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A última edição do “Virada Cultural”, promovido nesse final de semana por coletivos juvenis ligados a partidos políticos, não deixou saudade.
Pelo contrário: para trás ficaram sujeira e pichações m portas e fachadas das lojas na Travessa Zulmiro Nunes, centro de Vitória da Conquista. Testemunhas sustentam que a escuridão ainda favorece o excessivo consumo de álcool e drogas abertamente, inclusive por menores de idade.
Revoltados, comerciantes e frequentadores da travesa – que buscam prestação de serviço, planejam um abaixo-assinado pedindo que o evento não mais ocorre no local. Geralmente é na travessa que uma multidão se reúne, aos finais de semana, para o evento. O prejuízo fica para os donos de lojas.
Não há sanitário, daí a opção pelas calçadas e paredes para satisfazer necessidades fisiológicas de excreção e urina. Restos de cigarros e preservativos masculinos também são lançados nas vias públicas. “Na segunda-feira é que temos ideia da baderna e bagunça feita por eles”, reclama um comerciante.
Em busca de ressarcimento pelos danos com pichações, um grupo foi formado para buscar respostas da Prefeitura e dos organizadores. Os comerciantes também planejam acionar o Ministério Público estadual para que seja recomendada a proibição da “Virada Cultural”.
A Prefeitura, responsável pela cessão do espaço, não se manifestou até o momento. Os organizadores se comprometeram em apresentar a versão deles para as denúncias até as 18 horas desta segunda-feira (21), mas não cumpriram com o que foi combinado com a redação do Sudoeste Digital.