POLÍTICA | Candidato a presidente da UPB diz que municipalismo baiano vive pior momento e pede reforma tributária; Quinho, que é prefeito de Belo Campo, ainda falou sobre o principal papel que a UPB deve desempenhar

Candidato a presidente da UPB (União dos Municípios da Bahia), José Henrique Tigre, conhecido como Quinho, disse, nesta terça-feira (31), que o municipalismo baiano vive o “pior momento” da história e pediu que seja feita uma reforma tributária no país.

“Dos 100% da arrecadação nacional, só fica 24,5% nos municípios. Nós temos umas ações de saúde, assistência social, outros programas que ao longo dos anos foram destinados (recursos) para os municípios sem reajuste nenhum. Nós temos uma tabela do SUS que não se reajusta há 20 anos”, criticou Quinho, em entrevista a Mário Kertész, naRádio Metropole.

“Estamos passando, talvez, pelo pior momento da história do municipalismo baiano. (É preciso ter) um novo pacto federativo em nosso país, com uma reforma tributária, que faça com que o bolo tributário seja distribuído”, acrescentou.

Quinho, que é prefeito de Belo Campo, ainda falou sobre o principal papel que a UPB deve desempenhar.  “O papel principal da UPB é qualificar os técnicos da gestão. Os municípios, principalmente, do interior vivem um momento muito difícil. Primeiro, porque o acesso à mão de obra qualificada é muito difícil. Às vezes, o município não tem condição de pagar essa mão de obra qualificada. Então, a UPB entra dando suporte”, declarou.

Veja a entrevista na íntegra:


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