ESPECIAL | Tese de doutorado de itapetinguense abordará a presença dos povos indígenas kamakã/mongoyó do território de identidade do médio sudoeste da Bahia

Dia 20 de janeiro além de ser o dia de um santo popular São Sebastião, dia de combate a intolerância religiosa, a data também contemplar o dia da consciência indígena. A importância dessa data na contemporaneidade é de extrema relevância principalmente para o Estado da Bahia, na qual tem um governador declarado indígena e é o segundo Estado com a maior população indígena do país, (IBGE,2022), ficando atrás somente do Estado do Maranhão.
O Doutorando Luciano Dimaria, da Universidade Federal do Sul da Bahia – UFSB, do programa de pós graduação em Estado e Sociedade, vem catalogando a memória e a história dos povos indígenas Kamakã/Mongoyó que habitaram a região do médio sudoeste da Bahia, porém foram massacrados pelos coronéis do gado.

Atualmente os remanescentes dos povos indígenas kamakã/Mongoyó estão no território do cachimbo, sendo a presença desses povos constatada pelo príncipe Maximiliano desde 1817, atual município de Ribeirão do Largo, Bahia, onde estão preservando a fauna e a flora, além do resgate da cultura e identidade indigena Kamakã/Mongoyó que foi preponderante na formação da identidade das sociedades do entorno deste território.

A tese do doutorando Luciano Dimaria- UFSB, está prevista para ser apresentada no ano de 2025, trazendo para sociedade uma versão da história contada pela ótica do colonizado, os povos indígenas.


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