O pequeno Bernardo ainda não completou dois anos de idade, mas já enfrenta uma luta cobtra uma hérnia na virilha, diagnosticada há seis meses.
Segundo a família da criança, que mora em Conquista, a burocracia tem impedido que o drama de Bernardo seja abreviado, pois há recusa dos médicos da rede pública de saúde em fazer a cirurgia.
“Quando a hérnia começa a inchar, levamos ao hospital e os médicos fazem massagem até diminuir. Depois mandam pra casa, só que ele volta a sentir muitas dores. Só uma cirurgia pra aliviar”, conta a avó, Ivone Santos.
Ela diz que o atendimento é feito no Hospital Municipal “Esaú Matos” e que a recusa tem partido dos cirurgiões. “Falam que só farão a cirurgia depois que o caso chegar à imprensa”.
A Prefeitura enviou a seguinte nota ao Sudoeste Digital:
A Fundação de Saúde informa que o paciente foi atendido no Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital Esaú Matos. Prestado o atendimento, o caso foi identificado como cirurgia eletiva. A família foi orientada a procurar uma Unidade Básica de Saúde, para posterior encaminhamento para o CEMAE, pois as cirurgias eletivas são realizadas após atendimento no referido centro municipal de atenção especializada.
Enfatizamos que as semanas cirúrgicas do Hospital, via Pronto Atendimento, são de urgência e/ou emergência, não abrangendo casos eletivos. Sobre a orientação da equipe médica, escalaremos que o narrado não ocorreu.
| Imagem cedida pela família, que nos autorizou a publicação.
