RIQUEZA | Economia baiana tem crescimento de 2,4%; PIB do estado atingiu R$ 239,6 bilhões no primeiro semestre

A diversificação das atividades econômicas, o aproveitamento dos recursos naturais e o trabalho dos baianos, aliado aos investimentos, têm um reflexo positivo para a economia do estado, que no primeiro semestre deste ano chegou a R$ 239,6 bilhões do Produto Interno Bruto (PIB), apontando uma alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os números são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), pontuando que deste total, R$ 213,4 bilhões são referentes ao Valor Adicionado (VA) e R$ 26,2 bilhões aos impostos. Os próximos números do PIB devem ser divulgados em dezembro.

Os principais resultados positivos estão com Salvador e região metropolitana, bem como o oeste do estado. Também a região de Feira de Santana e Vitória da Conquista se destacam, contribuindo para a geração de 81.096 postos de trabalho até agosto deste ano, contra 67.911 no mesmo período de 2023.

Dentre os grandes setores da economia, a agropecuária é a única sem previsão de crescimento este ano, como reflexo da redução na safra de grãos 2023/24, afetada principalmente pelo clima. Entretanto, o setor está otimista com a retomada da Fenagro depois da pandemia.

Impacto da Fenagro

Como geradora de empregos temporários diretos e indiretos, a Fenagro também aquece o comércio e serviços, movimentando o setor do turismo de eventos. A expectativa, de acordo com Pinheiro, é que a tradicional exposição reúna o que há de mais moderno para o setor em maquinário, animais de elite e a discussão com os diferentes segmentos para o desenvolvimento da agropecuária, pela sua importância social e econômica.

Segundo dados da última Pesquisa Mensal do IBGE, em agosto o setor do comércio chegou ao 22º crescimento consecutivo, com aumento de 7,9% sobre o mesmo mês de 2023, resultado acima do nacional, que chegou a 5,1%.

Diante dos números já divulgados, a supervisora de Disseminação de Informações do IBGE/BA, Mariana Viveiros, ressaltou que os dados indicam um ano melhor que os anteriores. Ela pontuou que o impacto negativo da pandemia perdurou até 2022 e que no ano passado teve início a recuperação econômica.

“Junto com os outros setores, o volume de serviços prestados é crescente, o que reflete na criação de empregos e na geração de renda”, explicou, lembrado que na pandemia e até 2022, a renda da população estava baixa, impactando em todos segmentos.

Em 2022, das 39.466 novas empresas registradas, 40,3% são do comércio. No ano passado, das 41.789 empresas inscritas na Juceb, 39,5% estão relacionadas ao setor. Neste ano, até o mês de setembro, foram registrados 33.753 empreendimentos, dos quais, 39,1% são comerciais.


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