OPINIÃO | Hospital ou terminal?

Desde os anos 1980 que Vitória da Conquista garante a prosperidade de seu comércio sem se ver obrigada – ou como prioridade – a construção de um  terminal de ônibus. A cidade foi tomada de susto nesta manhã, justamente na ocasião em que menos importa é ter um novo terminal de ônibus.

A população, lojistas e empresários argumentam por vários motivos. Um deles que é sabido que antes do terminal a cidade precisa de um sistema de transporte público saudável, moderno, onde a frota de ônibus faz muito mais sentido que o terminal.

É público que a mobilidade urbana de Vitória da Conquista está sucateada, a ponto em que os cofres púbicos estão sendo obrigados a sustentar uma empresa de ônibus.

É público que os usuários que perderam grande quantidade de ônibus, a exemplo do lote 1, então operado pela Viação Vitória com 90 ônibus e hoje, com a Viação Rosa, com apenas 60 veículos e em condições que dispensam comentários.

Por outro lado, vivemos uma pandemia global em quem governantes em todas as esferas priorizam a saúde.

Na contramão de tudo, Vitória da conquista assiste, perplexa, a construção de um terminal no coração da economia da cidade, com um sistema sucateado onde sequer o governo conseguiu combater a clandestinidade que destrói a arrecadação de ISS (Imposto sobre Serviços) do município, além de obrigar que o dinheiro público – que faz falta na saúde e educação – sejam aplicados em aluguel de ônibus, justo por conta de clandestinos.

NÃO HÁ OUTRA EXPLICAÇÃO

Visa a obra eleitoreira, tocada a ritmo de banda, dar uma custosa maquiagem no terminal Lauro de Freitas como espécie de perfumaria e artifício de “encantamento” na tentativa de atrair votos para as próximas eleições.


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