ECONOMIA | Candidatos a entregador do iFood mais que dobram após coronavírus

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O aplicativo brasileiro iFood viu o número de candidatos a vagas de entregador da plataforma mais que dobrar em março, disse um executivo à Reuters, em um momento em que a rápida disseminação do coronavírus alimenta temores sobre desemprego na maior economia da América Latina.

A epidemia, que segundo o Ministério da Saúde havia matado 201 pessoas no Brasil até terça-feira, levou autoridades a paralisarem atividades que não só forçaram algumas empresas a demitir ou afastar funcionários como também prejudicaram a renda de trabalhadores informais.

Mas, embora sejam um desafio para muitos, as medidas de isolamento social vêm impulsionando a demanda por entregas de compras de supermercado e refeições, tornando o iFood e outros aplicativos do gênero um serviço essencial para população.

O iFood, que opera em mais de 1 mil cidades em todo o Brasil, recebeu em março 175 mil inscrições de candidatos interessados em atuar como entregadores da plataforma ante 85 mil em fevereiro, contou o vice-presidente financeiro e estratégico do iFood, Diego Barreto, em entrevista à Reuters por telefone.

Controlado pelo grupo brasileiro de tecnologia Movile, o iFood atualmente conta com 140 mil entregadores cadastrados, além de outros 200 mil terceirizados que atendem diretamente restaurantes.

“O fluxo tem sido bastante intenso e vemos grande mudança de comportamento dos clientes em todas as categorias”, afirmou Barreto, sem informar o total de pedidos entregues pelo iFood em março.


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