SUDOESTE DA BAHIA – Quadrilha que explodiu Bradesco, liderada por advogado, é condenada pela Justiça

Maiquinique (Da Sucursal Sudoeste Digital) – Flávio Santos da Fonte, capturado pelo Draco na manhã de terça-feira (28/11) foi condenado a 15 anos de prisão juntamente com seus comparsas, incluindo o advogado Matheus Silveira Porto, este condenado a 17 anos de prisão. De acordo com a polícia, alguns dos condenados estão foragidos e outros respondem em liberdade, à exceção de Flávio que foi capturado e tinha contra si um mandado de prisão expedido pela justiça criminal de São Paulo e foi flagrado fazendo uso de documento falso.
Eles foram presos durante uma operação conjunta das Polícias Civil e Militar, numa quinta-feira, 2 de outubro de 2014, um dia após explodirem caixas eletrônicos de uma agência bancária na cidade de Maiquinique, distante 580 km de Salvador. 
Os paulistas Flávio Santos de Fonte, João Willian dos Santos e Diogo Anjos Santos, os irmãos Renato, Edson e Roberto Melo Santos, de Itapetinga, Fábio Martinho de Jesus, de Iguaí, Mariclécio Marques da Silva, natural de Irecê, foram capturados numa fazenda pertencente ao advogado Matheus Silveira Porto, que também integra a quadrilha.
Um mandado de busca e apreensão foi cumprido pelo delegado Irineu Andrade, titular da DT/Maiquinique, na propriedade do advogado, onde foram apreendidos R$ 19 mil, em dinheiro, um veículo New Beatle, de placa JRM-9448, um Fiat Palio, de placa DRK-1881, uma carabina calibre 44, municiada, 100 munições para calibre 22, 50 munições para calibre 45,  sete munições para calibre 12 e dez celulares.
Quadrilha foi presa após explosão de caixa eletrônico na cidade de Maiquinique - Foto: Ascom | Polícia Civil
Em outro imóvel indicado pela quadrilha, na cidade vizinha de Iguaí, o delegado Roberto Leal, e equipes da Polícia Militar apreenderam mais R$ 13 mil em dinheiro, duas bananas de dinamite gelatinosas, oito espoletas para detonação, uma pistola ponto 40, duas pistolas calibre 380, uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38, quatro coletes antibalísticos, munições para diversos calibres e toucas “ninjas”.
Segundo informou a delegada do caso à época, Rosilene Correia, mais R$ 26 mil abandonados pelos ladrões no interior da agência, foram recuperados pela polícia e devolvidos à gerência do banco.
Todos foram autuados em flagrante por furto qualificado, formação de quadrilha e posse ilegal de arma de uso permitido e de uso restrito e por posse de explosivos. A maior parte da quadrilha tem antecedentes criminais por homicídio, roubo e formação de quadrilha.

A ação que resultou na prisão da quadrilha contou com investigadores da 21ª Coorpin/Itapetinga, DT/Maiquinique, DT/Iguaí, Garcif/Conquista e CIPE/Sudoeste e CAESG/PM. 


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