RESPOSTA | Suspeito por homicídio de cabo do Exército em Salvador é morto pela PM

Um traficante suspeito de matar o cabo do Exército João Gabriel Nascimento de Assis, 20 anos, foi morto pela Polícia Militar na madrugada desta quarta-feira (1º), na Capelinha de São Caetano. Com o suspeito, foram apreendidos uma pistola e drogas.

Equipes da Rondesp BTS foram até o local após uma denúncia anônima indicando que lá acontecia uma disputa entre traficantes, diz o capitão Carlos Dourado, subcomandante da companhia.

Quando os suspeitos notaram a chegada dos PMs, começaram a atirar, segundo a polícia. Um dos homens foi baleado. Socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), ele acabou morrendo.

O subcomandante Dourado diz que esse homem, que não teve nome divulgado, é um dos envolvidos na morte do cabo do Exército, cujo corpo foi achado na manhã da segunda na região da Avenida San Martin, no Alto do Peru. A polícia não informou se há mais suspeitos de envolvimento no crime, nem o que teria motivado o homicídio.

Com o suspeito do homicídio foram apreendidas uma pistola, carregador, munições, 60 porções de cocaína e maconha, além de um celular.

Familiares contaram que Gabriel saiu com amigos e a namorada na noite do domingo (29) para o Imbuí, depois de assistir ao Ba-Vi com o pai. Na hora de ir embora, ele foi deixar um amigo no bairro de Tancredo Neves e estava voltando para casa. Ele chegou a mandar um vídeo pilotando uma moto, relatando que estava chegando, por volta das 3h da segunda.

O jovem, contudo, não chegou em casa e não deu mais notícias. Pela manhã, o corpo dele foi achado na San Martin. O pai suspeita que ele foi sequestrado por uma facção criminosa.

“Quando foi por volta de meia noite, a gente viu que ele tava com esse colega bebendo no Imbuí. O que a gente sabe é que depois que ele saiu do Imbuí, foi levar o amigo dele, ele largou o amigo no Tancredo Neves e veio sentido Estrada das Barreiras para vir para casa. Tem um vídeo dele falando, ele dizendo que estava voltando para casa… Meu filho estava voltando para casa… E aí eu mandei mensagem para ele 3h30, mais ou menos, visualizou, mas não respondeu mais nada, e apareceu no status dele uma sigla de uma facção. A gente deduziu que ele tinha sido sequestrado, ele foi pego por essa facção, e a gente começou a correr atrás de pessoas conhecidas, começou a ligar para um, para outro, para ver se encontrava”, contou Rogério Assis.

A família soube pela manhã do corpo encontrado na San Martin – o pai chegou a ir até o local, mas a polícia já havia feito a remoção. “Só vi as marcas de sangue no chão”, acrescenta o pai.


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