Com um ofício circular divulgado em 14 de abril de 2020, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) lançou uma plataforma de Ensino à Distância e o projeto para a implantação dessa modalidade de ensino, para que seja utilizado durante o período da pandemia da Covid-19.
Tal projeto, no entanto, não foi apresentado, discutido, nem aprovado pelo Conselho Municipal de Educação (CME) e comprova que a SMED vem assumindo atitudes autoritárias, autocráticas que ferem, inclusive, princípios básicos da Constituição Federal de 1988.
Foi encaminhado aos conselheiros municipais de educação um comunicado informando um acordo tido entre a presidente do CME, Carmen Oliveira, e as representantes da SMED, a subsecretária, Arlete Dória, e a coordenadora do núcleo pedagógico, Tânia Novais.
Segundo o documento, ficou acordado que seria criada uma comissão especial de acompanhamento da educação municipal durante a pandemia. O documento foi ignorado pela SMED, já que nada sobre a plataforma de EaD foi informado aos conselheiros.
O SIMMP já questionou mais de uma vez a instituição da EaD no município, visto que ele não atingirá nem a maioria dos alunos da rede municipal de educação.
O Sindicato, que sempre teve cadeira cativa no Conselho supracitado, não admite que tais práticas sejam adotadas, de forma que fere o regimento deste. O SIMMP também não será complacente ao silêncio que o CME vem tendo diante de tais iniciativas da SMED. | Ascom SIMMP.
