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Prefeitura de Conquista se manifesta sobre flagrante de operários sem EPI

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Foto: Jussara Novais/Sudoeste Digital

A Prefeitura de Conquista se manifestou a respeito da foto-legenda que flagrou operários arriscando a vida – sem uso de Equipamento de Proteção Individual – enquanto fazem reparos no telhado do prédio-sede do governo municipal. O flagrante foi na manhã de quinta-feira, 20. Sem capacetes, luvas ou cinturão de segurança, caminhavam pelo telhado, a cerca de 8 metros de altura. Um dos operários, identificado como Daniel Silva, chegou a ameaçar a equipe do Sudoeste Digital, por meio das redes sociais, usando palavras de baixo calão em comentários. A Assessoria Jurídica do Site comunicou o fato à Prefeitura e avalia os comentários, que se traduzem em cerceamento da liberdade de imprensa. 


LEIA A POSTAGEM ORIGINAL


VEJA O QUE DIZ A NOTA DA PREFEITURA


NOTA AO SUDOESTE DIGITAL 

 A Secretaria Municipal de Infraestrutura, por meio da Coordenação de Obras, informa que o setor foi encontrado sem uma série de equipamentos de proteção individual, mesmo sendo uma necessidade do serviço e uma exigência legal para segurança dos trabalhadores.
A Secretaria aguarda o processo licitatório para aquisição dos equipamentos. Enquanto isso, não serão mais executados serviços para os quais a lei prevê determinados tipos de EPIs. 

Secom, 24 de abril de 2017.

CIPE Cacaueira prende quadrilha que matou o soldado Tyrone em Ilhéus; crime foi encomendado por R$2 mil e um quilo de maconha

Tyrone Thomaz de Aquino foi morto a tiros dentro de lanchonete, na cidade de Ilhéus (Foto: Reprodução/Facebook)
  Tyrone Thomaz de Aquino foi morto a tiros dentro de lanchonete, na cidade de Ilhéus (Foto: Reprodução/Facebook) 
A quadrilha que matou o Soldado PM Tayrone na cidade de Ilhéus durante o final de semana foi presa na madrugada desta segunda feira (24) pela CIPE CACAUEIRA –  CAERC. Tyrone Thomaz de Aquino Araújo, de 44 anos, foi atacado pelas costas por criminosos, na cidade de Ilhéus, segundo a Polícia Militar. Outro homem que estava no estabelecimento também foi baleado.
Três elementos já estão presos, inclusive o executor confesso. Em sede de formalização de prova DANILO informa que a ordem para matar o policial teria sido originada por ADAILTON SOARES DOS SANTOS, vulgo DAI (um dos líderes do Raio A e recluso no Conjunto Penal de Itabuna) com promessa de pagamento da quantia de R$2 mil e um quilo de maconha para a dupla de executores. 
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Os acusados foram presos em Gandu a partir da busca realizada logo a seguir ao crime.  As diligências estão em curso e mais pessoas ainda podem ser presas. Segundo a PM, o policial, que era o alvo do ataque, estava de folga no momento em que ocorreu o crime. 
Ele foi atingido por 14 tiros. Tyrone e a outra vítima foram levados pelo Samu para o Hospital Regional de Ilhéus, mas o policial não resistiu aos ferimentos. O ferido foi atendido e recebeu alta ainda durante a manhã deste domingo. De acordo com a PM, Tyrone Araújo era solteiro, não tinha filhos e fazia parte da instituição há 14 anos. O soldado era lotado na 68ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Ilhéus. 

Com informações adicionais da Ascom CIPE

LEIA A OCORRÊNCIA POLICIAL, NA ÍNTEGRA

Após informação anônimas de que um dos envolvidos na morte do policial TYRONE THOMAS DE AQUINO estaria fugindo para a cidade de Salvador. Policiais Civis da 7a COORPIN Ilhéus e Policiais Militares da CIPE CACAUEIRA, SOINT 68 e 69, interceptaram um ônibus da Viação Águia Branca, por volta das 02h de hoje (24/04/2017) na cidade de Gandu. Sendo localizado DANILO JOSÉ SILVA SANTOS; este afirma que a morte do policial militar teria sido praticada por FABRICIO SANTANA CAETANO, vulgo BEÇO e EVERTON. Disse ainda que o encarregado de dirigir o veículo usado na fuga foi FABRICIO MAGNO DE SANTANA, vulgo TESTINHA. Que em diligências foi conduzido Fabricio vulgo Testinha e apreendido o veículo GM/CELTA cor branca, placa policial OKU1118 supostamente usado. Fabrício Santana Caetano, vulgo Beiço também foi conduzido. Este a princípio nega, mas indicou o local onde foi escondido ontem uma pistola que teria sido usada no crime. Em diligências ininterruptas polícias civis e policiais da CIPE CAERC foram ao imóvel indicado no Alto do São Domingos, onde no imóvel indicado foi apreendida dentro de uma cama box a pistola . 380, marca Taurus, numeração suprimida municiada com 08 cartuchos. Em sede de formalização de prova DANILO informa que a ordem para matar o policial teria sido originada por ADAILTON SOARES DOS SANTOS, vulgo DAI (um dos líderes do Raio A e recluso no Conjunto Penal de Itabuna) com promessa de pagamento da quantia de R$2 mil e um quilo de maconha para a dupla de executores. Em desdobramento prepostos da 68a CIPM por indicação dos investigados foram a Rua Arthur Bernades, 234, Bairro da Conquista e apreenderam um revólver calibre 38, marca ROSSI, n 388227, em poder de Pipou Cleber Machado dos Santos com 06 cartuchos intactos.

Inimizade com biógrafo conquistense fará Roberto Carlos evitar imprensa em Conquista

A capa da edição original de “Roberto Carlos em Detalhes”, de Paulo César de Araújo

O escritor conquistense Paulo César de Araújo escreveu a história de Roberto Carlos mas os livros ficaram no armazém, por ordem do artista. A histórica briga entre o biógrafo e o rei transformou o conquistense no inimigo número um de Roberto Carlos.

Com show marcado para o dia 27 de maio, no estádio Estádio Lomanto Júnior, Roberto Carlos retorna à cidade-natal de Paulo César, passados 44 anos desde a primeira vez que esteve no município.

Como a briga entre o rei e o artista ganhou proporções além fronteiras do Brasil, especula-se que o artista deva evitar a imprensa para que o caso não volte à tona, tendo como “gancho” a cidade onde nasceu o polêmico autor. Uma das raras exceções seria com a TV Bahia, promotora do evento, mas com a condições de ele não ser perguntado sobre a histórica rixa com o conquistense.

Em entrevista a um site de Portugal, Paulo César revela que nunca deixou de ouvir as canções e de adorar o rei: “Sou um dos milhões de amigos que ele desejou ter”.

O rei é Roberto Carlos. O réu é Paulo César de Araújo, o mal-amado biógrafo. Esta relação complexa funciona como uma canção do eterno romântico de blazer branco: paixão, seguida de confronto, desilusão e, enfim, uma esperança de recomeço, por alguém que já percorreu as curvas da estrada. Paulo César de Araújo ficou famoso no Brasil ao publicar a primeira biografia de Roberto Carlos em 2007, sendo por isso ameaçado de prisão e tendo os livros apreendidos pela justiça.

Entretanto, o país entrou numa discussão sobre a censura e dez anos depois o historiador e professor prepara em casa a definitiva biografia, que deverá ser publicada no Brasil ainda este ano, pela Record. “Acredito que podíamos nos ter tornado amigos”, confessa numa conversa que teve com o Observador no Rio de Janeiro, onde vive. “O Roberto acha que sou um inimigo, mas na verdade sou um dos milhões de amigos que ele desejou ter”.

Chamar Em Detalhes (2007, Editora Planeta) de biografia “não autorizada” é um eufemismo. De tal forma o livro é “não autorizado” que qualquer loja que o tivesse na montra pagaria uma multa de 5 mil reais por dia, e o autor 500 mil pela mera circulação. “A radicalização da posição é que nos assustou”, recorda Paulo, “mas conhecendo a complexidade da personagem não posso dizer que fiquei surpreendido”.

Para entender Roberto Carlos é necessário perceber a personagem, o romântico que começou rocker, os casacos brancos e azuis claros, as flores, o transtorno obsessivo compulsivo, as canções clássicas, o revolucionário, a prótese na perna e o vegetariano que fez anúncios a empresas que vendem carne e ao, mesmo tempo, cantou sobre a morte das baleias vestindo uma épica gabardine amarela.

Louco por você

Roberto Carlos Braga nasceu a 19 de abril de 1941 em Espírito Santo, a 900 quilômetros de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, onde Paulo ouviu pela primeira vez o tom anasalado e gritante do rei do “iê-iê-iê”. “Os ídolos anteriores, eram associados a gêneros brasileiros”, explica. “No país do samba e da bossa nova, e sem tocar música brasileira, conseguiu ser o artista mais popular da nossa história”. A boa nova era o rock’n’roll e Roberto o grande profeta, liderando a Jovem Guarda com o parceiro de composição Erasmo Carlos. Segundo a lenda, os Beatles foram número um em todos os países do mundo, menos Brasil, onde já reinava o deus sol.


A televisão, rádio, cinema e até as tribos indígenas ajoelharam-se, com tantos outros copiando passo a passo os gestos e a voz do ex-discípulo de João Gilberto. “Nesse momento, a música brasileira rachou e pela força da obra influenciou todos os movimentos pop seguintes, como a Tropicália”, diz Paulo. A fase de ouro é ali entre 65 e 71, com a obra-prima deste último ano cedendo progressivamente espaço para o Roberto romântico, dividindo eternamente o povo brasileiro: “eu gosto da Jovem Guarda” ou “eu sei a letra de ‘Como é Grande o Meu Amor Por Você’ e posso cantá-la agora”. “Ele sempre foi um romântico, quando começou cantava boleros e bossa nova, só que fracassou”, revela o biógrafo. “No rock encontrou um veículo, mas mal teve oportunidade fez a transição para o que sempre quis ser: o romântico.”

Aos 16 anos, Paulo César de Araújo trocou a Bahiaa por São Paulo e depois o Rio de Janeiro, onde, conforme a tradição, se apaixonou no carnaval. Obcecado pela música que passava nas rádios baianas, decidiu ingenuamente pesquisar e entrevistar todos os seus ídolos cariocas, sem a consciência que existia uma divisão entre o intelectualismo de Tom Jobim e o romantismo de Roberto. Percorreu as bibliotecas, museus, editoras, gravadoras, arquivos de rádio, televisão e procurou as personagens que pudessem revelar qualquer coisa sobre os músicos que estavam sempre presentes, mas tinham pouco mais que o nome como informação biográfica. “Rapidamente constatei que não havia um único livro sobre cantores bregas como Odair José e Paulo Sérgio. Quis investigar porquê essa exclusão? Porquê o silêncio?”.

Paulo César de Araújo
O que é “brega” é “fuleiro” e a pesquisa inédita sobre os “fuleiros” levou ao primeiro livro Eu Não Sou Cachorro, Não (2002, Record), o passo fundamental para ganhar coragem e atacar o monstro sagrado. “Não existia nada sobre Roberto Carlos, o meu grande esforço foi tentar explicar o fenômeno”, recordou sobre os anos de pesquisa. Quando quis falar com alguém bastava puxar a lista telefônica, fosse ele um Caetano ou Paulinho da Viola, que imediatamente atendiam dispostos o telefone. “Mas o Roberto era o único músico nos anos 90 que já tinha uma assessoria”, explica, “e a assessoria sempre me garantiu que estava em viagem ou gravação”.

Chegando a esta altura do texto, já entendeu que Paulo não é de desistir facilmente, e o autor passou a marcar reuniões com os empresários do cantor, mostrando resultados da pesquisa e pedindo qualquer sinal real de aprovação. “E em todas essas centenas de tentativas, nunca me disseram que ele não queria falar, somente que tinha compromisso”. Sem conseguir conhecer o rei, Paulo decidiu focar-se onde Midas tocou: as canções.

Esse momento deixou de ser lindo

Caetano ordenou em “Baby” que precisamos de “ouvir aquela canção do Roberto”, mas que canção é essa? “É um tipo de canção singular no universo brasileiro”, explica. “Ele não faz samba, nem forró, nem sertanejo, nem MPB, faz Roberto Carlos.” É o tom quase falado de João Gilberto elevado ao extremo, com a emoção carregada em cada sílaba, que salta com a facilidade de quem viveu esse momento. “São histórias autobiográficas para sentir com clareza e ele na sua simplicidade consegue não ser sofisticado, nem popularesco, atingindo o rico, pobre, intelectual e analfabeto.”

Hoje, dez anos depois, o professor e historiador continua a emocionar-se quando recorda o dia 17 de janeiro de 2007. Em Detalhes, lançado algumas semanas antes, foi um sucesso de vendas e de críticas, sem qualquer participação ou entrevista do cantor, que não quis receber Paulo durante a pesquisa. “Lembro-me que quando mandei o livro para a gráfica, pensei, ‘até aqui ele não me ajudou, espero que não me atrapalhe’”. Na passagem de ano, fez o mesmo que qualquer brasileiro, assistiu ao tradicional especial na TV Globo de Roberto Carlos e brindou ao seu ídolo, em agradecimento pela inspiração que resultou na biografia que escreveu.

O livro pede emprestado o título à primeira música do álbum do busto, de 71, onde Roberto escreveu: “detalhes tão pequenos de nós dois / são coisas muito grandes p’ra esquecer / e a toda hora vão estar presentes / você vai ver”.

Podia ser um presságio, pois era mesmo nos detalhes que morava o diabo, com Roberto a soltar uma comitiva de advogados numa fúria inaudita, apresentando duas ações legais contra o biógrafo. A ação civil exigia 500 mil reais por dia ao autor, 5 mil reais aos livreiros e a apreensão de todas as obras, que hoje continuam escondidas num armazém. A ação criminal representaria a soberba que virou Roberto contra a opinião pública, pedindo a prisão de Paulo por um tempo superior a dois anos. Numa única entrevista, Roberto anunciou que não leu, mas não gostou.

Onde estaria o problema? Nos relatos sobre o acidente que lhe ceifou a perna, nos casamentos, nos negócios? A resposta seria mais tenebrosa e o rei revelou finalmente sua face absolutista. “Ele não questionou o livro. Ele disse ‘é a minha história, meu patrimônio e só eu posso escrever’”, conta sobre a acusação. “Sabendo do TOC [Transtorno Obsessivo Compulsivo] e do firme controle da carreira, para ele foi como se o chão tivesse saído debaixo dos pés.” O público reagiu em total apoio do biógrafo, e Roberto, num extraordinário contra-ataque, chamou a artilharia pesada.

É proibido proibir mas não muito

Os telejornais abriram todos com a mesma notícia. Os súbditos Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan, Marisa Monte, Jorge Ben e Erasmo Carlos juntaram-se em solidariedade, exigindo uma lei que proibisse o lançamento de biografias não autorizadas. Ninguém conseguia explicar como o pequeno livro de Paulo conseguiu unir em repúdio toda música popular brasileira, desde o esquerdista Chico ao Caetano de “É Proibido Proibir”.

“Aí engajei-me nessa luta”, conta, “porque a questão deixou de ser o livro, mas o direito de escrever no Brasil”. Sob os olhos de todos, Paulo conheceu pela primeira vez o seu ídolo, mas de uma forma que foi contra todas as ideias que habitualmente formamos para tal momento. “Quando fiquei frente a frente com Roberto foi das coisas mais tristes que vivi”, confessa abatido. Sobre esse encontro, o julgamento, e como a vida do cantor e biógrafo se entrelaçaram, Paulo escreveu o livro O Réu e o Rei (2014, Companhia das Letras).

Um ano depois, o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal, a instância judicial mais alta do país, que decidiu por nove votos a zero a venda livre e legal de qualquer biografia não autorizada, levando o próprio Caetano a assumir mea culpa publicamente. Paulo Coelho sugeriu que foram todos manipulados pelo rei, entregues às feras pelo domador sempre escondido na sua posição apolítica. “Foi uma grande vitória e sem o meu livro não tinha acontecido esse julgamento, são as ironias da história, uma atitude radical do Roberto levou a uma mudança de lei no Brasil”. Desde 2015, no Brasil não é necessária a aprovação do biografado para que a sua história seja publicada em livro.

“O Réu e o Rei: a minha história com Roberto Carlos”, de Paulo César de Araújo

Hoje, encontrar Em Detalhes requer alguma sorte e a capacidade de usar um chapéu de Indiana Jones para enfrentar os esforçados alfarrabistas. O livro pode atingir preços picantes e é invariavelmente o Moby Dick que todos os colecionadores esperam encontrar. “Em tese, ele pode ser publicado novamente”, clarifica, “a única pendência é o acordo que eu e Roberto fizemos na justiça”. Acontece que a editora já perdeu os direitos de Em Detalhes e por isso a sua parte no acordo deixou de ter validade. Após o julgamento, a editora comprometeu-se a entregar os 11 mil livros no armazém do cantor, nunca mais publicar outra edição e, por sua vez, não pagar qualquer indemnização.

Todavia, sem os direitos do livro, qualquer editora pode voltar a colocar a obra no mercado. Neste momento, os 11 mil livros continuam a apodrecer no mesmo armazém, mas em Portugal a história pode ser outra. “Curiosamente existe em Portugal”, anuncia o autor, perplexo, “mas eu não recebo direitos autorais desde 2007”. Está mesmo lá o livro no site da Bulhosa, na sua primeira edição, passados dez anos da proibição. Mas em breve haverá uma nova biografia, revista e aumentada, que deve chegar às lojas ainda este ano.

Que tudo isso vá para o inferno

No dia em que nos encontramos, Roberto celebra os 76 anos em plena MEO Arena, em Lisboa. Paulo resplandece a ouvir os relatos do concerto e confessa que não vê o rei em palco desde o ano da proibição. “O mais emocionante é observar as pessoas que vão ao seu primeiro show, porque existe um ritual de começo, que ele cultiva, o mise en scène do ídolo, o suspense, a luz apagada e o início dos choros”. No Rio de Janeiro, Paulo César de Araújo vai lançar em breve pela Record a sua definitiva obra. Tanto Paulo como a editora garantem não estar apreensivos com o lançamento, até porque a decisão do Supremo foi suficiente para assegurar que os advogados não vão entrar novamente em ação.

O escritor ainda garante que continua a ouvir Roberto com a mesma emoção e guarda o álbum de 71 com especial carinho. Basta-lhe lembrar uma canção de Roberto Carlos que ele começa a cantar de sorriso nos lábios. “Nestes livros, tive de separar a coisa passional”, garante. “Eu sou um historiador e o Roberto Carlos é meu objeto de estudo, não fiz este livro para agradar o cantor mais popular do Brasil.” Quem não agradou mesmo foi o setor intelectual, crítico e as classes mais altas do país, que já tinham um desdém sobre Roberto Carlos desde os tempos em que o cantor decidiu ser apolítico durante a ditadura militar.

“Ele nunca foi unânime, mas o episódio das biografias afastou ainda mais pessoas, apesar de grande parte do país ainda ter a consciência que é dos nossos músicos mais relevantes.” Este ano, Paulo vai finalmente fechar a “trilogia do rei”, como chama ao seu árduo percurso literário.
E depois? Depois ainda não sabe, ainda não há planos. Até porque não existe outro rei para encantar o Brasil: “Não existe e nunca vai existir, o Roberto foi o único que disse que era terrível e mandou todo mundo para o inferno.”

Por Luís Freitas Branco

ARTIGO – Vale a pena continuar um mau casamento por causa dos filhos?

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É fato que filhos, sejam eles de berço ou já adolescentes, sofrem com a separação dos pais, mas o esforço pode não compensar. Se o casamento anda mal, o respeito foi embora e o sofrimento impera na relação, não vale a pena estar com alguém por conta das crianças. Em alguns casos, os pais podem ser melhores pais e exercer seu papel de líder e guia na vida da criança sem estar em um relacionamento fracassado.

Pais que estão presos em uma relação sem chances de sucesso são estressados, mau humorados e não sentem prazer em estar em casa. Os filhos na maior parte das vezes sofrem bastante com isso. Os planos em família tendem a ser um insucesso total e os pais não conseguem manter o clima menos tenso o tempo todo. Pode parecer uma família feliz, mas apenas em fotografias em redes sociais.

Pode parecer duro para as crianças, mas com o tempo elas vão compreender o problema e na idade adulta vão entender que os pais realmente não funcionavam como um casal.

A vida dos filhos ainda pode ser bacana

A separação dos pais não precisa destruir a vida dos filhos. Uma convivência de caus e tristeza sim, mas uma separação amigável e com ambos se tratando com respeito e carinho pode até ser melhor para as crianças. Os pais devem tentar manter a vida da criança o mais normal possível sendo uma boa dica a tentativa de não brigar pela guarda e não ter que fazer as crianças escolherem.

Fonte: relacionamentos.net.br

PRF de Conquista recupera veículo, prende traficantes e apreende mais de 100 kg de maconha

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu três traficantes e apreendeu cerca de 105 kg de maconha, em abordagens distintas, realizadas na noite de sexta-feira (21). Os flagrantes foram registrados no KM 830 da BR 116, trecho do município de Vitória da Conquista, localizado no sudoeste baiano.
Na primeira ação, por volta das 23h, foi abordado um ônibus de turismo com itinerário Campinas/SP x Salvador/BA e realizada a fiscalização no veículo. Durante a verificação do compartimento de cargas, foi encontrado dentro de uma bolsa de cor azul, 50 kg de substância análoga a maconha, distribuídos em 32 tabletes.
Identificada, a proprietária do material, informou que recebeu o entorpecente na cidade de Osasco/SP para entregá-lo na rodoviária de Feira de Santana/BA, onde receberia uma quantia em dinheiro pelo transporte.
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Prosseguindo a fiscalização ainda no mesmo ônibus, os PRFs encontraram no interior de uma mala de cor cinza, 25 kg de substância semelhante à maconha, repartidos em 24 tabletes.
Encontrado e questionado pelos policiais, o dono do entorpecente, que tentou burlar a fiscalização utilizando um documento falso, afirmou que estava levando a droga de Florianópolis/SP para Salvador/BA, onde receberia um valor em dinheiro ao final do trajeto.

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Cerca de 50 minutos depois, os PRFs abordaram um outro ônibus, dessa vez de itinerário São Paulo/SP X Petrolina/PE, e durante fiscalização encontraram em uma mala de cor preta, 30Kg de substância análoga a maconha, repartidos em 28 tabletes.
Após ser identificado e indagado pela equipe de policiais, o proprietário da droga informou ter adquirido a substância do lado externo do Terminal Rodoviário do Tietê, no estado de São Paulo, para levá-la ao município de Riachão do Jacuípe/BA, local onde lhe seria pago uma quantia em dinheiro pelo transporte do entorpecente.
Ressalta-se que os PRFs verificaram também, que há um mandado de prisão em aberto para o homem. Os três envolvidos foram presos e encaminhados com as drogas para a delegacia de polícia judiciária local onde responderão pelo crime de tráfico de entorpecente

PRF recupera no sudoeste da Bahia Hilux roubada no Rio de Janeiro

A imagem pode conter: carro e atividades ao ar livreA Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou no sudoeste da Bahia, uma Toyota/Hilux roubada no Rio de Janeiro. O fato foi registrado por volta das 16h de sexta-feira (21), no KM 830 da BR 116, trecho do município de Vitória da Conquista/BA.
A ação ocorreu quando os PRFs deram ordem de parada ao condutor de uma Toyota Hilux SW4, que desobedeceu e tentou fugir de fiscalização, sendo alcançado pela equipe de policiais cerca de 800 metros depois. 
Ao realizar fiscalização, e solicitar do motorista a documentação de porte obrigatório, os policiais verificaram que o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) apresentado, possuía indícios de inautenticidade. Posteriormente ao realizar verificação minuciosa nos elementos de identificação veicular, foi constatado que o chassi apresentava remarcação e as etiquetas de segurança estavam fora do padrão. 
Além disso, após consulta aos sistemas de busca, foi identificado que a picape transitava com placas clonadas de uma Hilux SW4 semelhante, pois o automóvel original, possui ocorrência de roubo datada em setembro do ano de 2014, no estado do Rio de Janeiro.
Questionado pelos policiais a cerca da origem do veículo, o homem informou ter sido contratado para trazer o automóvel até a cidade de Vitória da Conquista/BA, onde em um posto da região, encontraria um suposto homem que trocaria a Hilux SW4 por uma VW/Saveiro, e o pagaria determinada quantia pelo transporte do veículo.
A equipe se deslocou ao posto indicado pelo motorista, e encontrou os três homens que estavam a sua espera. Os indivíduos confirmaram a versão contada pelo condutor da picape.
A ocorrência foi encaminhada a delegacia de polícia judiciária local.



Fonte e fotos: Nucom/PRF

Rapper conquistense, La Lunna combate o machismo em clipe de “Sem Massagem”




La Lunna faz parte da nova safra de rappers que surgiram no cenário musical de Vitória da Conquista, interior da Bahia. Suas letras são intensas e de combate contra todo tipo de opressão, evidenciando principalmente suas vivências como mulher e negra.
Sem Massagem” chegou num clipe de impacto, trazendo rimas pesadas e com um beat do carioca Rb Alves. A faixa passa uma mensagem de luta contra o machismo, mostrando que a mulher também tem autoridade quando se trata de fazer um rap que faça o público vibrar.
Lunna representa o selo Blasé Unity e está trabalhando em seu primeiro EP, intitulado “Girl Power”, previsto para ser lançado no segundo semestre de 2017.

+em www.facebook.com/LaLunnaMc

escrito por: Dj Abraão
Fonte: www.zonasuburbana.com.br

Empresas de ônibus insistem em novo aumento na tarifa; Prefeito descarta

Arquivo/Blog do Anderson

A segunda-feira (24) começou fria e com muitos transtornos para os que precisam direta ou indiretamente do Transporte Público em Vitória da Conquista. A grande novidade fica em torno de uma reunião convocada pelo prefeito Herzem Gusmão (PMDB) na última semana entre a Associação de Vanzeiros e o Sindicato dos Rodoviários [Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Rodoviário, Passageiros, Cargas, Fretamento, Turismo e Pessoal de Apoio de Vitória da Conquista – SINTRAVC]. De acordo com o sindicalista Álvaro Silva Souza um possível ajuste econômico condicionado pela Cidade Verde Transportes para atender as exigências da categoria [16% de reajuste salarial, prêmio de férias, aumento de 61% no vale refeição, pagamento de 80% do plano de saúde e mudanças do intervalo de descanso atualmente em duas horas]. “Ele está indignado com a possibilidade de uma das empresas condicionar o aumento do salário da categoria com um possível novo aumento da tarifa. O prefeito descartou essa possibilidade, até porque recentemente teve um reajuste na passagem”, revelou Álvaro. Até o momento Herzem não falou oficialmente sobre o assunto, mas tem sido muito diferente do que foi divulgado no portal oficial da Prefeitura de Vitória da Conquista.

(Blog do Anderson)

CONQUISTA – “Galeguinho do Semáforo” é encontrado morto no lixão

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A Delegacia de Homicídios de Vitória da Conquista já deu início as investigações sobre o caso do corpo de um jovem encontrado em um lixão no Bairro Miro Cairo na manhã desta segunda-feira (24).
De acordo com a polícia, a vítima foi identificada como Danilo de Jesus Pereira, de idade não revelada. Ainda segundo a polícia, o jovem costumava ficar nas regiões dos semáforos no perímetro urbano da Rio Bahia (Avenida Integração).
O que motivou a morte do jovem ainda está sendo investigado. A polícia não deu mais detalhes sobre o caso.

Parceria: Blog do Rodrigo Ferraz

Jovem que estava desaparecida encontrada em Conquista

Foi encontrada na manhã desta sexta-feira 21, Fabiana Borges, pessoa com deficiência física e intelectual. Ela estava no bairro Comveima, em Vitória da Conquista, na casa de uma mulher que não teve o nome identificado. Ela acolheu Fabiana em sua casa e quando viu a repercussão do sumiço da jovem, ligou para o pai de Gabiana
Fabiana já está em casa passa bem e o seu pai, Maurídes agradece a todos pela preocupação e ajuda que recebeu. 
Com informações do Blog do Bahiano.

VITÓRIA DA POPULAÇÃO – Justiça determina que 35% da frota da Cidade Verde circule durante paralisações em Conquista


Uma decisão judicial em Salvador determina que o sindicato dos rodoviários libere 35% da frota dos ônibus da Cidade Verde para circular durante as paralisações que a categoria está realizando desde o início da semana.
Caso a decisão não seja acatada, o sindicato terá que pagar multa diária de R$10 mil.
As paralisações estão sendo feitas sempre nos horários de pico, das 06h às 08h, 11h às 13h e 17h às 19h, causando uma série de prejuízos para quem depende do serviço.