Nem tudo é axé ou sofrência na Bahia de Todos os Sons. Também há espaço para, digamos, o pop light e é nele que se encaixa um nome que desponta o cenário musical do Estado multilinguagem. Estamos falando da carismática jovem conquistense Thaís Félix, 22. Quem nos brinda com uma voz firme e timbre suave é ela. Sim, sim. Tal como aquela transição vocal entre a puberdade e a fase adulta.
Música de qualidade. Tudo o que o público juvenil degusta… e vibra!. E é nesse ritmo que ela desfila por caminhos contemporâneos, extraindo do seu inseparável violão melodias consagradas ou por ainda serem inseridas nas plataformas digitais. Uma mina de responsa, um cover que agrada, uma joia autoral, porque não?
Bem, ela poderia ser mais um nome em busca de espaço, mas o seu potencial lhe reserva voos mais altos, porém com a cabeça no lugar e és firmes em suas origens. Nada de sonhos de pop star, mas também nem se aproxima de uma artista modinha. Basta escutar atentamente alguns acordes, milimetricamente casados com notas musicais encaixadas para se tornar fã. Aplausos!
Vontade de vencer!
E, assim, começa uma trajetória musical…
… ( ) Hoje eu sei qual é o meu foco.
E estou totalmente disposta a busca-lo ( ) …
– Thaís por Thaís
Meu nome é Thaís Félix Campos, nasci no dia 9 de abril de 1996. Tenho 22 anos, e sou completamente apaixonada por arte, música em especial.
Essa paixão começou quando eu tinha 14 anos de idade. Comecei a me envolver cada vez mais com tudo que estava relacionado a música, voz, instrumentos, apesar de ainda não poder ter um, devido a condições financeiras.
Infelizmente não pude começar a aprimorar meus conhecimentos e habilidades musicais desde mais nova por falta de descoberta ou até mesmo incentivo familiar, já que não tinha nenhuma referência em casa ou próxima a mim.
Mas, assim que realmente descobri o que pulsava dentro de mim, decidi que seria aquilo. Eu queria cantar, queria ser artista.
Aos 18 anos de idade comecei a compor algumas músicas. Sempre gostei de rabiscar, escrever. Mas ainda não tinha coragem de expor. Acreditava não ser boa o bastante e me desfiz delas.
Lembro-me de relance que desde mais nova gostava muito de inventar canções, rimas, mesmo que sem sentido algum.
Em 2016, com dinheiro do meu primeiro trabalho formal, comprei um violão, sem saber como fazer um acorde, mas a paixão por aquilo não passava, pulsava cada vez mais forte.
Com o passar do tempo me dedicava todos os dias a aprender alguma coisa no meu novo instrumento, incansavelmente. Buscava qualquer coisa que pudesse me ajudar na internet, qualquer recurso que eu tinha em mãos, estava mesmo decidida a aprender sobre violão, já que ainda não tinha como pagar aulas particulares.
Dois meses depois da minha mais querida aquisição, abri um canal no YouTube para postar alguns vídeos de música.
Consegui alguns lugares para me apresentar musicalmente, em bares, eventos. Estou tentando ao máximo divulgar meu trabalho.
Tenho algumas composições, das quais pretendo muito registrá-las e gravá-las num estúdio. E jogar. Só que desta vez, não mais jogá-las fora e sim, pro mundo.
Faço alguns covers para internet e ao vivo, mas o que quero mesmo é ser reconhecida pela minha marca, minhas canções, minha música.
Hoje eu sei qual é o meu foco, sei o que realmente sonho, qual é o meu lugar, sei mais ainda aonde eu quero chegar. E estou totalmente disposta a buscar isso.
