O Sinjorba realiza na próxima quarta (02), 9h, a assembleia de abertura da Campanha Salarial 2025 dos jornalistas baianos. O encontro será na sala da entidade no aplicativo Zoom. A entidade apresentará proposta de pauta de negociação que será apresentada às empresas de comunicação e demais contratantes dos serviços de nossa categoria em toda a Bahia.
Pelo segundo ano consecutivo vamos realizar a nossa mobilização em conjunto com outros sindicatos do país que também têm data-base em 1º de Maio ou outras cujo período negocial esteja próximo. A Fenaj está coordenando a unificação dessas lutas, com a segunda edição da Campanha Salarial Nacional, com uma pauta única nacional abraçada por todos os 31 sindicatos filiados.
Pela primeira vez teremos uma pauta específica a ser enviada aos órgãos públicos. “O Sinjorba verificou que tem sido comum em prefeituras, câmaras e no governo do Estado o descumprimento de nossa jornada de trabalho especial e contratações feitas em regime de terceirização”, diz Moacy Neves, presidente do Sinjroba. Ele diz que a entidade solicitará agendas com as autoridades para negociar a normalização da jornada em 5 horas diárias e a mudança do regime de contratação, priorizando a realização de concurso público.
Jornais impressos
Serão realizadas três assembleias específicas dos jornalistas que trabalham em A TARDE/MASSA, CORREIO e TRIBUNA DA BAHIA. Os encontros ocorrerão ainda na quarta (02) e na quinta (03), conforme horários já combinados com os colegas após consultas nos respectivos grupos de mobilização que o Sinjorba mantêm no aplicativo de mensagem WhatsApp (Veja edital abaixo).
Rádio, TV e sites
No que diz respeito à negociação dos colegas que trabalham em rádio e TV, o Sinjorba convocará assembleia específica com estes colegas na segunda quinzena de abril. O assunto da representação vem sendo discutido através do Ministério Público do Trabalho.
Em dezembro o Sindicato levou ao MPT da Bahia a denúncia de que o sindicato patronal de rádio e TV não respondeu aos pedidos de negociação feitos pelo Sindicato em 2024, sequer respondendo às comunicações enviadas. O órgão ficou de analisar a questão da representatividade.
“Não há dúvida, à luz da lei, que os colegas de rádio e TV devem ser representados pelo Sinjorba”, diz Moacy. Segundo ele, a justiça do trabalho já pacificou o entendimento de que jornalista é categoria especial e deve ser representado pelo sindicato de jornalistas no âmbito de sua atuação local. O presidente do Sinjorba diz que apenas na Bahia e no Amazonas as entidades patronais de rádio e TV não reconhecem os sindicatos de jornalistas como representação legal. “Essa situação esdrúxula vai acabar em 2025”, afirma o sindicalista.
Quanto aos colegas que trabalham nos veículos eletrônicos e que sofrem com pejotização, salários baixos e até desvio de função, a entidade convocará assembleia específica para formulação de pauta a ser enviada aos veículos individualmente, uma vez que os sites de notícia não têm uma representação legal coletiva.
