TRANSPORTE CLANDESTINO | Quando o barato sai (muito) caro

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O assunto do dia nas redes sociais em Vitória da Conquista foi, sem sombra de dúvidas, o ataque de fúria de um motorista de aplicativo a uma cliente. (SAIBA MAIS).
Resumindo: segundo a vítima, tudo por causa da demora num troco, o que motivou o motorista a partir para agressões e danos materiais, culminando com o vidro da janela da casa da cliente quebrado por ele. O caso foi registrado no Distrito Integrado De Segurança Pública – Disep.

Sem preparo, sem treinamento e ofuscado apenas pelo dinheiro que a atividade possa lhes render, a grande maioria desse ditos profissionais – que na verdade atuam clandestinamente, posto que não há regulamentação do serviço na cidade – tem seus dias de fúria e as vítimas tanto podem ser outros motoristas – que enfrentam o caótico trânsito de Conquista – e mais notadamente o indefeso cliente.

As potenciais vítimas geralmente são mulheres, como a que ilustra a abertura deste texto. Enfim, numa terra sem lei para o transporte público, que é um bem público, a situação parte para situações arriscadas e reconhecidamente perigosas. Oremos para que não chegue ao extremo – embora caminhe para isso, com vítimas fatais de alguma forma.


E qual a lição que aprendemos com essa recente episódio, dentre tantos que sequer chegam ao conhecimento público aqui em Conquista? Que a ação de clandestinos, seja em que esfera for, é um iminente risco à sociedade em geral.

Veículos sem manutenção, condutores sem habilitação legal para conduzir determinado transporte, carros sem manutenção, muitos clonados e/ou com restrição de furto e roubo (vide o próprio estudo técnico da Prefeitura de Conquista) são apenas uma ponta do iceberg, que mais s assemelha a uma bomba-relógio, a poucos minutos de explodir.

Os pífios e desconstruídos argumentos de que é mais viável, mais rápido, mais cômodo e mais prático, se esbarram na realidade desse serviço ilícito, que opera à margem da lei e da ordem. A quem recorrer imediatamente em casos como o reportado, já que quem se aventura ao clandestino torna-se cúmplice dele? No caso, a polícia, a mesma polícia que é criticada quando realiza ações de combate aos clandestinos.

Pode até resolver o problema, indiciando o culpado, mas outros logo surgem e a bola de neve cresce. Não há dinheiro que pague os transtornos, a dor de cabeça de se e os traumas que ficam. Cicatrizes e exposição pública desnecessária.  deslocar à delegacia É por essa e outras que, em relação aos clandestinos, o barato sai caro… muito caro.


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