PROCURADO | Ex-secretário de Condeúba acusado de mandar executar funcionário público segue foragido

SUDOESTE DIGITAL – O ex-vereador e ex-secretário de obras do município de Condeúba, Diolino Telles Filho (acima), segue foragido da Justiça após ter um mandado de prisão espedido pela justiça, pesando a acusação de ser mandante do crime de execução que vitimou o funcionário Público, Roberto Alves Moreira (imagem abaixo). O caso ocorreu em fevereiro de 2017.

Diolino Telles Filho trabalhou na gestão do então prefeito José Augusto – Guto do PT, quando ocorreram as acusações dos desvios de recursos. A defesa do acusado ainda não e manifestou sobre o caso. Com informações do Itiruçu Online.

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De acordo com as investigações, o  advogado suspeito de mandar matar o  servidor público de Condeúba, após a vítima descobrir que ele desviou dinheiro da prefeitura da cidade e que participava de um esquema de venda ilegal de imóveis públicos municipais.

A vítima, Roberto Alves Moreira, presidia uma auditoria contábil na prefeitura de Condeúba e descobriu que o suspeito, identificado como Diolino Telles Filho, tinha desviado o dinheiro para a conta da esposa, que também é advogada.  

Roberto Moreira foi morto em um bar, no centro de Condeúba. O servidor público estava acompanhado de um amigo, quando um homem chegou em uma motocicleta e atirou na direção dele. O suspeito fugiu em seguida. As investigações apontam que Diolino Filho encomendou a morte de Roberto Moreira, porque a vítima revelou os crimes para algumas pessoas próximas dele.

No entanto, após completar uma semana de uma operação da Polícia Civil para cumprir os mandados de busca e apreensão na casa de Diolino Telles e, também, o mandado de prisão temporária em seu desfavor, o acusado segue foragido.

Roberto Alves ocupava o cargo de diretor de Tributos do município e havia iniciado uma investigação para apurar possíveis desvios desses recursos.

Em menos de 20 dias após a abertura do processo investigatório, o agente político foi executado em uma via pública da cidade.

O apontado mentor intelectual do crime tentou mudar a conotação a ação, fazendo parecer um ato passional, mas a polícia encontrou ligações de um aparelho celular da esposa de Diolino Telles com o chip que havia enviado mensagem momentos antes do crime à esposa de Roberto Alves, tentando desconfigurar a motivação do crime.

A esposa do acusado foi ouvida pelos policiais e em seguida foi liberada. As investigações continuam em busca de mais envolvidos com o crime e também para garantir o cumprimento do mandado de prisão, que segue em aberto.


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