ARTIGO ESPECIAL | Pedagogia, aquela que encanta, que causa entusiamo

Por Ligeany Ferreira de Alencar Moraes – Sempre acreditei numa pedagogia cuja afetividade é imprescindível para o processo de ensino-aprendizagem. Compreende que existe uma dicotomia entre cognição e afetividade, embasada no principio de que a emoção e a razão são importantes para no raciocínio humano.

Não existe dentro do trabalho educativo, uma aprendizagem totalmente cognitiva, uma vez que os alunos não se desligam de seus sentimentos e relações interpessoais enquanto pensam. Sobretudo, é relevante que, nós, educadores compreendamos a criança como um todo, não somente como aluno, mas, sobretudo, como ser humano. 

Henry Wallon (psicólogo e filosofo) se refere à capacidade do ser humano de ser afetado positiva ou negativamente tanto por sensações internas como externas.

Por isso, dizer que a afetividade é um dos conjuntos funcionais da pessoa e atua, juntamente com a cognição e o ato motor, no processo de desenvolvimento e construção do conhecimento.

Nessa perspectiva, acredito que a educação ainda vale a pena, ainda transforma, ainda é capaz de construir seres pensantes, conscientes, críticos, e, sobretudo, com o potencial de revelar os seus sentimentos em relação a outros seres e objetos.

Que possamos, como educadores, ter um olhar diferenciado para cada criança que é colocada em nossos caminhos, para contagiar e sermos contagiados, a fim de construir uma sociedade mais justa, eficaz e amorosa.

Ligeany Ferreira de Alencar Moraes *, teóloga, graduada pelo Centro de Formação Teológico Batista Betel, CFTBN (2008) e pedagoga, graduada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB (2013). pós-graduada em Gestão, Políticas Públicas e Práticas Educacionais também pela UESB, atualmente concluinte do curso de pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela UNIGRAD. Atualmente leciona na rede Municipal de Ensino em Vitória da Conquista, BA.


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