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Reforma prevê ensino médio a distância
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O parecer do senador Pedro Chaves (PSC-GO) sobre a reformulação do ensino médio brasileiro, aprovado nesta quarta-feira, 30, pela comissão mista que analisa a matéria no Congresso, traz a possibilidade de que o currículo conte com atividades a distância, por meio de convênios entre os sistemas estaduais de ensino e instituições com “notório reconhecimento”. A proposição do relator promete polêmica, já que o ensino não presencial é vedado pelas diretrizes curriculares nacionais nesta etapa.
Embora a carga horária para aulas a distância não esteja explícita no relatório, Chaves calcula que elas ocupem “não mais de 20%”. “Há municípios remotos que não têm acesso à educação formal ou têm dificuldades de oferecer alguns componentes curriculares. Então, conhecimento e assimilação via satélite, por exemplo, pode ser um instrumento importante”, justificou. Uma proposta nesse sentido já foi feita e aprovada pelo Conselho Nacional de Educação em maio de 2011. Valeria para o período noturno. Mas o texto foi vetado pelo então ministro Fernando Haddad (PT).
O texto foi aprovado pelos deputados e senadores com pequenas mudanças na redação – placar de 16 a 15. O parecer, que muda em vários aspectos o texto original da medida provisória (MP), agora vai para votação nos plenários da Câmara e do Senado, para depois ir à sanção do presidente Michel Temer.
A discussão que precedeu a votação não passou ilesa aos bate-bocas. Parlamentares de oposição acusaram os governistas de “apressar” a votação, uma vez que a vigência da MP vai até 3 de março. Os governistas rebateram, alegando a “extrema urgência” da matéria. A reunião durou cerca de três horas.
Fica estabelecido, segundo o parecer, que, a cada ano, 60% da carga horária seja destinada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e 40% aos itinerários formativos. As cinco opções de aprofundamento permanecem: Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais, Matemática e Ensino Profissional. A implementação efetiva desse novo desenho, no entanto, deve ficar apenas para 2019 ou 2020.
A secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), Maria Helena Guimarães de Castro, disse que “continua defendendo” que a divisão entre base e itinerários formativos seja meio a meio. “Mas é equivocada a ideia de que, com a flexibilização, a formação geral será empobrecida (como discutiram os parlamentares)”, afirmou.
Assim como Português, Matemática e Inglês, as disciplinas de Artes e Educação Física serão obrigatórias ao longo de todo o ensino médio. O parecer, que não mencionava a língua espanhola, vai ser alterado no sentido de que o ensino do idioma seja disciplina optativa.
Integral
A versão final do relatório incorporou algumas críticas recebidas na comissão. O senador acolheu, por exemplo, a sugestão da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), adicionando ao parecer critérios de prioridade para os repasses da União aos Estados e ao Distrito Federal, no âmbito da política de fomento à expansão do ensino integral. As primeiras escolas a receber verba serão as localizadas em regiões de menores índices de desenvolvimento humano e com resultados mais insatisfatórios nas avaliações nacionais de ensino médio.
Correios decidem acabar com e-Sedex e fretes em lojas online devem ficar mais caros
Os Correios irão acabar com o e-Sedex, modalidade de frete exclusiva do e-commerce e que oferece entrega rápida (como a do Sedex) e valores menores (como o do PAC). Os contratos com as lojas virtuais serão encerrados e a partir do dia 1º de janeiro de 2017 e as postagens pelo serviço não serão mais aceitas nas agências.
Embora a área de cobertura do e-Sedex seja restrita a algumas cidades e existir limite de peso para os objetos enviados, o presidente dos Correios, Guilherme Campos Júnior, disse ao jornal O Globo que a medida é necessária para conter a crise na estatal: “O e-Sedex tem preço de PAC e qualidade de Sedex. Isso é ter a liberdade de ser solteiro com o conforto de casado”.
A mudança deve ter um grande impacto na receita das lojas online e no custo de entrega. O jornal O Globo diz que franqueados prometeram entrar na Justiça para que a modalidade continue sendo oferecido pelos Correios.
Imagem: Mandaê.
Segundo a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), o e-Sedex responde por 30% do faturamento das lojas. Chamoun Hanna Joukeh, presidente da associação, afirmou que seria necessário “reajustar a marca e não jogar ela fora”.
Os Correios estão na maior crise financeira de sua história. Só em 2015, eles tiveram prejuízo de R$ 2,1 bilhões.
Se for obrigado a jogar final, Atlético Nacional pensa em colocar sub-17 ou fazer gols contra
O Atlético Nacional já decidiu o que fazer se for obrigado pela Conmebol a jogar a final da Copa Sul-Americana contra a Chapecoense, mesmo após ter abdicado do título depois do acidente que matou 71 pessoas no voo da equipe brasileira.
Segundo o empresário brasileiro Luiz Taveira, que esteve no time de Medellín nesta quinta, os dirigentes do clube colombiano avisaram a ele que vão entregar uma eventual decisão em outra data.
“Eles leram o regulamento e decidiram que se a Conmebol não aceitar a solicitação feita por eles de entregar o título e o prêmio da competição para a Chapecoense, e se tiverem que jogar em outra data, vão entrar com um time sub-17. Ou com o time profissional, e que fariam quantos gols contra necessitarem”, declarou Taveira.
De acordo com o agente, as palavras são do diretor do Atlético Nacional, Victor Marulanda. A reportagem perguntou ao empresário se poderia publicar os dizeres do dirigente colombiano, e Taveira autorizou. “Pode sim, pois é a pura verdade”, definiu.
Ainda conforme as palavras de Marulanda a Taveira, o time colombiano pretende ter uma longa relação com a Chapecoense. “Eles disseram que vão procurar manter um lanço de amizade com a Chapecoense pelos próximos seis anos para a completa reestruturação da mesma. Que irão solicitar o uso do escudo da Chape para os jogos. Saí de lá emocionado”, avisou.
Nesta quarta, o Atlético Nacional realizou uma cerimônia em seu estádio – onde seria a final da Sul-Americana e na mesma hora da partida – em homenagem à Chapecoense e a todas as 71 vítimas do voo que caiu na última terça-feira, próximo a Medellín. Perderam a vida 19 jogadores, 16 membros da comissão técnica, oito cartolas, 21 jornalistas e sete tripulantes.
O Atlético Nacional já avisou à Conmebol que quer abrir mão do título e entregar a taça à Chapecoense. A entidade ainda não se manifestou.
Torcedores fazem campanha por Ronaldinho Gaúcho na Chapecoense
A hashtag “#ronaldinhonachape” foi escrita por diversas pessoas nas últimas postagens do jogador na rede social. Aos 36 anos, o meia está sem jogar de forma oficial desde que deixou o Fluminense, em setembro de 2015. Desde então, disputou alguns amistosos ao redor do mundo.
A diretoria da Chape já antecipou que o planejamento para o ano que vem será iniciado na próxima semana e terá de começar “do zero”. Muitos clubes brasileiros, sul-americanos e até europeus manifestaram a vontade de emprestar atletas sem custos para o time.
Professores da UESB fazem campanha de doação de sangue
Professoras e professores da UESB farão campanha de doação de sangue nessa sexta-feira (2). “Eu dou o sangue pela educação pública” faz parte da agenda de mobilização da greve docente, iniciada na segunda-feira (28). O objetivo é ajudar a reabastecer os estoques dos Hemoba da região. A atividade acontecerá a partir das 8h no Hospital de Base (Vitória da Conquista), Hospital Prado Valadares (Jequié) e Hospital Cristo Redentor (Itapetinga). O nome da campanha é uma forma de fortalecer a luta em defesa das Universidades Estaduais, ameaçadas pela PEC 55, reforma do ensino médio e congelamento de salários.
Orientações para doação de sangue
– Ter entre 18 e 79 anos;
– Peso acima dos 50 kg;
– Alimentar-se bem antes do procedimento;
– Evitar consumo de frituras;
– Dormir no mínimo 6 horas na noite anterior;
– Não ingerir bebida alcoólica nas últimas 48h.
SENAR realiza curso sobre Alimentação Bovina para técnicos em Agropecuária de Conquista
CONQUISTA – Após três dias de duração o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
(SENAR) concluiu o curso sobre
Alimentação Bovina e encerrou o calendário de atividades para este ano.
de aulas teóricas na Cooperativa Mista Agropecuária
Conquistense (Coopmac) e o último dia reservado para aulas práticas, realizada
na Fazenda Paraíso, zona rural de Barra do Choça, a 530 km de Salvador – o curso
propôs qualificar técnicos em Agropecuária para formar multiplicadores.
cedido pelo pecuarista Fidélis, considerado “parceiro” da turma de técnicos em
Agropecuária. “Com isso poderemos instruir pequenos e grandes produtores fazendo-os
pensar de forma diferente sobre o foco do que foi o curso, ou seja; tirar da
cabeça que alimentação bovina é só pastagem”, observou Taís Oliveira Costa, uma
das participantes.
área, ela enfatiza que existe uma infinidade de alimentos que pode facilitar
ainda mais o manejo de bovinos nas propriedades agrícolas. “Aprendemos, também,
a fazer reservas estratégicas para não sentir falta de alimento no período da
seca”.
mais sobre o propósito do curso ofertado pelo SENAR, a turma destacou a conscientização
do produtor rural que não se pode se basear apenas no manejo de pastagem como
alimentação-base para seus animais.
os ganhos para o rebanho, como o de melhorar a produção de leite e de carne
para gado de corte, além de evitar perda de peso e auxiliar na saúde dos
animais. “O curso foi ótimo. Estamos enriquecendo nossos conhecimentos com os
cursos oferecidos pelo SENAR e só temos a agradecer ao instrutor Fábio Martins”,
citou.
parar por aqui. Continuaremos buscando cursos da instituição para sermos
grandes técnicos em Agropecuária no futuro”, conclui a estudante.
a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) que tem como objetivo
organizar, administrar e executar, em todo território nacional, a Formação
Profissional Rural e a Promoção Social de jovens e adultos que exerçam
atividades no meio rural.
Souza
/Divulgação
Conquista: Infarto mata o médico Nilton Novais Dantas
VITÓRIA DA CONQUISTA – Nas primeiras horas do dia as redes sociais foram tomadas pelo anúncio da morte do médico Nilton Novais Dantas, aos 70 anos. Segundo amigos mais próximos, Nilton teria sofrido um infarto fulminante. Ele ainda foi encaminhado ao Hospital Samur, mas não resistiu. O corpo está sendo velado no Salão Nobre da Pax Nacional, ao lado do Hospital São Vicente, e o sepultamento acontece no Cemitério Parque da Cidade. O horário do enterro não foi informado.
Foto: Reprodução |
Caso Geddel aumenta insatisfação do PSDB com governo Temer
Dirigentes desses três partidos defendem que a alternativa seria aumentar sua participação nas decisões econômicas. Os aliados querem medidas mais assertivas do presidente.
Reservadamente, aliados da gestão Temer comentam que o próprio Temer já não acredita mais que as medidas implementadas pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, sejam capazes de fazer o país retomar o crescimento e sair da estagflação (estagnação somada à inflação), com geração de empregos. A sensação do mercado, dizem os aliados, é que Meirelles está perdendo o fôlego. Uma das sugestões seria aumentar a participação em sua equipe, como a colaboração informal de outros economistas, como Armínio Fraga.
Apesar do mal-estar entre os aliados, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), diz que não há possibilidade de descolamento dos tucanos do governo neste momento. Ele deu o termo “pinguela”, usado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e diz que o país precisa fazer uma travessia para chegar a 2018. Abandonar o PMDB agora, afirma Aécio, iria “arrebentar o país”. Ainda assim, o dirigente tucano ampliou suas críticas.
— O governo precisa de um animador de auditório na economia e de uma comunicação mais efetiva dos programas sociais. Um exemplo seria dar a garantia de que o Bolsa Família continuará em qualquer situação. Não ficar só no aperto fiscal, tem que mudar o disco e sair do ajuste, ajuste, ajuste, tem que ter uma política de proteção social mais explícita — diz Aécio.
No PSB, a crítica é estendida à ortodoxia fiscal. O partido não se sente representado nas medidas tomadas por Temer, mas dirigentes ponderam que sair do governo neste momento seria ainda pior para o país.
— Há uma visão divergente do partido com a ortodoxia fiscal, é uma visão muito financista. Não somos contra, mas não pode ser um fim em si mesmo. Tem que ter um objetivo da retomada do crescimento, geração de emprego, a produção ser estimulada pelo governo para que o país saia da recessão. O governo não aponta nessa direção — diz Carlos Siqueira, presidente do PSB.
No DEM, houve muito incômodo com a crise gerada por Geddel. No partido, a avaliação é que o presidente deveria ter dado um basta a esse comportamento, considerado comum a integrantes do PMDB.
Reservadamente, os aliados do governo dizem que a visão de Temer sobre o caso Geddel foi “bastante decepcionante” e reduziu ainda mais seu capital político para fazer as reformas esperadas para recuperar a economia, desde o impeachment de Dilma Rousseff.
— O comportamento de Geddel não foi surpresa. Mas o presidente da República se envolver numa questão pequena dessas causou bastante desconforto. Esperamos que a pronta reação da sociedade lhe sirva de lição — diz um dos dirigentes aliados.
Um integrante do DEM diz que era previsível o governo se envolver num episódio como o do ex-ministro da Secretaria de Governo, que expôs a confusão que os peemedebistas fazem entre o público e seus interesses pessoais.
— Estamos andando numa ponte de cordas, segurando para não cair — afirma um líder do DEM.
Senado rejeita manobra de Renan para votar lei anticorrupção hoje
Brasília/São Paulo – Com 44 votos, o Senado rejeitou nesta quarta-feira manobra regimental para votar o texto que desfigurou o pacote anticorrupção em regime de urgência.
O documento foi assinado por líderes do PMDB, PTC e PSD da Casa com a benção do presidente do Senado, Renan Calheiros. Objetivo era votar o texto aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada de hoje sem análise de comissões especiais.
A medida foi tomada horas depois que os procuradores da Lava Jato ameaçaram renunciar às investigações caso o trecho que versa sobre abuso de autoridade fosse sancionado pela Presidência.
Eles se referem à emenda apresentada pelo líder do PDT na Câmara, Weverton Rocha, ao projeto de lei com medidas contra a corrupção. Segundo o texto, juízes e membros do Ministério Público podem responder por crimes de abuso de autoridade, caso atuem segundo motivação político-partidária ou concedam entrevistas sobre processos pendentes de julgamento.
Mais cedo, Renan disse que o trâmite do projeto de lei seria normal, mas mudou de ideia após coletiva da Lava Jato. Vale lembrar que o presidente do Senado é um dos investigados da operação.
Durante a sessão, vários senadores protestaram contra a medida. Os senadores Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e Cristovam Buarque (PPS-DF) chegaram a acusar presidente da Casa de cometer abuso de autoridade ao impor a proposta. A decisão foi comemorada pelos senadores. Veja o momento em que Renan anunciou a derrota da proposta:
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) afirmou que a decisão de hoje não significa que o Senado irá rejeitar o texto aprovado na Câmara no futuro. Segundo ele, a rejeição à manobra significa apenas que o Senado não aceitou a quebra de um rito. “Uma simples Medida Provisória não é votada se não chegar com a antecedência de três sessões, imagine uma matéria da importância dessa, onde mais de 2 milhões de brasileiros assinaram, vai ser votada às 4h da manhã e ser votada às 4h da tarde?”, disse.
Já o senador Ricardo Ferraço afirma que acredita que erros da Câmara não passarão no Senado. “Derrotamos essa proposta não apenas na urgência como creio eu que aqui no Senado estaremos corrigindo toda deformação praticada na Câmara dos Deputados até porque subtrai a alma e o espírito das 10 medidas contra a corrupção”, disse para jornalistas.
Para jornalistas, o presidente do Senado negou que tenha feito uma retaliação aos procuradores da Lava Jato. Veja vídeo:
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