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Marcosuel Carvalho foi atingido a tiros e morreu no local onde bandidos fariam o assalto
Imagens: Ag. Sudoeste Digital
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O delegado de polícia civil de Itapetinga, Irineu Andrade, está à frente das investigações que apuram o assassinato do vaqueiro Marcosuel Carvalho Ribeiro, 35 anos, morto a tiros ao presenciar um assalto à Fazenda Criciúma, zona rural de Itambé, na manhã desta segunda-feira, 30.
Segundo relatos, a vítima estava a cavalo, depois de sair da região de Duas Barras, onde morava e passava pelo local quando percebeu uma movimentação estranha.
Por ter conhecimento dos moradores do lugar, se aproximou ao notar pessoas alheias à fazenda e foi atingido à bala, que acertou o peito. Eram assaltantes que já haviam rendido o vaqueiro da fazenda, amarrando-o e se preparavam para cometer o assalto.
O cavalo saiu em disparada e, ferido, o vaqueiro caiu alguns metros à frente. Nisso os bandidos, que saíram em perseguição, deflagraram mais três tiros na vítima, que ainda agonizava.
De acordo com o vaqueiro, que teve o nome preservado por questões de segurança, os bandidos o surpreenderam, mantendo-o amarrado num dos cômodos enquanto preparavam para assaltar. Ele conseguiu se livrar das cordas e se escondeu numa área de mata. “Queriam roubar alguns pertences e animais, principalmente galinhas”, contou à polícia.
Ao ouvir os estampidos, seguidos do ronco do motor de uma motocicleta em fuga, o vaqueiro retornou e se deparou com o corpo de Marcosuel. Ele morreu no local. Os bandidos tomaram rumo ignorado e, desde então, estão endo procurados pela polícia de toda a região.
Assim que foi informada, uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT), se deslocou para o local e realizou o levantamento cadavérico, enquanto uma equipe de investigadores colhia informações. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Itapetinga. Marcosuel, que era natural de Caatiba, município vizinho, deixa esposa e um filho de 11 anos.
Parentes e amigos estão chocados. De acordo com moradores a região tem sido constantemente alvo de bandidos e o clima é de insegurança. As informações sobre os bandidos podem ser passadas à polícia pelo Whatsapp 77 9 8887-0197, com a garantia do anonimato.
CONFIRA FOTOS DO LOCAL DO CRIME
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Imagem: Luciano Santos/97 News |
A cautela de várias patrulhas da Polícia Militar de Brumado evitou uma tragédia que poderia ter vitimado quatro jovens portando pistolas de airsoft, réplicas idênticas da Taurus 24/7, calibre ponto 40. As informações são do 97 News.
Apesar de a atividade ser permitida, observados alguns requisitos em lei, o grupo de adolescentes não fez o comunicado da prática à polícia e se reuniu em um prédio abandonado, no Bairro Baraúnas, ostentando as pistolas e chamando a atenção de moradores. Temendo um assalto ou a prática de outro delito, os moradores imediatamente acionaram a polícia.
De acordo com o major Adriano Souza, a Polícia Militar e o Pelotão de Emprego Tático Operacional (Peto) foram acionados por moradores do bairro, informando que havia homens armados em um prédio abandonado, próximo ao Estádio Gauchão.
O fato aconteceu nesse domingo, em Brumado. De acordo a denúncia, homens foram vistos com “armas” nas ruínas de um antigo prédio, mas tudo não passava de uma brincadeira de amigos com armas de “Airsoft”. Viaturas foram até o local e chegaram com sirenes e giroflex ligados.
Durante a abordagem, os policiais constataram que se tratava de uma brincadeira de jovens do bairro com armas de airsoft, não caracterizando ilegalidade, exceto a falta de comunicação à polícia sobre a atividade em local público.
Em entrevista ao 97 News, o major falou sobre o procedimeto de abordagem, que evitou um confronto e, consequente tragédia. “Indagamos sobre avisos e autorização as autoridades locais. No entanto, eles disseram que apenas informaram no “Whatsapp da PM”, mas não souberam dizer a quem. Se não tivéssemos a devida cautela, poderia ter ocorrido uma fatalidade, pois de longe aparentava ser algo bem real”, alertou o policial.
A polícia orientou os adolescentes a não repetirem a brincadeira, já que os objetos se parecem muito com armas de fogo, e podem assustar os moradores, além de provocar a mobilização desnecessária da PM. A polícia não informou sobre os procedimentos adotados após a abordagem, nem sobre o destino das pistolas de airsoft.
O Airsoft é um prática esportiva e de recreação em que os jogadores simulam praticas policiais e militares com uso de armas de pressão que disparam projéteis de plástico. A brincadeira já virou uma febre em outros países.
No Brasil, já entrou em vigor a lei, que reconhece o Paintball e o Airsoft como esporte. A nova lei pretende endurecer a comercialização desse tipo de arma. As autoridades orientam que os praticantes desse tipo de esporte procurem um local fechado para o uso dos brinquedos com segurança.
Já em via pública, se não houver um comunicado para as autoridades, os responsáveis poderão responder judicialmente. O Airsoft é um esporte regulamento no Brasil através da portaria 002-COLOG, de 26 de Fevereiro de 2010 e do Decreto Nº 3.665, de 20 de novembro de 2000, conhecido como R-105. (97 News)
Voltando aos extratos da peça do MP, recomenda-se, ainda, a
determinação imediata da realização dos meios necessários para uma efetiva
fiscalização do transporte clandestino no Município, com a aplicação das
medidas previstas no artigo 15 da Lei 968/99, “para coibir a
referida prática ilegal que coloca em risco a saúde e a vida dos cidadãos
conquistenses que necessitam de transporte público”.
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A “Feira do Rolo”, em Conquista, foi palco, mais uma vez, da ação de criminosos a serviço do tráfico de drogas.
Imagem: Divulgação
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Jussara Novaes (Sudoeste Digital) – As mortes de Henrique Santos, idade não informada; Marcelo de Oliveira Macedo, 19 anos e Roque de Jesus, 18, após intenso tiroteio entre eles, neste domingo, 29, na “Fera do Rolo”, em Conquista, acirra a guerra entre facções criminosas, lideradas por traficantes, na zona Oeste da cidade.
Henrique, que morava no Kadija, teria atirado em Marcelo e Roque e morto, por um deles, no revide. No momento do tiroteio, final da manhã, era intensa a movimentação de vendedores e compradores na tradicional feira, no Bairro Brasil.
A polícia não informou a quantidade, nem quais o tipos de armas usadas no triplo homicídio, assim como se foram recuperadas durante o isolamento da área ou se foram subtraídas por populares.
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Imagem: Redes sociais |
Segundo fontes externas, as disputas por territórios envolvem bandidos das facções “K2”, chefiada por Diogo Oliveira Campos, o Kiko e os “bondes do Nem Bomba” e do “Neguinho Juarez”, que tem no comando Jasiane Silva Teixeira, (dona Maria), principal fornecedora de drogas na região. Eles brigam pelo domínio do território da facção “Tudo 3” ou “333”, chefiada por bandidos sob o comando de traficantes de Salvador.
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Marcelo e Roque (fotos reprodução) e Henrique, morreram ao defender território dominado por traficantes de drogas. |
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Nos muros, a inscrição “Tudo 3” ou “333”, relacionando o território ao domínio do tráfico de drogas da facção criminosa.
Imagens: Redes sociais
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A PM foi deslocada para a região de Maiquinique, onde uma das fazendas de Geddel foi invadida
Imagem: Arquivo/Sudoeste Digital
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A área de 1.756 hectares, contudo, foi avaliada pela Prefeitura de Ibicuí em R$ 746.300,00. Em Itororó, Geddel e seus irmãos compraram três fazendas. A Sossego e Ipiaí, de 233 hectares, custaram, juntas, R$ 80 mil.
O preço de avaliação registrado na escritura aponta o valor de R$ 116.827,45. A diferença na Tabajara, de 775 hectares, é ainda maior. Comprada por R$ 225 mil em novembro de 97, a área é avaliada em R$ 650 mil. Segundo o cartório do município, os pais de Geddel foram os responsáveis pelo pagamento das três propriedades. O pai de Geddel (Afrísio, já falecido), aparece como proprietário de uma fazenda, em Potiraguá, de 214 hectares.
RIQUEZA ACUMULADA
Entre 1995 e 2000, Geddel Vieira Lima, comprou pelo menos cinco fazendas no interior da Bahia, com preços abaixo do valor de mercado. À época, o parlamentar declarou ter pagou cerca de R$ 1,19 milhão pelas terras -o preço de mercado seria de pelo menos R$ 2,79 milhões.
As compras foram feitas, em sua maioria, por ele e seus dois irmãos. Em média, a família declarou – na data da compra – ter pago R$ 255 por hectare comprado. Segundo a superintendência do Banco do Brasil em Salvador, que faz avaliação de terras para firmar contratos, o preço mínimo do hectare na região das fazendas era de R$ 600. Atualmente oscila entre R$150 e R$320 mil.
Segundo corretores e prefeituras, que avaliam a terra para tributação, o valor poderia ser mais alto: entre R$ 750 e R$ 1.000 por hectare. Os R$ 255 por hectare referem-se a cinco áreas compradas num espaço de 20 meses -novembro de 97 a julho de 99. Os valores atualizados ultrapassam a cifra de milhões de reais.
Geddel e seus irmãos, Afrísio de Souza Vieira Lima Filho e Lúcio Quadros Vieira Lima, também compraram outras quatro áreas em 1995. Todas as fazendas somam 4.640 hectares. “Um hectare declarado por Geddel deve ser encarado como uma verdadeira pechincha”, disse um fazendeiro da região que avalia terras.
“Os preços não batem com a realidade”, disse. Das nove fazendas, Geddel somente não declarou o valor de compra de uma, a Vale do Caraim, em Macarani. Ele pode ter cometido crime contra a ordem tributária, que prevê pena de até cinco anos de prisão, além de multa.
Segundo a Receita Federal, o objetivo da subavaliação pode ser sonegar Imposto de Renda e o ITBI (Imposto de Transição de Bens Imóveis), cujo preço varia de acordo com o valor da operação.
Dentre os imóveis, cinco aquisições feitas pela família coincidiram com o período em que o pai de Geddel, Afrísio de Souza Vieira Lima, assumiu a presidência da Codeba (Companhia das Docas do Estado da Bahia, em agosto de 95), e Geddel, a liderança na Câmara.
Na época em que comprou as outras quatro fazendas -Brasileira, São José, Bela Vista e Esmeralda-, Geddel já era deputado. Além das fazendas, a família comprou em 99 uma casa no loteamento Condomínio Parque Interlagos, um dos mais luxuosos de Salvador, por R$ 450 mil.
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