Fontes ligadas ao serviço de investigação policial tiveram acesso a um suposto “salve” de lideranças de uma facção que atua na cidade para “justiçar no tribunal do crime” um homem de 21 anos foi preso suspeito de matar o filho, uma criança de 3 anos, na noite de quinta-feira (21), em Conquista. A suspeita é de que a vítima foi morta a marteladas.
Até o momento não há confirmação da veracidade do “salve”, que é uma prática de torturar ou até eliminar pessoas que fogem, descumprem o código de conduta da organização criminosa ou têm dívidas com o grupo.
A polícia informou que a mãe da criança, Enzo Rafael Lima Alves, de 3 anos, chegou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com o menino sem vida. Em depoimento, ela contou que trabalhava quando recebeu a ligação do marido, pai da vítima, que informava que a criança estava passando mal.
Polícia suspeita que vítima (abaixo) foi morta a marteladas — Foto: Divulgação/Polícia Militar
A mulher foi ao imóvel e encontrou o menino com ferimentos no abdômen e cabeça, inclusive com afundamento de crânio. O homem já não estava no local.
Mesmo tendo desconfiado que o menino estava morto, a mulher resolveu levá-lo à UPA. Com a informação, os policiais militares procuraram o suspeito e o encontraram na Avenida Filipinas, próximo de onde o casal morava, no bairro Vila Elisa. O suspeito foi preso em flagrante por tortura qualificada, homicídio e tráfico de drogas. Na casa dele foram apreendidos um martelo, que estava no meio dos brinquedos da vítima, que possivelmente foi usada no crime.