A youtuber Karol Eller, conhecida por ser defensora do governo Bolsonaro, foi alvo de um ataque homofóbico que deixou seu rosto desfigurado.
Segundo o colunista Leo Dias, do Jornal de Brasília, agressão ocorreu no último domingo (15) em um quiosque na praia da Barra da Tijuca. Ela estava acompanhada pela namorada quando foi agredida a socos e pontapés. Chegou inclusive a desmaiar diante da brutalidade da ação, segundo o relato do jornalista.
Karol Eller se pronunciou sobre o caso em sua página no Instagram. Escreveu que estava sem condições de falar sobre o assunto.
Ela também publicou um vídeo, onde um amigo fala sobre sua situação: “Só um esclarecimento: a Karol está a base de remédios, não está enxergando muito bem, não pode falar direito e está em prazo de recuperação. Isso foi uma covardia que fizeram com ela. Ela está em estado de choque. Obrigado pelo carinho, vamos orar e torcer pela recuperação dela.”
Amigo da youtuber, o vereador Carlos Bolsonaro postou uma mensagem em seu Instagram e Twitter com a foto de Karol após a agressão.
Vivemos onde palavras foram propositalmente inseridas como mais chocantes que isso abaixo, a seletividade da indignação, a desproporcionalidade dos fatos justificam seu ego. Gerações doutrinadas a serem frouxas e jamais reagir dentro da legalidade. Tudo montado em décadas! pic.twitter.com/lsZd5FrFBd
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) December 17, 2019
DEFENSORA DO GOVERNO BOLSONARO
Karol Eller tem 79 mil seguidores no YouTube e 239 mil no Instagram. Somadas, as duas redes totalizam 6.022 publicações.
Nas fotos, nos vídeos e nos textos, a youtuber aparece posando com o presidente Jair Bolsonaro, seu filho Eduardo, além dos ministros Sergio Moro, Paulo Guedes e Damares Alves.
Amiga próxima de Jair Renan, o caçula do clã, Eller aparece com o rapaz em suas postagens na residência e no carro oficiais do presidente.
Recentemente, Eller também também aproveitou para defender o presidente em entrevista no canal do YouTube de Antônia Fontenelle. “Para mim, ele foi a única pessoa que defendeu minha história. Eu tentava contar e ninguém me ouvia. Eu me sentia suja, me sentia errada. Eu era culpada daquilo e era do demônio. Ele [Bolsonaro] pode ser o Shrek, aquele ogro que o Brasil precisa. Você ser um político bonzinho, para abraçar, isso aí o Lula já foi”, disse.