFÍCIOS

O que não pode é a pessoa ficar em quarentena por dias e meses como se ela estivesse trabalhando normalmente.

Como o governo identificaria quem precisaria ou não do benéfico se não ocorrer uma dessas hipóteses?

Do contrário haverá inúmeras fraudes em que milhares de atividades que não paralisaram as atividades recebendo benefícios daqueles que não tiveram trabalho ou como trabalhar.

É óbvio que parece estranho ao acanhado olhar de alguns sindicatos. É o pouco que parece muito às limitações de alguns. Que solução real um sindicato teria nesse momento em que higiene, segurança e alimentações valem mais que uma barra de ouro? Direitos?


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