Notícias Recentes
Sindicalista é preso durante operação da PF de combate a pedofilia
Operação foi realizada em Campo Grande e em Bonito; Polícia Federal realizou 12 mandados de busca e apreensão
Yarima Mecchi e Adriano Fernandes
De acordo com a PF, o homem usava o computador do sindicato que fica em Campo Grande para armazenar imagens de pornografia infantil. Conforme apurado pela polícia, o equipamento era de uso exclusivo dele, o aparelho foi apreendido.
Além do sindicalista, um jovem foi preso em flagrante por porte de drogas. Ao cumprir o mandado de busca e apreensão a polícia encontrou 200 gramas de maconha. Os agentes da PF recolheram os equipamentos e droga.
Foram 12 mandados de busca e apreensão, sendo 11 em Campo Grande, e 60 agentes envolvidos. Entre os mandados da Capital, sete foram cumpridos em residências e quatro de empresas, como o sindicato e uma empresa provedora de internet. A localização dos suspeitos foi graça a união de uma empresa norte americana com a PF.
Conforme o delegado que comanda a investigação, Marcelo Alexandrino de Oliveira, a empresa localizou IP’s – número que computador recebe quando se conecta à internet -, de computadores que faziam armazenamento ou compartilhamento dos conteúdos de pornografia infantil e repassou para a Polícia Federal brasileira.
A operação começou a ser realizada em julho de 2016 quando a PF prendeu um cadeirante, em Campo Grande, que abusava sexualmente da sobrinha, ‘petruus’ em latim significa tio. Conforme informado durante a entrevista coletiva, os pais deixavam os sobrinhos com o tio e ele abusava sexualmente e fazia vídeo das crianças.
Todos os materiais das buscas e apreensões foram levados para a sede da Superintendência Regional da PF em Mato Grosso do Sul, a fim de instruírem procedimento investigatório.
Untitled Post
Um jovem de 24 anos foi morto a tiros quando estava dentro de um carro, no centro do município de Conceição do Coité, a cerca de 235 quilômetros de Salvador. Segundo informações da polícia, o crime aconteceu na terça-feira (29), e a vítima estava acompanhada do filho, de apenas dois anos. A criança não ficou ferida.
Ainda de acordo com a polícia, o jovem estava com o carro estacionado na frente da casa da ex-mulher, quando dois homens a bordo de uma motocicleta surpreenderam a vítima e realizaram os disparos. Ele chegou a ser socorrido pela Polícia Militar, mas morreu pouco depois de dar entrada no hospital.
A PM realizou rondas pela região, mas nenhum suspeito foi localizado. Até a manhã desta quarta-feira (30), a autoria e motivação do crime não foram determinadas pela delegacia de Conceição do Coité, responsável pela investigação do caso.
Senado aprova PEC na calada da noite
– Ato contra PEC no DF deixa placas destruídas e prédios pichados
– Carros, orelhões, luminárias, grades e caixas de correio foram queimados.
Senado aprovou em 1º turno limite a gastos do governo nos próximos 20 anos.
O protesto de estudantes e ativistas políticos contrários à Proposta de Emenda à Constituição (55), que limita os gastos do governo pelos próximos 20 anos e foi aprovada em primeiro turno no Senado nesta terça-feira (29), terminou com placas de trânsito e de identificação de ministérios quebradas, luminárias arrancadas, orelhões danificados, caixas de correio detonadas e grades destruídas. Carros foram queimados. O ato, de acordo com a Polícia Militar, reuniu cerca de 10 mil pessoas e durou seis horas. Pelo menos quatro homens foram detidos – dois estavam com rojões na mochila.
Os estragos se estenderam até para as bicicletas das estações do Itaú, que são emprestadas por meio de um aplicativo de celular. Os veículos e as lixeiras foram incendiados. A placa turística em frente à Catedral Metropolitana foi arrancada, e lixo e garrafas foram espalhados pelo Eixo Monumental. O trânsito para carros foi liberado da Rodoviária do Plano Piloto ao Congresso às 23h.
“Todas [as placas] foram destruídas. As placas, as luminárias dos ministérios todas foram arrancadas. Só ficou sucata”, disse fiscal do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) Paulo Duarte. Foi necessário reforçar o número de garis, deixando sem atendimento a W3, o Setor Bancário e a Rodoviária. “Muita sujeita, muito lixo tem aqui. Tem bastante mesmo”, contou o profissional James Pereira Coimbra.
Foram mobilizados 55 garis, com dois caminhões de coleta, caminhões de caçamba e caminhões pipa. De acordo com a fiscalização, também houve danos ao asfalto. Além disso, foi necessário recolher vidros e aparelhos de ar condicionado, que foram danificados em ministérios.
O funcionário do Ministério da Cultura Apoena Pinheiro conta ter encontrado o próprio carro todo destruído. O homem diz esperar que o seguro cubra os danos. “Não tem condição de retirar ele assim, agora tem que esperar um guincho. O guincho está tendo dificuldade de acesso, porque as vias ainda estão bloqueadas”, disse durante a noite.
Ele conta que chegou a descer do prédio quando a manifestação ainda estava pacífica para poder checar o automóvel. “Cruzei com estudantes, cruzei com todo mundo, mas, infelizmente, pouco tempo depois, eu tive que voltar para o trabalho, por conta de bomba de gás. Pouco tempo depois, encontrei o carro todo quebrado, outros carros incendiados, um problema muito grande, acho que não devia ser dessa forma, não tem porque fazer isso.”
Em balanço preliminar, o GDF informou que registrou cinco denúncias de dano ao patrimônio na Polícia Militar. O número pode aumentar, já que as investigações serão feitas a partir de imagens do protesto. O levantamento também apontou que 40 pessoas ficaram feridas, sem gravidade, e foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros. No grupo havia dois policiais militares, que passam bem.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou a postura dos policiais. “Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público. O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador Rollemberg jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra a estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente. Esse é o reflexo de um governo autoritário, ilegítimo e que não tem um mínimo de senso de diálogo.”
Na avaliação do GDF, porém, a PM “agiu dentro dos padrões técnicos para o enfrentamento desse tipo de situação e procurou preservar o patrimônio e a segurança das pessoas”. O porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola, fez um pronunciamento no Palácio do Planalto informando que o presidente Michel Temer “repudia” os atos de “vandalismo, destruição e violência”.
Protesto
Os manifestantes e policiais militares entraram em confronto depois que um grupo virou carros que estavam estacionados de baliza na lateral da Esplanada. A corporação reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Os manifestantes quebraram, então, vidros e aparelhos de ar condicionado dos ministérios do Esporte e Desenvolvimento Agrário e da Educação, arrancaram placas de trânsito, quebraram orelhões e atearam fogo a veículos.
Uma barricada foi montada na pista, com sacos de lixo, entulho e banheiros químicos. O Museu Nacional e outros prédios da Esplanada foram pichados. A PM voltou a dispersar bombas de gás na tentativa de dispersar o grupo. Por volta das 20h50, a Esplanada dos Ministérios já tinha sido liberada, mas os manifestantes davam continuidade ao ato na rodoviária do Plano Piloto.
Parte do grupo aplaudiu os atos de vandalismo. Os manifestantes gritavam “Fora, Temer”, “Não à PEC”. Outra parte dos manifestantes pediu a policiais militares que fizessem um cordão em volta da pista para garantir a segurança dos que não estavam envolvidos com a confusão.
Um estudante da Universidade Federal de Minas Gerais de 20 anos informou que o tumulto começou no espelho d’água, quando manifestantes jogaram água em policiais. Ele conta que um militar reagiu com spray de pimenta depois de uma ser atingido por uma garota.
Outra jovem, do Rio de Janeiro, diz considerar o protesto importante. “São 20 anos que eu vou sofrer, meus filhos [também vão sofrer]. E não tem nenhuma consulta ao povo.”
PEC do teto
A proposta em análise no Senado estabelece que as despesas da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) só poderão crescer conforme a inflação do ano anterior. O texto é considerado pelo governo um dos principais mecanismos garantir o reequilíbrio das contas públicas.
Pelo texto da PEC, se um poder desrespeitar o limite de gastos sofrerá, no ano seguinte, algumas sanções, como ficar proibido de fazer concurso público ou conceder reajuste a servidores.
Inicialmente, os investimentos em saúde e em educação entrariam no teto já em 2017, mas, diante da repercussão negativa da medida e da pressão de parlamentares aliados, o governo concordou em fazer com que essas duas áreas só se enquadrem nas regras a partir de 2018.
Assessor parlamentar é preso em ação contra desvio de verba na BA
André Luis Costa Donato, assessor do deputado federal Arthur Maia (PPS-BA) foi preso preventivamente na operação “Manipulação”, deflagrada pela Polícia Federal de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, na manhã desta quarta-feira (30).
A operação combate o crime de desvio de verbas da Saúde e do transporte escolar. Conforme a assessoria do deputado, ele foi exonerado nesta quarta-feira para que possa se explicar à Justiça diante da acusação. O deputado assumiu o mandato em 2011.
O assessor também é ex-secretário municipal de Administração da cidade de Guanambi, localizada na região sudoeste do estado.
Ele é suspeito de forjar uma licitação e contribuir para o desvio de verbas da Saúde no município de Palmas de Monte Alto, também na região sudoeste, através da contratação fraudulenta de uma empresa para fornecer materiais e equipamentos para Postos de Saúde da Família da cidade, no ano de 2008.
A operação é resultado de atuação conjunta do Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria Geral da União (CGU). Também são cumpridos dois mandados de busca e apreensão em locais não informados pela PF.
O esquema foi descoberto pela CGU e investigado pela PF desde 2014. Segundo a investigação, o assessor parlamentar foi o responsável por reunir a documentação para a montagem da licitação. Na ação penal já proposta pelo MPF, também aparece como réu um ex-prefeito de Palmas de Monte Alto, cujo nome não foi divulgado pela PF.
O assessor parlamentar já foi condenado pela Justiça Federal em Guanambi em outras duas ações penais, em uma delas inclusive por formação de quadrilha voltada para a prática de fraudes a licitações.
De acordo com a investigação, ele está envolvido atualmente em episódios de fraude a licitações de prefeituras baianas e desvio de dinheiro público, a exemplo da cidade de Pindaí, onde mantém contrato fraudulento para a prestação do serviço de transporte escolar, por meio de empresa constituída em nome de terceiros.
A prisão preventiva decretada pela Justiça Federal considerou que “a manutenção do investigado em liberdade implicará na reiteração das condutas aqui combatidas, atingindo-se a ordem pública”. Todos os investigados deverão responder pelos crimes de formação de quadrilha, fraude à licitação e desvio de verbas públicas.
Fonte G1 Bahia
Zezé di Camargo & Luciano terão que pagar quase 2 milhões a sanfoneiro
A dupla Zezé di Camargo & Luciano fez um acordo para pagar R$ 1,75 milhão ao sanfoneiro Elias Flores Rezende. O músico entrou na Justiça contra os antigos chefes e venceu a causa. Os sertanejos foram condenados a pagar R$ 2,67 milhões, mas propuseram o valor menor, anteriormente citado, e Elias aceitou.
Elias Flores Rezende acionou Zezé di Camargo & Luciano na Justiça após ter sofrido um acidente enquanto viajava no ônibus dos cantores. Após o ocorrido, ele afirmou que foi demitido e não recebeu seus direitos, como carteira assinada, férias e 13° salário, entre outros benefícios.
Graças à colisão sofrida pelo ônibus, o sanfoneiro perdeu a audição do ouvido direito e do labirinto do lado direito. Ele também ficou com sequelas na região esquerda. O acidente aconteceu em 2007, no município de Uberlândia, em Minas Gerais.
Além de pagar R$ 1,75 milhão, de forma parcelada, Zezé di Camargo & Luciano arcarão com os custos da ação judicial, que ficou em torno de R$ 35 mil. A opção pelo acordo veio dos próprios sertanejos.
O processo se arrastava na Justiça desde 2010. Elias Flores Rezende venceu a dupla em primeira instância, mas eles recorreram. O pedido inicial foi de R$ 750 mil, mas o valor foi reajustado.
Veja, abaixo, dados do processo, que correu na Vara do Trabalho de Cruz Alta, Rio Grande do Sul:
Por Igor Miranda
Livramento: Funcionário do setor de obras da prefeitura é morto a tiros
Segundo informações preliminares colhidas no local do crime pelo Livramento Manchete, populares relatam que “Chiquinho” tinha acabado de chegar a obra de pavimentação em uma caçamba, quando um homem ainda não identificado desceu de um veiculo S10 e efetuou os disparos contra ele, em seguida fugiu por outra rua no mesmo veículo.
STJ nega habeas corpus para líder de quadrilha preso na Operação Lammer
VITÓRIA DA CONQUISTA – O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de habeas da defesa de Iuri Pereira dos Santos, um dos acusados de liderar uma quadrilha especializada em furtar dados bancários de diversas instituições financeiras na cidade de Vitória da Conquista.
A prisão preventiva do acusado foi decretada no âmbito da Operação Lammer, da Polícia Federal, deflagrada em dezembro de 2015. A quadrilha atuava em cidades da Bahia, de São Paulo, de Goiás e do Distrito Federal.
Veja relatório completo fornecido pelo Ministério Público Federal (MPF):
www.mpf.mp.br/ba/sala-de-imprensa/docs/denuncia_operacao-lammer_divulgacao.pdf
PEDIDO NEGADO
Depois de ter o pedido de habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), a defesa do acusado recorreu ao STJ. Alegou ausência de fundamentação e de requisitos para a prisão preventiva. Sustentou excesso de prazo para conclusão da instrução criminal e violação do princípio da inocência.
O ministro Reynaldo Soares da Fonseca afirmou que a prisão cautelar foi mantida em razão da periculosidade social do acusado, “um dos líderes de uma organização criminosa bem estratificada, voltada para o cometimento de fraudes bancárias por intermédio da internet, e que contava com o auxílio de alguns membros na ocultação do patrimônio”.
O relator do recurso sublinhou ainda o fato de Iuri “ter fugido do distrito da culpa e ter mudado todos os números de telefone e ainda se encontrar em lugar incerto” e que eventuais condições favoráveis, como ser réu primário e ter bons antecedentes, “não obstam a segregação cautelar, quando presentes os requisitos legais para a decretação da prisão preventiva”.
Com informações de Mateus Novais
“O desmonte do PMDB está apenas começando”, alerta Waldenor
INFORME –
O deputado federal Waldenor Pereira, em pronunciamento realizado hoje (29) na Câmara dos Deputados, falou sobre a decisão do Banco do Brasil de acabar com a superintendência e com duas agências da instituição situadas em Vitória da Conquista.
Comentando sobre o assunto, Waldenor alertou a população para o que chamou de “operação desmonte do governo Michel Temer”. “Já alertávamos durante a campanha eleitoral para isso”, disse ele.
O deputado mostrou-se surpreso com a declaração do prefeito eleito pelo PMDB, Herzem Gusmão, de que “já se sente relegado ao segundo plano”. Além do fechamento das agências do BB, Conquista também está perdendo uma agência dos Correios, localizada dentro de um dos shoppings da cidade, além de sofrer ameaças de fechamento da Superintendência da Caixa Econômica Federal.
“Ora, senhor prefeito, quem o trata com desprezo, quem está retaliando o município de Vitória da Conquista é o seu governo, é o governo do PMDB, é o governo ilegítimo do Michel Temer”, afirmou Waldenor.
Para ele, é lamentável que as Superintendências criadas pelo governo do PT e que são fundamentais para o desenvolvimento da região estejam sendo ameaçadas pelo governo golpista do PMDB.
O parlamentar conquistense informou ainda que já protocolou os requerimentos 2457 e 2458 junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal pedindo maiores informações sobre o que concerne os interesses do município e também já solicitou audiências com as presidências de ambas instituições financeiras, buscando garantir a permanência de conquistas tão importantes para o Sudoeste da Bahia.
Fonte: Assessoria Parlamentar
Jeremias Macário: A real Professora Nina
Até o final dos anos 70 e início dos 80, a educação pública era uma referência de qualidade e conteúdo. O professor era o verdadeiro mestre respeitado na sala e os alunos o reverenciavam como um pai, somente abaixo do Eterno. De lá pra cá foi entrando em degradação total, diferente da missão primordial de transmitir sabedoria e conhecimento.