CONQUISTA | Yoshiura cita Atacadão e Havan para justificar a interdição do Ceasa: “preservar vidas”


Ao se reportar aos incêndios que consumiram as instalações do Atacadão, Havan e garagem de ônibus inservíveis da Viação Novo Horizonte, todos recentemente em Vitória da Conquista, para justificar a interdição do Ceasa da Acatace, o secretário de Infraestrutura Urbana, Jackson Yoshiura, deixou explícita a má conservação das instalações elétricas da estrutura.

A declaração foi dada neste sábado, 1°, um dia após a interdição do Ceasa, em atenção à uma recomendação do Ministério Público estadual.

Yoshiura esteve na coletiva de imprensa convocada pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Vitória da Conquista, que também contou com a participação dos de Saúde, Vinícius Rodrigues, e do Procurador-Geral do Município, Jônatan Meireles.

ENTENDA O CASO- O objetivo foi apresentar à imprensa um parecer sobre a interdição da Centro de Abastecimento (CEASA), que estava em funcionamento na Avenida Juracy Magalhães. A interdição foi o cumprimento de uma recomendação do Ministério Público, que atestava que o local namorinho condições estruturais e sanitárias de funcionamento.

Yoshiura reforçou que a ação teve como principal objetivo a preservação da vida dos trabalhadores e clientes do local, evitando situações trágicas como observadas nos incêndios do Atacadão, da garagem da Novo Horizonte e da Havan.

“A gente tem um contexto histórico de laudos do Corpo de Bombeiros, o próprio Ministério Público realizou esses laudos no passado, que atestam que aquele local não atende a nenhum tipo de critério desses órgãos. A Secretaria de Infraestrutura, juntamente com as outras secretarias, agiu no sentido de preservar a vida de pessoas que frequentavam aquele espaço, que não tinha nenhum tipo estrutura para receber tanto os comerciantes quanto os clientes”, afirmou.

O secretário reiterou ainda que a Associação dos Comerciantes Atacadistas de Hortifrutigranjeiros do Ceasa (Acatace) tinha total conhecimento do risco de interdição e que foram feitas inúmeras tentativas de adequar a área.

“Foram feitas inúmeras tentativas de adequar a área para receber um comércio de alimentos. É um conjunto de infrações tanto de normas municipais, quanto daquelas estaduais e federais, principalmente, a questão relacionada ao Corpo de Bombeiros, temos laudos recentes que atestam que, infelizmente, aquela estrutura não está preparada para receber pessoas”, disse. A Acatace ainda não se pronunciou sobre o assunto.


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