Logo no dia seguinte ao anúncio do seu nome para compor o Gabinete de Transição Governamental, o deputado federal Waldenor Pereira (PT-BA) já se integrou hoje (23) pela manhã à equipe técnica de Cidades e participou de reuniões seguidas até o final da tarde. O Gabinete da transição, instituído pela Portaria nº 01, publicada no Diário Oficial da União no dia 8 de novembro de 2022, tem como o objetivo de reunir informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades que compõe a Administração Pública Federal e preparar os atos de iniciativa do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, a partir de janeiro de 2023.
Waldenor Pereira foi designado pelo coordenador do Gabinete de Transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, para compor o grupo técnico sobre a temática Cidades e falou da sua satisfação por ser incluído: “Estou muito orgulhoso por participar dessa temática junto com tanta gente qualificada, expressões nacionais sobre o assunto, que tem muito o que contribuir com o nosso futuro governo”, disse.
Nesta equipe técnica de Cidades figuram ao lado de Waldenor Pereira várias personalidades acadêmicas como os arquitetos, urbanistas e professores da USP Hermínia Maricato e Nabil Bonduk; gestores públicos como Inês Magalhães, ex-ministra das Cidades, Márcio França, ex-governador de São Paulo, e João Campos (PSB), prefeito de Recife; além de políticos como o recém-eleito deputado federal Guilherme Boulos(PSOL-SP) e os petistas baianos Afonso Florence, deputado federal, e Moema Gramacho, prefeita de Lauro de Freitas.
Trabalho intenso
O primeiro dia de trabalho para Waldenor já começou intenso, com reuniões no CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília, com Tatiana Thomé, vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, e a vice-presidente de Habitação da instituição financeira, Henriete Barnabé, para apresentação das carteiras e balanço de investimentos. À tarde, participou de reunião interna do grupo e de outra com a coordenação e convidados.
O grupo técnico tem o objetivo de produzir um relatório final, com diagnóstico abrangente, reunindo informações sobre o funcionamento e a atuação dos órgãos e entidades que compõem a Administração Pública Federal. Ele deve identificar os riscos, fazer alertas, apontar ilegalidades e necessidades de apuração por parte dos órgãos de controle. Além disso, pode propor medidas que exijam a tomada de decisão no início do novo governo.
Cada grupo técnico deve entregar, até o dia 30 de novembro, um diagnóstico preliminar, com alertas dos órgãos de controle, uma análise da estrutura de cada área e uma lista preliminar com sugestões de atos normativos que devem ser revogados a partir de janeiro de 2023. Até o dia 11 de dezembro, os grupos devem apresentar um relatório final, com análise dos programas implementados pela atual gestão, assim como dos programas das gestões do PT que foram descontinuados.