A dinâmica do crime começa a ganhar contornos a partir desse ponto, quando, ainda segundo o piloto, após 40 minutos de voo, houve uma pane no motor direito, que ainda assim conseguiu pousar no aeroporto de Salvador.
Assim, foi constatado a falta de, aproximadamente, 200 litros de combustível, possivelmente furtados durante a estadia em Itapetinga.
O roubo de combustível por pouco não causou a queda da aeronave.
De posse dessas informações, uma equipe da Polícia Civil iniciou investigações e chegou ao suspeito, o vigilante do aeroporto, que se identificou como Controlador de Voo Voluntário e levou os policiais até o aeroporto.
Durante a oitiva, o vigilante apresentou muito nervosismo e contraditório em suas afirmações, acabando por confessar que permitiu que seu comparsa subtraísse o combustível da aeronave, pois precisava de uma quantia em dinheiro para um compromisso.
O vigilante ainda mostrou aos policiais como era retirado o combustível, através de um dreno que fica sob as asas das aeronaves.
Segundo ele, seu comparsa chegou no aeroporto por volta das 22h do dia 12/04 a bordo de um veículo Logan, estacionou o veículo ao lado da aeronave e utilizou um vasilhame pequeno, de 5 litros, para drenar o combustível e em seguida encheu um tonel que estava no porta malas do veículo.
Os Policiais Civis localizaram o veículo Logan e o apreenderam, encontrando no porta malas o vasilhame de 5 litros vazio, porém com forte odor de combustível.
O comparsa se apresentou com seu advogado, negando envolvimento no furto de combustível.
Outros pilotos fizeram contato com a Polícia Civil e afirmaram que furto de combustível pode ter ocorrido com várias aeronaves que pernoitaram no aeroporto de Itapetinga e sempre o investigado como vigilante.
Foi instaurado Inquérito Policial para apurar o fato. |Fonte: 21a Coorpin-Itapetinga