A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMMP) levou para a comunidade do Pradoso, na tarde dessa quarta-feira (22), o “Papo Ativo: Viver é mais importante que permanecer”. A ação faz parte da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” lançada na última segunda-feira, 20.
O evento foi realizado em espaço cedido pela empresa Companhia Brasileira de Bentonita (CBB) e contou com a presença de mulheres da comunidade, que foram encaminhadas pelo Centro de Referência em Assistência Social para a roda de conversa com equipe da SMPM.
Na palestra, a secretária Viviane Ferreira enfatizou a importância de levar informações sobre as políticas e os canais de atendimento às mulheres em toda a extensão do município. “Essa iniciativa visa garantir que todas as mulheres tenham acesso aos recursos necessários para enfrentar situações de violência de gênero. É fundamental levar os serviços e informações sobre os direitos das mulheres para as áreas rurais, onde muitas vezes o acesso é mais difícil”, destacou Viviane.
A secretária acrescenta que os encontros são uma oportunidade para que as mulheres da comunidade sejam multiplicadoras de informações essenciais sobre seus direitos e recursos disponíveis para combater a violência de gênero. “A campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” demonstra o compromisso da Prefeitura em promover a igualdade de gênero e garantir a segurança e o bem-estar de todas as mulheres”, ressaltou a secretária.
Uma das participantes do Papo Ativo, Carla Moreira, é moradora do Pradoso e compartilhou sua experiência pessoal com as demais. Ela ressaltou que muitas mulheres desconhecem os direitos que têm ou não sabem a quem recorrer em casos de violência. “É extremamente importante a Prefeitura ter desenvolvido estes serviços através da Secretaria da Mulher, pois há um grande número de mulheres que precisam e não sabem a quem recorrer”, explicou a moradora.
A campanha dos 21 dias de ativismo busca incentivar as mulheres a refletirem sobre a violência para romperem com o ciclo de abusos, reconhecendo seu valor e buscando uma vida livre de qualquer forma de violência. A violência contra a mulher viola os direitos humanos e deve ser combatida por toda a sociedade.
