Quem perde na Bahia com a saída de Geddel?

Geddel renunciou ao cargo nesta quinta-feira, 25 - Foto: Marcelo Camargo | Ag. Brasil
Geddel renunciou ao cargo, no final de novembro, após uma crise instaurada no governo
Marcelo Camargo | Ag. Brasil

Claro que, de saída, o próprio Geddel. Deixou de ser o homem forte do poder central, altamente cacifado para 2018. Mas a questão é com os demais atores da política baiana.

Se Rui Costa perdeu muito com a queda de Dilma, não pode dizer que perdeu tudo. Criou uma situação atípica. Grande parte dos partidos que o apoiam cá, como o PSD do senador Otto Alencar e o PP do vice-governador João Leão, estão com Temer lá. A questão é que havia um Geddel no caminho, para dizer sim ou não nos pleitos macro da Bahia (confronto que nunca houve).

Noutra banda, quando Temer assumiu a presidência, ACM Neto teve que dividir com Geddel uma fatia do estrelato da oposição. E admite que até foi ajudado pelo próprio no andamento do projeto do BRT, que Dilma prometeu e nunca cumpriu.

Para um lado e para outro, convém esperar. Geddel perdeu a caneta, mas não a influência com Temer. Resta ver como fica agora.


COMPARTILHAR