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Foto: Divulgação |
Notícias Recentes
ITAMBÉ E IGUAÍ – Duas pessoas são mortas em via pública


INHOBIM – Polícia investiga morte de jovem encontrado em um saco
Segundo a família é de Bruno Alves, 18 anos, o corpo encontrado em um saco, num galpão de fazenda a 1 Km do distrito de Inhobim, onde a vítima morava. Bruno estava desaparecido desde a manhã de sábado (17) quando teria saído para jogar futsal em uma quadra no mesmo povoado.
O corpo – em estado de decomposição – foi encontrado por um lavrador, por volta das 18 horas desta terça-feira, 20. O avó teria reconhecido o corpo graças a uma blusa que o neto usava ao sair de casa. A polícia técnica e civil estão na localidade. Bruno é filho de dona Zélia e neto do sr. Agnaldo, pessoas bastante conhecidas nas imediações de Inhobim.
VIOLÊNCIA – Cenas fortes: Adolescente executado na porta de casa em Feira de Santana
Segundo informações, João Victor Porto Góes estava sentado na porta de casa quando foi surpreendido por desconhecidos que estavam em um veículo de dados ignorados. O jovem foi atingido pelos disparos e morreu no local. De acordo com a polícia, a vítima tinha sido flagrada recentemente por porte ilegal de arma de fogo. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para ser necropsiado.
POLÊMICA – Rui sugere apoio a legalização da maconha
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– Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias – |
ARTIGO – O invejoso: por que algumas pessoas se vestem de rivalidade?
A inveja é um dos sentimentos mais destruidores e habituais de todo o mundo. A maioria das pessoas já sentiu o bichinho da inveja roer seu peito ao menos uma vez na vida e isto não faz delas bruxas más. No entanto, a inveja pode tornar-se nociva quando toma proporções patológicas. Para ilustrar basta lembrar-se de Abel e Caim. Movido pela inveja, Caim tornou-se o primeiro assassino da história do mundo, matando o próprio irmão.
Existem pessoas que necessitam de competição diária e fazem da rivalidade um distintivo. Esta rivalidade se manifesta de diversas maneiras. Pode ser vinculada à aparência física, às conquistas profissionais, à imagem social, à popularidade etc. O que importa destacar é que este comportamento é revelador e denuncia muito sobre estas pessoas.
1 – Baixa estima
Pode não parecer, mas pessoas que se ocupam frequentemente de disputar possuem a estima afetada. Existe uma necessidade, quase doentia, de se sobrepor ao outro, de se mostrar melhor. Ao fazer isto, fica claro que a pessoa não está segura de si, tampouco satisfeita com o próprio eu e precisa, a qualquer custo, de confirmação externa da qualidade de si mesma, da sua superioridade em relação ao outro.
2 – Voyeurismo social
De um modo sombrio, as pessoas que se vestem de rivalidade elegem um alguém e o vigiam. Fazem o que chamo de voyeurismo social. Rondam a vida deste alvo, de modo a identificar tudo que ele faz, lugares que frequenta, como vive, na tentativa de estabelecer sua vida em torno de uma cópia da vida do outro.
3 – Falta de criatividade
Há pouca ou quase nenhuma criatividade nestas pessoas. Observe que quem vive em torno de rivalidade costuma tentar fazer melhor o que vê os outros fazerem, deste modo, esta pessoa não possui a criatividade de elaborar sua própria vida em torno de gostos singulares e autênticos.
4 – Negatividade transbordante
A patologia desta inveja faz com que estas pessoas possuam uma negatividade que transborda e preenche tudo em torno de si. São as famosas pessoas “carregadas”, que desmotivam com uma palavra, que estragam o dia de uma pessoa com um comentário maldoso. Quem nunca se deparou com uma dessas? Estar perto delas provoca um intenso incômodo e mal estar.
5 – Infelicidade é de lei
Pessoas assim fingem ser felizes, ostentam falsa felicidade em torno de uma vida construída apenas para convencer os outros, mas o que as habita é um verdadeiro vazio. É lamentável, mas são pessoas ocas e com pouca motivação pessoal. Em resumo, são infelizes simulando felicidade. Contudo, elas provavelmente não sabem disso conscientemente e andam por aí se sentindo tristes e amarguradas, sem conseguir identificar as razões.
6 – Se vitimizam
Reclamação constante de um invejoso patológico é que ele é invejado, motivo ao qual ele atribui a sua sensação de tristeza e amargura. Quando alguém frequentemente falar que as pessoas têm inveja dele, sem haver motivo muito aparente para isso, desconfie que ali há um invejoso patológico. Essas pessoas possuem uma estranha capacidade de inverter os papeis e colocar-se como vítima, como objeto de inveja. Elas acreditam piamente que representam um modelo a ser seguido e que seus esforços as fizeram ser tão boas que as pessoas desejam ser como elas.
A inveja é um sentimento humano, como os demais. Ela existe dentro de todos nós e nem adianta usar discurso hipócrita de que não sente inveja, pois, enquanto humanos, estamos todos no mesmo barco e suscetíveis a todas as emoções existentes no mundo. O problema com a inveja é quando ela se torna uma patologia, uma motivação de viver. Não sei se estas pessoas conseguem perceber isso em si mesmas, ou se apenas passa batido, mas espero que elas possam notar e se libertar desta prisão. Afinal, viver a vida tentando superar as realizações de outra pessoa é uma verdadeira escravidão. Quanto aos demais, aos normais, só posso dizer: respirem fundo, mantenham distância e tenham paciência. De gente assim toda distância é pouca e gastar energia com confrontos é inútil, portanto, nada melhor que apenas seguir com a própria vida e não dar tanta importância. Ora, as coisas sem importância ficam perdidas na sua desimportância mesmo.
( Rândyna da Cunha nasceu em Brasília, Distrito Federal, em 1983. Graduada em Letras e Direito, trabalha como empregada pública e professora. Tem contos publicados em diversas revistas literárias brasileiras, como Philos, Avessa e Subversa )
LAZER – Scambo é uma das atrações do Veraneio em Conquista
SERVIÇO – Polícia Federal alerta população sobre cuidados com golpes e recebimento de dinheiro falso
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Foto: Reprodução internet |
Com a aproximação das festas de fim de ano, a Polícia Federal alerta a população para redobrar os cuidados para não receber notas falsas e com os golpes que são aplicados em terminais eletrônicos.
A PF orienta, que neste período, o consumidor deve ficar atento ao sacar dinheiro e receber o troco. Segundo a polícia, uma das táticas dos criminosos é usar notas de valores altos para comprar itens baratos.
Quem receber uma nota falsa não deve repassar adiante, pois pode ser preso pelo mesmo crime. A nota falsa deve ser entregue a uma agência bancária que vai encaminhar o material apreendido para o Banco Central.
DICA
Quando receber uma cédula veja sempre os principais elementos de segurança:
– Verifique a Marca-d’Água, o Número Escondido, a Faixa Holográfica (nas notas de 50 e 100 reais) e o Número que Muda de Cor (nas notas de 10 e 20 reais). Sinta também o Alto-Relevo.
Fonte: Notícias da Polícia Federal / Celino Souza
DIVERSIDADE – Jovem usa vestido e salto alto em protesto contra a homofobia em formatura do ITA

Formando do curso de Engenharia da Computação, Talles de Oliveira Faria, de 24 anos, se tornou protagonista de sua colação de grau do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), no sábado, em São José dos Campos. O jovem, que é gay, afirma ter sido vítima de homofobia durante o tempo que estudou lá. Sendo assim, decidiu protestar usando maquiagem, salto alto e um vestido vermelho com palavras estampadas classificando o instituto como machista, elitista e meritocrático.
Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a reitoria repudia qualquer ato de homofobia ou discriminação. “Nas formaturas do ITA, os militares têm uniforme definido, sendo previsto para os formandos civis apenas traje de passeio. O ITA não questiona, nem registra a orientação sexual de seus alunos e formandos, e não discrimina alunos por sua orientação sexual, gênero, condição social, credo ou raça.”
Já Talles, em seu perfil pessoal no Facebook, publicou um texto de esclarecimento sobre o protesto. Em seu post, o rapaz relembra como cresceu ouvindo elogios sobre o ITA. E como se decepcionou a partir do momento que passou a estudar lá.
“Senti como a homofobia acontece nas Forças Armadas através da invisibilidade, da chacota e da expulsão daqueles que ousam se abrir em relação a sua orientação sexual. Assim, se passam os anos e os homossexuais lá presentes precisam levar uma vida marginalizada e escondida para que não o descubram e o eliminem. Invisíveis, vivem suas vidas. Cheguei no ITA e decidi que pra mim bastava. Aceitem-me como sou ou sejam expostos pelo que vocês são. Não me aceitaram, violentaram-me, riram de mim, tentaram me tornar invisível. Que a exposição os mude porque eu vou continuar me amando e me fazendo muito presente mundo afora”, desabafa Talles, que cursou o ensino médio no EPCAR (Escola Preparatória de Cadetes do Ar).
Talles afirma ter sido obrigado a pedir dispensa do instituto após ter usado trajes femininos durante um ato contra a homofobia, em maio deste ano, em uma zona militar, dentro das dependência do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), onde fica o ITA.
“Estou farto dessa hipocrisia, dessa violência, dessa gente de bem que deita na cama e não tem consciência do ódio que propaga e das vidas que destrói. Estou farto das piadas, estou farto da invisibilidade, da violência, de tudo,” finaliza o jovem.
Apesar de toda a polêmica, Talles não deverá ser punido, uma vez que está prevista a opção para que estudantes utilizem trajes civis na colação de grau do ITA.
JUSTIÇA – Cabral, Cunha, Garotinho: os políticos que foram parar atrás das grades em 2016
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Cabral, Cunha e Garotinho: políticos do Rio passaram apuros com a Polícia federal em 2016
Foto: Pablo Jacob/André Coelho/Reprodução
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Considerado turbulento por dez entre dez analistas, o ano de 2016 foi marcado pela prisão de figuras de alta relevância no cenário político nacional. Seja pelo âmbito da Operação Lava Jato, que está prestes a completar três anos de vida, seja por determinações judiciais que fogem de sua alçada.
Ex-ministro, ex-governadores, ex-senador, ex-deputado: uma variedade imensa de figuras imponentes de Brasília foi levada para trás das grades em 2016. Abaixo, listamos as prisões mais marcantes de políticos durante o ano que vai chegando ao fim.
Gim Argello, ex-senador (PTB-DF)

No dia 12 de abril, o ex-senador foi preso preventivamente pela Operação Vitória de Pirro, a 28ª fase da Lava Jato. A PF afirmou, à época, que havia indícios concretos de que ele solicitou vantagem indevida para evitar que empreiteiros fossem chamados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, em 2014.
No dia 13 de outubro, Argello foi condenado a 19 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado em ação da Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução à investigação. O ex-senador foi absolvido do crime de organização criminosa.
Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda

No dia 22 de setembro, foi deflagrada a Operação Arquivo X, 34ª fase da Lava Jato. Nesta ocasião, a PF cumpriu mandado de prisão temporária do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Sem encontrá-lo em sua casa, Mantega foi abordado pela polícia no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo.
A Operação Arquivo X investigava contratos da Petrobras para construção de duas plataformas e repasse financeiro em benefício do PT. Na tarde do mesmo, o juiz Sérgio Moro revogou a prisão de Mantega.
Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil

Quatro dias depois, veio à tona a Operação Omertà, que cumpriu mandado de prisão preventiva do ex-ministro da Fazenda de Lula e ex-Chefe da Casa Civil de Dilma, Antonio Palocci. A PF recolheu evidências de que Palocci atuou deliberadamente para garantir que o Grupo Odebrecht conseguisse contratos com o poder público. Em troca, o ex-ministro e seu grupo eram agraciados com propina. Ele está preso em Curitiba.
Eduardo Cunha, ex-deputado federal (PMDB-RJ)

No dia 19 de outubro, por decisão do juiz Sérgio Moro, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi preso pela PF em Brasília. Ele é acusado de receber propina de contrato de exploração de Petróleo no Benin, na África, e de usar contas na Suíça para lavar o dinheiro.
Cunha, que está preso em Curitiba, teve um ano de 2016 caótico. Afastado da presidência da Câmara dos Deputados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio, teve seu mandato cassado pelos colegas de Casa em setembro, por 450 votos a 10. Pouco mais de 30 dias depois, o ex-deputado viria a ser preso pela Polícia Federal e levado para a carceragem em Curitiba.
Anthony Garotinho, ex-governador do Rio

No dia 16 de novembro, o ex-governador do Rio e então secretário de Governo da cidade de Campos, Anthony Garotinho, foi preso pela Polícia Federal, em seu apartamento, no Flamengo, Zona Sul da capital. Garotinho é um dos investigados na Operação Chequinho, que apura o uso do programa social Cheque Cidadão para compra de votos na cidade em 2016.
Transferido para Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, após passar por uma bateria de exames no Hospital Souza Aguiar, ele foi liberado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para retornar ao hospital no dia seguinte de sua transferência. Após três dias de internação e um cateterismo, Garotinho foi para casa, onde permaneceu em regime de prisão domiciliar.

No dia 24 de novembro, o TSE revogou o mandado de prisão do ex-governador sob fiança de R$ 88mil, que foi paga por Garotinho. No entanto, foram impostas restrições: ele não pode ter contato com testemunhas do processo e determinaram que ele não poderá mudar de endereço e se ausentar da residência por mais de três dias sem avisar o juiz do caso.
Sérgio Cabral, ex-governador do Rio

No dia seguinte da prisão de Garotinho, outro ex-governador do Rio foi detido, agora pela Operação Calicute. Sérgio Cabral foi levado pela Polícia Federal de sua casa, no Leblon, na manhã do dia 17 de novembro, suspeito de comandar um esquema que desviou dos cofres públicos cerca de R$ 224 milhões em propina.
Os investigadores concluíram que o ex-governador saqueou o estado com atos de corrupção envolvendo as empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, contratadas para executar grandes obras no estado – como a reforma do Maracanã, a construção do Arco Metropolitano e as obras do PAC para urbanizar favelas.
No dia 6 de dezembro, a advogada Adriana Ancelmo, mulher de Cabral, se entregou na sede da 7ª Vara Federal Criminal, no Rio, após mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz Marcelo Bretas.

Adriana é suspeita de lavagem de dinheiro e de ser beneficiária do esquema criminoso do grupo ligado ao marido. Ela foi alvo de mandado de condução coercitiva no mesmo dia em que o marido foi preso e chegou a ter a prisão temporária pedida pelo MPF, mas, na ocasião o pedido foi negado por Bretas, para quem que a eventual participação dela no esquema não justificaria a medida.
De Bangu, onde estava detido até o dia 10 de dezembro, Cabral foi transferido para Curitiba. A decisão do juiz Marcelo Bretas se fundamentou na denúncia de que o ex-governador estava recebendo visitas de amigos e familiares sem que eles estejam cadastrados na Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). No dia 17, o ex-governador retornou a Bangu.
No dia 16 de dezembro, Cabral e Adriana Ancelmo se tornaram pela primeira vez réus na Operação Lava Jato. Sérgio Moro aceitou a denúncia do Ministério Público Federal em que o casal responde por por corrupção passiva, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e organização criminosa. Os dois teriam envolvimento no pagamento de vantagens indevidas a partir do contrato da Petrobras com o Consórcio Terraplanagem Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), formado pelas empresas Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão.
Ao aceitar a denúncia, Moro citou que Cabral e a mulher fizeram compras de roupas, cintos, relógios e móveis de alto valor. Em uma oportunidade, de acordo com o juiz, o ex-governador e a ex-primeira dama gastaram R$ 37,7 mil.