FAINOR | Colóquio promove apoio a familiares de vítimas de suicídio

Uma questão delicada e complexa, mas que precisa ser discutida para conscientizar e oferecer apoio. Esta é a ideia que deu ao origem ao colóquio E a Vida Continua… Apoio e Resiliência para Familiares de Vítimas de Suicídio.

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O colóquio, que a FAINOR realiza nesta sexta-feira, 03, é organizado pelo curso Psicologia e conta com a parceria do Tribunal de Justiça da Bahia. O objetivo é sensibilizar a comunidade sobre a gravidade do problema do suicídio entre os jovens e suas implicações emocionais, sociais e até de saúde pública. Para isso, foram convidados profissionais com múltiplas atuações: os psicólogos Arilson Ferraz Alves Flores e Thaís Teixeira Cardoso; o promotor de Justiça, José Junseira Almeida de Oliveira; e os juízes de Direito Janine Soares Matos de Ferraz e Rodrigo Souza Britto.

Os palestrantes vão fornecer informações e recursos para auxiliar as famílias no processo de luto após o suicídio, incluindo estratégias de enfrentamento, suporte psicológico e redes de apoio.

“Um colóquio sobre esse tema é uma oportunidade valiosa para reunir diversos atores sociais em torno de uma discussão construtiva e empática, visando a promoção da saúde mental e o apoio às famílias enlutadas”, explica o coordenador do curso de Psicologia, e gerente acadêmico da área de Ciências Humanas da FAINOR, professor Weslley Valadares.

Saúde Pública

O suicídio é a quarta causa de morte no mundo entre jovens de 15 a 29 anos, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde – Opas, 2021. A estatística alarmante ressalta a urgência de abordar o tema de maneira aberta e eficaz, não apenas para prevenir novas tragédias, mas também para oferecer suporte adequado às famílias e aos sobreviventes.

A incidência de suicídio entre jovens tem aumentado significativamente ao longo dos anos, representando não apenas um desafio para a saúde pública, mas também uma preocupação social e familiar. “É fundamental promover espaços de diálogo e reflexão, como o Colóquio, para abordar essa questão delicada e complexa. As famílias enlutadas enfrentam um processo doloroso e muitas vezes solitário, que exige suporte especializado e compreensão por parte da sociedade e dos profissionais de saúde mental”, conclui o professor Weslley Valadares.


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