Felipe Branco Cruz

A dupla formada pelas irmãs gêmeas Júlia & Rafaela, de apenas 14 anos, é a nova aposta sertaneja da gravadora Universal, que assinou recentemente contrato com as meninas após seus vídeos na internet superarem 8 milhões de visualizações.

As duas cresceram em meio a cavalos, bezerros, porcos e cabritos na fazenda da família, na pequena cidade de Campo Verde (MT), a 140 km de Cuiabá. O clima bucólico do lugar, como não poderia deixar de ser, influenciou o gosto musical das meninas, que cresceram ouvindo modas de viola e muito sertanejo.

Capa do EP de Júlia & Rafaela

“No começo, só cantávamos na escola e para amigos e familiares, até que a Camila, nossa irmã mais velha, criou um canal no YouTube e postou o nosso primeiro vídeo, de apenas 15 segundos. Alguns dias depois, ele já tinha sido visto mais de 170 mil vezes. A gente se desesperou, nem acreditávamos naquilo”, lembrou Júlia.

Com o sucesso dos vídeos e após a assinatura do contrato com a gravadora, as meninas não perderam tempo e lançaram em novembro seu primeiro EP, batizado com o nome da dupla. O trabalho tem quatro músicas inéditas: “Pé na Rua”, “Não Deixe de Me Abraçar”, “Ai Que Fofo” e “Na Mesma Moeda”, que também virou clipe, mas nenhuma faixa foi composta por elas.

Duplas femininas sertanejas

A repercussão do primeiro vídeo postado pela irmã mais velha deu coragem para as gêmeas seguirem a carreira na música. Mas o principal incentivo, no entanto, veio do sucesso que as duplas femininas sertanejas estão fazendo. “Somos fãs da Maiara & Maraísa e Simone & Simaria”, disse Rafaela. “Elas abriram o caminho para as duplas femininas no sertanejo”.

Mas, como qualquer adolescente, elas também não saem das redes sociais. No Instagram, elas postam vídeos e fotos cuidando dos animais da fazenda, enquanto no YouTube continuam publicando vídeos com covers de seus artistas favoritos, como Teodoro & Sampaio, Marcos & Belutti e, principalmente, de Simone & Simaria e Maiara & Maraisa.

Ainda na infância, elas perceberam que eram melhores juntas do que separadas. Aos cinco anos, elas participaram separadamente de um festival de música na escola e perderam. No ano seguinte, cantaram juntas e ficaram em primeiro lugar. “Ninguém da nossa família é artista”, disse Rafaela. “Mas crescemos com a música sertaneja. Não esperávamos esse sucesso todo, muito menos assinar um contrato com uma gravadora”.

As duas também estão aprendendo a lidar com os “haters” e os comentários maldosos. “Algumas pessoas assistem nossos vídeos só para criticar. Mas a gente não se importa e só tira disso as coisas boas”, afirmou Júlia. “As críticas não nos atrapalham, mas uma delas me deixou chateada, porque disse que a gente era ‘sem graça’ e tinha a ‘boca irritante'”, completou Rafaela.

Ainda falta para as garotas experiência de palco, já que conciliam a carreira musical com a escola. “Mesmo com tantas visualizações, nunca fizemos shows fora da nossa região”, afirmou Júlia. Depois de gravarem o primeiro clipe, dirigido por Fernando Catatau, a dupla está planejando a gravação de um DVD, em Goiânia (GO) e em abrir a agenda para shows fora do estado.

“Conhecemos alguns artistas aqui na exposição agropecuária da cidade, como o Munhoz & Mariano e o Bruno & Marrone. Todos foram muito atenciosos com a gente. Nosso maior sonho hoje é ter uma carreira firme e reconhecida como a deles”, concluiu Rafaela.

As gêmeas Júlia & Rafaela gravaram aos 14 anos seu primeiro EP

Uma incursão de guarnições da Rondesp Atlântico, Gêmeos e PETO da 39° da Polícia Militar, na localidade do Bate Facho, região da Boca do Rio, em Salvador, terminou com a morte de um homem identificado pelo prenome ‘Nenego’, que seria o responsável pela morte do soldado do Batalhão de Choque, Márcio Pereira dos Santos, de 33 anos, na noite de terça-feira (6).

A investida policial, que resultou em uma troca de tiros, aconteceu na tarde desta quinta-feira (8). A autoria do crime contra o soldado Pereira foi confirmada pela companheira do suspeito, que não teve a identidade divulgada.

Conforme relatado por ela aos policiais, ‘Nenego’ e um comparsa de prenome Gabriel foram praticar o assalto quando o soldado tentou impedir. Ele, segundo relato da mulher, ficou de frente com Gabriel, enquanto “Nenego” dava cobertura atrás de um poste.

“Ficou um de frente para o outro, o policial e Gabriel. Aí a arma do policial negou e a de Gabriel também, aí ele (Nenego) disse que ficou um dando tiro para o outro. Ele disse que estava atrás do poste […], aí ele foi e deu o tiro ‘no polícia'”, disse a jovem aos policiais, descrevendo a história contada pelo companheiro.

Gabriel, o comparsa, continua foragido.  A arma utilizada por ‘Nenego’ foi apreendida pela polícia. A mulher não soube informar o destino da arma roubada do policial depois de morto. Informações do Bocão News*

Giselli Mesquita seria responsável pelo dinheiro das vendas, diz polícia. Advogado afirma que inocência da cliente será comprovada no processo.

A ex-miss Porto Feliz (SP) presa por suspeita de envolvimento em um esquema de tráfico de drogas nega qualquer participação no crime. Em depoimento na Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) nesta quarta-feira (7), Giselli Cristina Aparecida Mesquita, 21 anos, afirmou aos policiais que acreditava que todo o dinheiro usado pelo namorado Franklin Fermino da Costa, 31 anos, era proveniente do trabalho dele como representante comercial.

“Mas durante os quatro meses de investigação, quando acompanhamos a rotina deles, não exerceram qualquer outra ocupação”, explica o delegado assistente da Dise, Rodrigo Ayres.
Em entrevista ao G1, o advogado Matheus Henrique de Oliveira, que defende Giselli, afirma que teve acesso ao depoimento e que a inocência da cliente será comprovada no processo. “Durante conversa na delegacia ela nega qualquer envolvimento, ficou bem claro que não sabia de nada, não tem nada a ver com a droga”, afirma o advogado.

Entretanto, o delegado assistente conta que a participação da ex-miss foi comprovada por meio de ligações gravadas com autorização da Justiça. A jovem seria responsável por buscar o dinheiro com outros envolvidos. As quantias seriam resultado da venda de drogas.

A conta bancária da ex-miss, inclusive, era usada pelo namorado para despistar a polícia. “Ela agia como ‘recolha’ e a conta dela era frequentemente usada, teve uma transferência de R$ 50 mil, por exemplo. Quando o companheiro dela falava com fornecedores da droga, passava os dados da conta da namorada para depositarem o dinheiro”, afirma o delegado.

Giselli Mesquita foi eleita miss Porto Feliz em 2013 (Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Feliz)

Considerado o chefe da quadrilha, Franklin confessou o crime em depoimento a polícia e, sem citar a namorada, disse que investiu R$ 150 mil nos cerca de 10 quilos de drogas encontrados no apartamento que o grupo usava em Salto (SP). O delegado assistente conta que o lucro poderia ser até quatro vezes maior com a venda dos entorpecentes. O advogado de Franklin não foi encontrado.

Ao todo, seis pessoas envolvidas no esquema foram presas pela Polícia Civil. Dois homens que seriam encarregados de vender a droga estão detidos há um mês. Os outros dois suspeitos, responsáveis por gerenciar a distribuição e venda, também foram presos nesta terça-feira. Franklin foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba (SP) e Giselli para a Cadeia Feminina de Votorantim (SP).

Financiamento de time

Durante os quatro meses de investigação, os policiais viram que Franklin investia dinheiro em um clube amador de futebol de Porto Feliz, em que atuava como jogador. No site da equipe, o suspeito aparece como volante da equipe amadora desde 2006. “Não é possível dizer que o dinheiro era do tráfico de drogas, mas ele investia sim e não vimos exercendo outra ocupação”, ressalta Rodrigo Ayres. O casal também era visto frequentemente em festas nas cidades de Itu (SP) e Salto, que seriam bancadas pelo suspeito.

Após denúncia anônima de um indivíduo portando arma de fogo dentro de uma Ônibus da Empresa Camurujipe, que seguia de Vitória da Conquista para Salvador.Uma Guarnição da Rondesp Sudoeste abordou o referido veículo nas Proximidades do Posto São Jorge, na BR 116.
Após buscas no interior, foi encontrado uma Mochila contendo cerca de 553 gr, de uma Substância similar a pasta base de Cocaína, porém a arma não foi localizada. O dono da Bagagem foi identificado como Flávio Silva Rocha de 33 anos, o suspeito confessou que receberia 1500 reais para fazer a entrega do da Droga em Feira de Santana.