VIAÇÃO VITÓRIA – Multidão para dar baixa nas carteiras de trabalho

Imagem: Anderson Oliveira/Blog do Anderson/arquivo

É o que diz o “azarão” Álvaro Souza, presidente do Sindicato dos Rodoviários, em sua fala em áudio que viralizou nas mídias sociais (ouça abaixo). Antes de tudo, entenda o leitor através de algumas perguntas logo abaixo o que verdadeiramente ele tenta fazer, no grito e na calada da noite, se atrapalhando e novamente atrapalhará a categoria que deveria estar  representando.

Vamos a elas:

A – Quem pode e tem legitimidade para dar baixa nas carteiras de trabalho?
B – O sindicato ou o empregador (empresa)?
C – O sindicato possui legitimidade para quebrar o vínculo de trabalho de 517 funcionários com a Viação Vitória?
D – Os trabalhadores podem confiar nesse mutirão em que o presidente do sindicato propõe e que será feito as pressas e na calada da noite?

Observem o leitor que Álvaro parece não aprender e insiste em gerar problemas usando os 517 funcionários como massa de manobra. 

Vamos a mais uma pergunta:

A – Quanto foi o índice de reajuste de salário dos funcionários neste ano?

Denunciamos há poucos dias que Álvaro nega e atrapalha a categoria a ter suas revisões salariais desde maio deste ano. 

Então, como Álvaro pretende dar baixa nessas carteiras em regime de multidão e no avançar da noite, se o salário atualizado é a base fundamental de cálculo para todo o desenrolar de uma rescisão de trabalho?

Fato é que passou da hora de o Ministério do Trabalho e Ministério Público do Trabalho reagirem e agirem em socorro dessas 517 famílias.

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As autoridades precisam libertar estes funcionários das manipulações e jamais permitir que a ruptura de vínculo de trabalho se faça de forma tão minimalista envolvendo os direitos trabalhistas 517 pessoas. 

Outra pergunta: como ficarão os quatro meses de salários atrasados? Como isso será tratado nesse momento de cálculos rescisórios e em regime  mutirão?

Os funcionários não merecem ser tratados assim. Tem que haver uma instituição e peritos em cálculos para salvaguardar os direitos desses trabalhadores.

É óbvio e é fato jurídico que Álvaro não tem legitimidade para ofertar solução aos problemas da Viação Vitória, tão pouco aos funcionários e muito menos ao sistema de transporte público como ele sempre presumiu possuir.

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Nessa loucura e falsa crença, vem praticando desvio de finalidade sindical e tomando precioso tempo da categoria em que ele mesmo empurrou ao colapso e falência social e econômica. O áudio de Álvaro tem muito mais a dizer, muito além do que sugere sua finalidade.

Nas entrelinhas do jogo, deste áudio, ele tenta causar outra crise política ao prefeito Herzem Gusmão (MDB) e à Viação Cidade Verde, transferindo a sua vergonhosa e humilhante manobra em que criou uma vigília de porta da garagem para outro local: Agora os portões da Viação Cidade Verde.

Mas que isso, maldosamente Álvaro faz uso do Whatsapp para fazer uma suposta convocação, mas o objetivo maior é causar constrangimentos ao prefeito e, assim quem sabe, manipular Herzem Gusmão para encobrir suas brincadeiras de mau gosto, usando emocionalmente um grupo de pessoas por demais traumatizadas.

Também passou da hora de se instaurar um inquérito investigativo ou uma CPI nesse sindicato, com quebra de sigilo bancário do presidente e diretores,  principalmente após as acusações gravíssimas feitas pelo diretor da Viação Vitória diante de uma centena de funcionários, ocasião em que foi revelado casos de chantagens, subornos e propinas para fazer greve ou até mesmo para não fazê-las.

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