O cigano Salvador Oliveira Dourado, mais conhecido como “Marcílio
Cigano”, morto a tiros na manhã desta segunda-feira, 30, em Guanambi, sudoeste
da Bahia, estava com R$7.211.891,22 ( sete milhões duzentos e onze mil
oitocentos e noventa e um reais e vinte dois centavos) em notas promissórias e R$368.000,00
(trezentos e sessenta e oito mil reais) em folhas de cheque.
se dirigia ao seu veículo, uma picape Fiat Strada, placa PJS 0956, estacionada nas proximidades do Detran.
Embora estivesse armado, com um revólver 38, o cigano não teve chances. Foi
executado à queima-roupa por tiros de revólveres e de carabina, calibre 38.
cruzamento da Avenida Barão do Rio Branco com a estrada para Palmas de Monte
Alto. A polícia militar foi avisada e iniciou um cerco que resultou em
confronto com os bandidos.
prisão e atirou contra os PMs. O homem, identificado como Jumar Alves Cirqueira de Brito, 26 anos, foi atingido no
revide e morreu no local. Outro se rendeu e foi preso. Trata-se de Tiago Rodrigues
de Souza,24 anos.
um deles, Daniel Soares dos Reis, 26 anos, foi preso quando fugia em um moto-taxi, no
município de Pindaí, com destino a Minas Gerais. A polícia ainda procura o
quarto integrante da quadrilha.
Marcílio tinha muitos desafetos por conta de crimes de pistolagem e até
credores, que não tinham como pagar as dívidas. “Provavelmente alguém que
estava sendo cobrado e não tinha condições de pagar a dívida, achou mais viável
matar ou mandar matar o cigano”, contou uma fonte.
inclusive por participação no chamado “Massacre dos Ciganos” ocorrido em maio
de 2007. Um grupo com mais de dez ciganos teriam invadido um bar
localizado na principal praça do bairro e executaram o tenente da PM, Gilson
Santiago Messias Junior, 22 anos e o comerciante Paulo Sergio Castro Araújo, de
29 anos, com três tiros cada e vários golpes de arma branca. Quatro ciganos
também foram mortos na ocasião.