VÍDEO | Policial civil é preso após agredir mulher e atirar em delegada em bar

O agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Rodrigo Rodrigues Dias, foi preso em flagrante na madrugada desta quarta-feira (27) após agredir uma mulher e atirar no pé de uma delegada que tentava defendê-la. O crime aconteceu em um bar em Vicente Pires (DF).

Toda a confusão foi registrada por câmeras de segurança do estabelecimento. Conforme as imagens, o agente aparece puxando o cabelo da mulher que estava sentada ao seu lado e que, em seguida, se levantou para sentar do outro lado da mesa. Logo depois, a delegada Karen Langkammer apareceu e começou a discutir com o homem, que se levantou e foi para cima da mulher.

Um terceiro envolvido tentou separar a briga. Em seguida, várias pessoas se envolveram na confusão e chegaram a rasgar a blusa do agente da Polícia Civil. Quando o agente da corporação aponta a arma para os envolvidos na confusão, todos se afastam, mas a delegada continua tentando dialogar com ele.

Segundo a delegada Karen Langkammer, seria o momento em que o tiro é disparado. Ela está no hospital e deve fazer um procedimento para retirar os estilhaços no pé ainda nesta quarta-feira. De acordo com a Polícia, Rodrigo Dias foi autuado em flagrante por disparo de arma de fogo, lesão corporal e vias de fato.

O homem colocou as mãos para cima e foi desarmado pelos policiais. Ele usava uma pistola Glock 9 mm e portava oito munições e um carregador. A Corregedoria da PCDF disse que instaurou um procedimento disciplinar para investigar o caso.

HISTÓRICO DE VIOLÊNCIA

Rodrigo Rodrigues Dias tem passagem por crimes de violência contra a mulher. Em 2018, a então companheira dele, uma sargento do Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), denunciou o marido com base na Lei Maria da Penha. Segundo a vítima, o policial é muito possessivo, ciumento e tem problemas com álcool. O casal tem duas filhas.

Em uma das ocasiões, o agente tentou enforcar a companheira, mas foi impedido por uma das filhas do casal. Ela pediu medidas protetivas de urgência e foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML).


COMPARTILHAR