Um capitão da Polícia Militar lotado na cidade de Jequié, no interior da Bahia, está sendo acusado de assédio sexual contra pelo menos três mulheres que trabalhavam na área administrativa no Centro Integrado de Comunicações (CICOM) do município.
O PM fazia promessas de benefícios, convites sexuais e investidas inapropriadas, gerando constrangimento e terror nas vítimas.
As que não aceitaram as investidas do acusado sofreram mudanças nas escalas de trabalho, e outras foram demitidas injustificadamente.
Uma das mulheres passou a temer a demissão por não ceder às investidas sexuais do acusado. Ela só parou de ser assediada após engravidar. Outra vítima teria sofrido investidas sexuais por meio de elogios, gracinhas e abraços desnecessários.
O acusado empurrou a vítima contra a parede e, com os dois braços ao lado de seu rosto, segurou-a com as mãos, quase beijando-a. Após as negativas, ela foi demitida do emprego.
Uma terceira mulher precisou se afastar do serviço no CICOM por motivos pessoais durante a gestão do antigo coordenador e, ao tentar retornar na gestão atual, foi informada de que só poderia voltar se fizesse sexo com o acusado. Os fatos ocorreram nos anos de 2022 e 2023. | Alô Juca.