ALERTA | Dengue e Covid-19 colocam Conquista entre as mais infectadas da Bahia

O estado da Bahia registra mais de 17 mil casos de Covid-19 em 2024. Os números foram divulgados, nesta semana, através do boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Salvador é o que mais registrou casos de óbitos por Covid-19 em 2024, com 29 mortes até agora. Em segundo lugar aparece Vitória da Conquista, com 8 mortes, seguido por Feira de Santana, com 6 óbitos.

Em comparação aos últimos quatro anos, os 17.724 mil casos de 2024 representam uma queda no número de pessoas que tiveram a doença. Em 2023, por exemplo, foram registrados 54.157 mil registros de coronavírus, com 461 óbitos.

Ainda segundo os dados da Sesab, as mulheres são as mais contaminadas, representando 65,3% dos casos. A faixa etária predominante é de 40 a 49 anos, sendo 20,2% dos casos. Quando se refere a raça, 39,4% se identificam como pardas.

Apesar do público feminino ser maioria, é o masculino que mais falece devido a Covid-19. A distribuição de óbitos também é alta com pessoas que apresentam comorbidade, sendo elas 75,26% dos casos.

DENGUE – O Brasil vem enfrentando, neste ano, sua maior epidemia de dengue, com mais de 5 mil mortes confirmadas. Só na Bahia, já foram registradas 121 mortes causadas pela doença neste ano. Ao todo, foram até o momento 229.132 casos prováveis, o que representa um incremento de quase 500% nas 38.357 notificações do mesmo período do ano passado.

Em 2024, todos os 417 municípios do estado realizaram notificação para esse agravo. Segundo dados da Secretaria de Saúde da Bahia, todos os 417 municípios do estado registraram notificação para esse agravo no número de casos.

Ao todo, 41 cidades estão em estado de epidemia, entre eles Vitória da Conquista, onde 24 mortes por dengue já foram registradas. Outras 55 estão consideradas em situação de risco e 298 em alerta.

O pico dos casos aconteceu entre março e abril, da 11ª a 15ª semana epidemiológica do ano.

Os sintomas da dengue são muito parecidos com o da chikungunya e da zika, também causadas pelo mosquito aedes aegypti. No caso dessas doenças, houve respectivamente um registro de 14.216 (aumento de 5,2% comparado ao mesmo período de 2023) e 1.063 (redução de 29%).

 


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