Na sessão desta sexta-feira (7), o vereador Natan da Carroceria (Avante) iniciou seu discurso agradecendo aos seus amigos, representados por Fonseca, que o apoiaram em sua trajetória, e a todos os presentes. O vereador afirmou que o patriotismo deve ser um sentimento genuíno de amor à pátria, sem vínculos partidários.
“Nós, brasileiros e baianos, devemos resgatar o verdadeiro patriotismo, que não é de esquerda ou de direita, mas sim um patriotismo das pessoas”, afirmou Natan, ressaltando que é preciso dar valor aos bens nacionais e, principalmente, preservar as riquezas e recursos nacionais.
Ele trouxe à tona a venda de empresas e recursos naturais brasileiros para grupos estrangeiros, como a venda da Vale do Rio Doce e a situação das terras no Pará, questionando por que essas riquezas não foram destinadas a grupos brasileiros. “O que faz um país crescer são as pessoas. O que faz um estado crescer são as pessoas. O que faz uma cidade crescer são as pessoas”, afirmou.
O vereador também citou o exemplo de um banco de São Paulo vendido por um valor simbólico e questionou a falta de vendas de empresas para grupos financeiros brasileiros. “Nós precisamos de uma política voltada para o bem comum de todo o povo brasileiro e não para grupos oligarcas”, disse, mencionando o conceito de oligarquias e o poder concentrado em poucas mãos.
Natan também falou sobre a importância de um equilíbrio na política, afirmando que tanto a esquerda quanto a direita são essenciais para o funcionamento da democracia. “A política é como um avião com duas asas. Sem a asa esquerda o avião não decola, e sem a direita ele não volta”, comentou.
Natan da Carroceria (Avante) abordou também sobre a questão do desarmamento, destacando que a vontade do povo, expressa em plebiscito, não foi atendida: “69% dos brasileiros queriam armas, mas a vontade do povo não prevaleceu”, afirmou. Ao final, agradeceu a todos que votaram nele e aqueles que lhe deram a oportunidade de representá-los, reafirmando seu compromisso de estar presente em todos os projetos da Câmara, do Estado e da Federação. | Por Giselle Trindade