SUDOESTE | MPF arquiva inquérito de operação que investigava esquema entre prefeituras e TCM

O inquérito policial que investigava a operação “Paraíso Perdido” foi arquivado pelo Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA), como anunciou nesta terça-feira (7).

A ação apurava uma associação criminosa que envolvia tráfico de influência no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA) para viabilizar a aprovação de contas de diversas prefeituras baianas. Conforme o MPF-BA, diversas pessoas foram investigadas e inquéritos foram desmembrados.

O caso veio à tona após fatos narrados pela ex-esposa de Luis Cláudio da Silva Arcanjo, alvo principal da operação e proprietário das empresas Organiza, SCA Organiza, BAHIATEC e da cooperativa Transcoob. 

De acordo com a acusação, ele orientava sobre fraudes e fazia montagem fraudulenta de processos licitatórios, de pagamento e de prestação de contas. Luis Cláudio estaria ligado a vários prefeitos e servidores do TCM/BA responsáveis por apurar as contas apresentadas pelos municípios que assessorava. Também é acusado de fornecer às prefeituras notas fiscais de prestação de serviços nunca realizados, instruindo os gestores a sacar verbas públicas e usá-las para outros fins.

A Prefeitura de Maiquinique está entre as acusadas. Entre os anos de 2009 e 2012, a gestão contratou as três empresas de Arcanjo e todos os relatórios anuais do TCM-BA apontaram irregularidades na contratação e nos pagamentos feitos às mesmas. Em 2009, por exemplo, foi indicada a ausência de licitação para contratação da empresa Organiza. (Com informações do Bahia Notícias).


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