“Até mesmo em regime emergencial qualquer empresa não sobreviveria com a clandestinidade”, afirma dono da Viação Passaredo, José Luiz Felício.
Deu no Blog do Anderson
Em reunião com Herzem: dono da Passaredo analisa Vitória da Conquista e orienta substituição de vans por micro-ônibus
Pontual e cirúrgico, o empresário disse que seu foco é o espaço aéreo, mas que o prefeito o convidou. Nessa ocasião a Passaredo alertou, aconselhando e sugerindo ao prefeito Herzem Gusmão (MDB) alguns pontos vitais para o presente e o futuro do transporte púbico de Vitória da Conquista:
A – vans não são seguras;
B – vans não são adequadas para transporte público;
C – sugeriu que, no futuro, sendo possível que colocassem micro-ônibus com eixo duplo na traseira.
Por fim, o proprietário das empresas Passaredo alertou ao prefeito que a atual situação do transporte público de Conquista, dificultará a operação emergencial (seguida de uma licitação), para qualquer empresa que venha de fora.
O parecer e experiência de um empresário desta grandeza demonstra a gravidade e a direção deste bem público que, cedo ou tarde, afetará todas as demais camadas da economia de nossa cidade, inclusive da segurança pública.
A soma de tudo, Vitória da Conquista vai ganhando um terrível rótulo de cidade que tem a tradição de falir empresas de ônibus. E o mais trágico, o “garoto-propaganda” desta publicidade danosa a economia da cidade, é o próprio prefeito, que sempre que pode descreve a sequência de falências.
Qualquer empresário deste setor, antes de qualquer iniciativa em investir em Vitória da Conquista, buscará respostas para as seguintes questões:
A – Qual é a política de mobilidade urbana da cidade? Aqui o prefeito fomenta e defende a clandestinidade.
B – Qual a viabilidade econômica do negócio naquela cidade? Infestado de vans e automóveis disputando os passageiros;
C – Qual a segurança política que enfrentarei na cidade? Aqui o prefeito demonstra não gostar de empresas de ônibus, pois persegue até a Novo Horizonte.
Estejam atentas autoridades em todas as instâncias, a sociedade civil em especial, e quem depende do transporte púbico, porque os sinais e as ações que o gestor público impõe e aponta é de sucateamento total do sistema.
O claro sinal tem sido dado. O prefeito desobedece até o Ministério Público, vez que continua sem fiscalizar e apreender os veículos clandestinos. Será que o prefeito não levará a sério a opinião deste grande empresário do setor?