QUAL A SUA OPINIÃO? | Dono de relojoaria que ajudou garoto engraxate é enquadrado pelo Ministério Público e poderá pagar até 10 mil de multa

Mário

Paulo César da Silva, de 51 anos, dono de uma relojoaria em Catalão, foi alvo de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) por apologia ao trabalho infantil.

O empresário ficou conhecido após um vídeo viralizar no Dia dos Pais devido a um engraxate de 10 anos que tentou comprar um relógio para o tio materno, considerado pai, com R$ 30. No dia do fato, ele escolheu um relógio que estava na promoção, entregou o dinheiro, mas Paulo César devolveu a quantia para o garoto e deu o relógio de presente.

Um vídeo foi publicado nas redes sociais do comerciante e o menino diz que estava juntando dinheiro há alguns dias para presentear o tio no Dia dos Pais. A cena movimentou as redes sociais no país todo e o garoto, que mora com a mãe e quatro irmãos, recebeu diversas doações. No dia em que tentou comprar o presente, ele contou que estava dormindo no chão. Depois do vídeo, chegou a ganhar uma cama, além de doações de dinheiro e alimento.

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• Se tem um vídeo que marcou esse Dia dos Pais é o do pequeno Mário, um engraxate de 10 anos, que comprou um relógio de presente para o tio Mica (irmão da mãe), que é seu pai de consideração, em uma relojoaria do Centro de Catalão. “Na sexta-feira (07), por volta de 11h40, esse menino entrou na minha loja e disse que queia comprar um relógio para o pai dele. Me emocionei e pedi para meu genro gravar”, disse o dono da relojoaria, Paulo César da Silva, de 51 anos. No vídeo, publicado nas redes sociais do comerciante, o menino diz que estava juntando dinheiro há alguns dias para presentear o tio no Dia dos Pais. Escolheu um relógio que estava na promoção, entregou o dinheiro, mas Paulo César devolveu a quantia para o garoto e deu o relógio de presente. Veja no Instagram, 📲 leia no O POPULAR www.opopular.com.br/instagram #LeiaAgora
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O TAC foi expedido no último dia 03 de setembro e determina que o relojoeiro não reproduza, encaminhe ou difunda mensagens que façam apologia ao trabalho infantil. A multa, em caso de descumprimento, é de R$ 10 mil. Isto porque, quando deu entrevistas sobre o caso, o comerciante tinha dito que também trabalhou desde a infância e que por isso acabou se emocionando ainda mais com a história da criança. Além disso, também teria dado conselhos ao menino. O documento foi divulgado pelo Blog do Badiinho, site de Catalão.


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