Notícias Recentes

RECONHECIMENTO | Pela terceira vez consecutiva, Vitória da Conquista é contemplada com o Selo Unicef

Vitória da Conquista está entre as 923 cidades brasileiras contempladas com o Selo Unicef (Edição 2021-2024). A divulgação da lista com os municípios que atenderam aos requisitos para a certificação foi divulgada nesta quarta-feira (6), por meio de uma live nos canais de comunicação oficiais do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil.

CONQUISTA | 184 anos: programação de aniversário traz eventos tradicionais e apresentações culturais


“Quem vive aqui, sabe o valor dessa Conquista”. Afinal, são 184 anos de emancipação política do município reconhecido como polo regional do Sudoeste da Bahia e Norte de Minas, que valoriza os filhos da terra, os conquistenses, e acolhe gente de todo lugar, que carinhosamente são tidos como “conquistados”.

SINJORBA | Curso Jornalismo e Inovação começa dia 21/11; confira a programação

No dia 21 de novembro que vem serão iniciadas as turmas do curso Jornalismo e Inovação em Feira de Santana e Teixeira de Freitas. As inscrições para participar da qualificação continuam abertas. Serão 20 alunos na turma regular e mais 10 ouvintes, totalizando 30 jornalistas que terão acesso ao programa em cada uma das duas cidades.

SUDOESTE | Rex, Camarassauro e Triceratops: conheça fábrica baiana que produz esculturas de dinossauros para diversas cidades do Brasil

Na cidade de Jaguaquara, onde moram quase 46 mil pessoas, no sudoeste da Bahia, um estabelecimento comercial inusitado chama a atenção: uma fábrica de dinossauros que produz esculturas e miniaturas realistas que são enviadas para todo o Brasil.

É lá que o baiano Anilson Borges, de 47 anos, se inspira no personagem fictício de histórias infantis Gepetto. Mas ao contrário do pai do Pinóquio, que fazia bonecos de madeiras, ele dá vida a dinossauros gigantes, se apresenta como “paleoartista”, e é dono do ateliê “Criando dinossauros”.

Das esculturas já produzidas por Anilson, a maior foi a de um Camarassauro com 18 metros de comprimento e cerca de 8 metros de altura. A obra da espécie de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no período Jurássico, na América do Norte, levou oito meses para ficar pronta. Anilson contou com a ajuda de outro três artistas diariamente para concluir o projeto.

A peça é uma das várias que estão espalhadas por Santa Inês, no Vale do Jequiriçá, vizinha de Jaguaquara, que é conhecida como a “Cidade dos Dinossauros”.

“É uma escultura bem grande, mas já me perguntaram se eu faria uma maior e estou aguardando se a proposta vai se concretizar. Tenho vontade de quebrar esse recorde”, revelou o baiano.

Mesmo com o tempo longo e grande esforço dedicado ao Camassauro, não foi essa a escultura considerada mais difícil por Anilson. Um Anquilossauro, de quase 10 metros de comprimento, exigiu uma riqueza de detalhes maior e foi a que tirou o sono do artista.

A espécie podia chegar até oito metros de comprimento e representa um grupo de dinossauros herbívoros cujos corpos eram cobertos por placas ósseas e espinhos.

“Fazer o Anquilossauro foi mais complicado, porque ele tinha detalhes que eu nunca tinha feito. Tirou meu sono por várias noites, mas o resultado foi satisfatório”, lembrou.

Paixão por dinossauros

O resultado do trabalho do ateliê “Criando dinossauros” é baseado no talento, mas nasceu fruto de paixão e amor pelas criaturas pré-históricas. Tudo começou quando Anilson Borges assistiu o filme “Jurassic Park”, um ano após o lançamento, em 1994.

“A primeira escultura que fiz partiu do filme ‘Jurassic Park’, em 1995. Fiquei encantando e a partir daí comecei a fazer esculturas para mim”, lembrou.

O que é era hobby virou trabalho depois que o baiano foi convidado para fazer a primeira exposição, em 2001, no então Shopping Iguatemi, hoje Shopping da Bahia, localizado em Salvador.