Um Fiat Punto de cor branca, placa não informada, foi tomado de assalto na manhã de hoje (28), nas proximidades do Hospital de Base. O fato curioso, é que o assaltante deixou com a vitima uma cachorrinha, que provavelmente é fruto de outro roubo.
Por Léo Santos
Notícias Recentes
VIOLÊNCIA – 23 policiais militares foram assassinados na Bahia em 2016
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Foto: Tácio Moreira / Metropress |
Um policial militar foi encontrado morto, na tarde de terça-feira (27), com marcas de disparos de arma de fogo, dentro casa onde morava, no município de Central, a cerca de 500 km de Salvador. De acordo com a Polícia Militar, a vítima foi encontrada por familiares. O caso está sendo investigado pela delegacia da cidade, que ainda não tem informações sobre suspeita nem motivação do crime.
Esse é o segundo caso somente nesta semana de policial morto na Bahia. Na segunda-feira (26), um soldado da 33ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), foi morto a tiros por criminosos que o reconheceram como PM quando ele e outro soldado estavam no bairro do Tento, na cidade de Valença, Baixo Sul da Bahia.
De acordo com a polícia, o crime ocorreu por volta das 23h de domingo (25), quando os policiais estavam no local em serviço, mas sem farda, fazendo levantamento de informações de uma denúncia para o serviço de inteligência da unidade.
Em Salvador, o último caso foi registrado no dia 06 de dezembro. O soldado Márcio Pereira dos Santos, 33 anos, lotado do Batalhão de Choque da PM, foi baleado e morreu na em um ponto de ônibus da Avenida Luiz Viana Filho, a Paralela, próximo ao estádio de Pituaçu, quando tentava evitar um assalto.
Com os casos registrados essa semana, chega a 23 o número de PM’s mortos este ano no estado, sendo que três deles estavam em serviço, segundo informações da Polícia Militar. Comparando com 2015, houve um aumento no número de homicídios de PM’s na Bahia, mas diminuiu a quantidade de policiais mortos em serviço. No ano passado 21 profissionais foram assassinados, sendo que quatro estavam trabalhando.
CLIMÃO – Bate-boca e ameaças. Os motivos da saída de Solange Almeida do Aviões

SORTE – Confira os números e curiosidades da Mega da Virada
A venda da Mega da Virada 2016 já chegou na reta final e está mais do que na hora de juntar os amigos do trabalho, os familiares ou até mesmo os amigos para montar aquele jogo da sorte que poderá mudar a vida de todo mundo.
O sorteio acontece no dia 31, como já é tradição, e leva a bolada quem descobrir as seis dezenas do jogo. O melhor da loteria especial é que, caso ninguém marque todos os números, o prêmio principal será dividido entre os ganhadores da faixa anterior.
Para te deixar com ainda mais chances de ser o vencedor desse dinheiro, o Blog do Celino Souza, te conta alguns dados e curiosidades da Mega da Virada:
O prêmio
A Mega da Virada já entregou quase R$ 1,5 bilhão desde seu lançamento, em 2008. O valor mais alto entregue até o momento foi o de R$ 263,3 milhões, em 2014.
Agora, marcando a Mega da Virada 2016, o prêmio está estimado em R$ 200 milhões, mas pode aumentar dependendo da quantidade de apostas feitas até o dia do sorteio.
Estados
Ao todo, 11 estados contam com ganhadores da loteria especial, sendo que o mais premiado foi São Paulo, com sete ganhadores.
Em seguida temos Espírito Santo e Paraná, com 5 e 4 apostadores de sorte, respectivamente.
Juntos, todos os estados contam com 28 vencedores da Mega da Virada.
As dezenas mais sorteadas
Fácil encontrar pessoas que possuem alguns números da sorte para a hora de fazer uma “fezinha”. Acontece que, apesar de todas as dezenas terem a mesma chance de estar no jogo, alguns números aparecem muito mais, enquanto outros parecem gostar do anonimato e não dão às caras no sorteio do fim de ano.
A dezena 36 é a maior arroz de festa. Ela já apareceu em três sorteios da Mega da Virada. Outros números que também já deram as caras mais de uma vez na loteria especial – 2 vezes, mais precisamente – foram 2,10, 20, 56.
Como jogar
Apostar na Mega da Virada e tentar ser o próximo milionário do país é bem simples. Tudo o que você precisa fazer é escolher entre 6 e 15 números disponíveis no jogo. Acertando 6 dezenas você leva o prêmio máximo.
Em caso de 5 ou 4 pontos os valores são menores, mas também bem atrativos!
ITAIPAVA – Dono de cervejaria pediu que Lula fizesse propaganda da marca em palestra
© Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula Walter Faria, dono do Grupo Petrópolis, investigado por elo com propinas da Odebrecht, pagou R$ 1,5 milhão para LILS Palestras e Eventos participar de três inaugurações |
A frase acima foi enviada pelo dono da Cervejaria Petrópolis, Walter Faria, no dia 13 de novembro de 2013, para Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula.
Em e-mail intitulado, “Discurso do presidente”, o empresário repassa informações a Okamoto sobre o tema a ser abordado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em palestra que ele faria na inauguração de uma fábrica de cervejas do grupo, em Alagoinhas, na Bahia, no dia 22.
Laudo da PF 1.233/2016 sobre palestras Lula – Parte 1
Laudo da PF 1.233/2016 sobre palestras Lula – Parte 2
A correspondência eletrônica foi apreendida pela Operação Lava Jato e registra “frases de propaganda a serem faladas” por Lula, no evento, a pedido do contratante da palestra, segundo interpreta a Polícia Federal, no laudo Nº 1.233/2016.
A presença de Lula na inauguração da fábrica foi paga como palestra para a LILS Palestras e Eventos, empresa que o ex-presidente abriu em 2011, após deixar o governo. Valor da palestra: R$ 449 mil.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal, em Curitiba, investigam se as palestras feitas por Lula ocultaram propinas de empresas que eram beneficiadas por ele, em negócios com o governo, especialmente na Petrobrás. Entre 2011 e 2016, a LILS recebeu R$ 28 milhões, revelou quebra de sigilo da empresa. Quase metade disso, pago por empreiteiras acusadas de corrupção – quatro delas com delação premiada, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, UTC e Odebrecht.
A Petrópolis, um dos novos focos da Lava Jato para 2017, pagou R$ 1,5 milhão para a empresa do ex-presidente, por três palestras. Os eventos eram inaugurações de fábricas da cervejaria. O grupo integra o grupo de maiores fontes de recursos da empresa de palestras de Lula.
Nova delatora bomba da Lava Jato, a Odebrecht participou das obras da cervejaria da Petrópolis, na Bahia, e cedeu seu jato para o transporte do ex-presidente para o evento.
A nova frente de investigação sobre os pagamentos do Grupo Petrópolis a Lula tem relação com a delação premiada da Odebrecht, entregue neste mês pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para homologação – o que deve acontecer no início de 2017.
Investigação
Lula é réu em dois processos penais abertos pelo juiz federal Sérgio Moro, este ano: o de julho, sobre o tríplex do Guarujá (SP), e o deste mês sobre a sede do Instituto Lula e um apartamento em que o petista mora em São Bernardo do Campo. Nos dois casos, o ex-presidente é acusado de supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, envolvendo propinas da OAS e da Odebrecht.
O laudo com dados de pagamentos da Petrópolis e troca de e-mails dos executivos do grupo com pessoas ligadas a Lula foram anexados no último mês ao inquérito policial que também apura crimes de corrupção e lavagem de dinheiro nos recebimentos da LILS e do Instituto Lula.
As investigações devem embasar nova denúncia criminal da força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, contra o ex-presidente – que já réu em cinco processos criminais abertos neste ano.
Garoto-propaganda
“Eu vim nessa inauguração, meu caro Walter, não é porque apenas eu sou um bom bebedor de cerveja. Eu não vim aqui apenas para conhecer a Hortência, para conhecer o Cigano, para me encontrar com o Jaques Wagner. Eu vim aqui porque eu não consigo entender a cabeça de algumas pessoas que as vezes costuma não acreditar no Brasil. Eu vim aqui Walter, porque não é possível que algumas pessoas neste País continuem com complexo de vira-lata, acreditando que tudo que vem de fora melhor do que o daqui”, discursou Lula.
Estavam presentes no evento o então governador da Bahia, Jaques Wagner (PT), ex-ministro do governo Dilma Rousseff e homem de confiança de Lula, o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli, o dono do Grupo Petrópolis e os empresários Emílio Odebrecht e Marcelo Odebrecht – todos alvos de investigação da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Além de celebridades como a jogadora de basquete Hortência e o lutador Cigano.
“Eu duvido que a gente tome no mundo uma cerveja melhor que a Itaipava”, disse Lula. “A melhor cerveja que o povo nordestino vai beber. Cerveja de qualidade.”
Na apresentação, Lula enalteceu a geração de empregos no Nordeste por empresas nacionais, falou das conquistas de seu governo, em especial para os pobres, e propagandeou a Cerveja Itaipava, como solicitado pelo dono da cervejaria, sem seguir à risca o script proposto.
“Quando eu era presidente da República eu incomodava muita gente porque eu ia em qualquer inauguração de empresa. O Gabrielli sabe quantas vezes eu fui à Petrobrás. O Wagner sabe quantas vezes eu vim na Bahia. Se tivesse a inauguração de uma fábrica que fazia operação plástica no rabo de um calango, eu lá estaria para prestigiar.”
Pagamentos
O laudo 1.233/2016 registra os pagamentos feitos pelo Grupo Petrópolis e lista uma série de e-mails em que foi acertada a participação no evento da Bahia, em novembro de 2013. Além de Walter Faria e Okamoto, Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e seu sócio Fernando Bittar – o dono oficial do sítio de Atibaia, que a Lava Jato afirma ser do petista – são copiados nas mensagens.
Numa das mensagens anexadas ao laudo da PF, os organizadores do evento combinam que o deslocamento de Lula até a Bahia seria feito em um jato que pertence a Odebrecht e acertam que Emílio Odebrecht e seu filho, Marcelo Odebrecht, estaria também no voo. A empreiteira foi responsável pela construção da fábrica da cervejaria na Bahia.
Em outro e-mail, Paulo Cangussu, funcionário do Instituto Lula, confirma para o executivo do Grupo Petrópolis que recebeu “uma confirmação” que poderiam ser colocados no voo “os Odebrechts” e indica a lista de alimentos e bebidas que deveriam ser disponibilizados na “sala VIP” de espera em que o petista ficaria. “Whisky Blue Label de preferência, ou Black Label” integra a lista de pedidos.
Delação
A Petrópolis entra na mira da Lava Jato em 2017, com a delação premiada da Odebrecht. A força-tarefa havia identificado os elos da cervejaria com as contas secretas no banco Meinl Bank Antígua, que teve parte dele comprado por pessoas ligadas à empreiteira, em 2010, para operar as contas do Setor de Operações Estruturas – o “departamento da propina” – no exterior.
Na delação, os delatores vão contar como utilizaram empresas dos donos da Itaipava para distribuir dinheiro a políticos por meio de doações eleitorais e entregas de dinheiro vivo. Um dos pontos são os depósitos de cerca de R$ 100 milhões pela Odebrecht em uma conta operada pelo contador do Grupo Petrópolis no Antígua Overseas Bank (AOB) – banco que antecedeu o Meinl Bank.
A delação cita a relação das obras do grupo no Brasil. A Odebrecht construiu a unidade da cervejaria na Bahia. Os delatores Marcelo Odebrecht e seu pai Emílio Odebrecht, viajaram juntos com Lula e emprestaram uma aeronave, conforme registram os documentos anexados no laudo da PF.
Doações
Os delatores da Odebrecht prometeram entregar aos investigadores planilhas das contribuições eleitorais executadas pelo Grupo Petrópolis e os documentos relacionados ao controle da movimentação real/dólar entre as contas das empresas.
Para os pagamentos em espécie, a Odebrecht acionava o operador Álvaro José Galliez Novis, que já foi alvo da Lava Jato, para distribuir o dinheiro fornecido pelo Grupo Petrópolis. Os investigadores já haviam encontrado indícios da relação entre o Grupo Petrópolis e a Odebrecht na 23.ª fase de 279 políticos de 22 partidos.
Com Benedicto Júnior, a Polícia Federal apreendeu uma planilha na qual “Itaipava” está anotada à mão ao lado de um repasse de R$ 500 mil para Luís Fernando Pezão (PMDB), atual governador do Rio de Janeiro. Essa mesma doação para Pezão está relacionada, no topo da coluna dos valores, a “Parceito IT”.
COM A PALAVRA, A DEFESA DE LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem negado veementemente qualquer irregularidade nos recebimentos por suas palestras realizadas após deixar a Presidência da República.
Por meio de nota divulgada via assessoria de imprensa, o advogado Cristiano Zanin Martins negou qualquer irregularidade nos fatos e atacou a Lava Jato. Leia a nota:
“O constante vazamento de dados relativos às atividades privadas do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostra a ausência de um juiz que se preocupe com as garantias fundamentais das pessoas que foram eleitas como alvo na Operação Lava Jato.
Todas as palestras realizadas por Lula têm origem em contratos privados firmados com a empresa LILS Palestras e Eventos Ltda, criada pelo ex-Presidente para essa finalidade, em sociedade com o Sr. Paulo Okamoto. Esses contratos têm objeto lícito e os impostos foram recolhidos. Tais palestras foram feitas com o mesmo valor de referência e nas mesmas condições, para mais de 40 empresas de setores e países diversos.
A Lava Jato não deixa, portanto, dúvida de que o seu atual objetivo é o de perseguir Lula, eleito inimigo político pelas autoridades envolvidas. Há inúmeros procedimentos investigatórios abertos – como esse – sem qualquer materialidade, com a única intenção de promover o desgaste da reputação e da imagem do ex- Presidente, tática do fenômeno reconhecido internacionalmente como ‘lawfare’.
Cristiano Zanin Martins”
Em publicação divulgada pelo Instituto Lula, o ex-presidente informa que “de 2011 a 2015, Lula deu 72 palestras empresariais pagas, para 45 empresas contratantes no Brasil e em todas as partes do mundo”.
“Lula discursou em reuniões de diretoria, seminários para dirigentes de empresas, encontros com clientes e confraternizações dos mais diversos setores – financeiro, alimentício, construção, bebidas, comércio, comunicações e outros.”
Segundo informa o documento, “todas as receitas e despesas da empresa LILS foram devidamente contabilizadas e seus rendimentos registrados nas declarações de Imposto de Renda dos dois sócios”.
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DROGAS – A cracolândia nossa de cada dia
Vitória da Conquista, Bahia, Brasil. Uma noite qualquer. Aliás, todas as noites, Eles estão ali, reunidos em frente ás portas de uma empresa de autopeças, ás margens da BR 116, trecho urbano que rasga a cidade ao meio.
Portas se fecham, mentes se abrem. De latas vazias de cerveja – que saciaram a sede de alguém – lançam mão para, em segundos, se transformarem num misto de “sacis-zumbis”. Cada qual com seus cachimbos, crianças, meninas, meninos, homens, mulheres.
Um só mundo, um só desejo. E como se fosse o fiel de uma balança, permanecem intocáveis numa fronteira imaginária entre as zona leste e oeste do terceiro maior município da Bahia. Não conseguem ser invisíveis aos olhos da sociedade. Não nos teme. São temidos.
No vai-e-vem dos carros, no temeroso andar apressado dos pedestres, consomem com sofreguidão dezenas, centenas pedras de crack; inalam entorpecentes substâncias líquidas e fazem clarão com as chamas de cigarros de maconha. Olhos vermelhos, fome de “pedras e pedras”. Numa frenética alucinação, costumam dançar ao “som” de uma música que só eles escutam. Poderia ser o prelúdio de um carnaval sem marchinhas, ás vésperas da ode ao Deus Baco, mas não.
Não, não é a voz do vento da loucura, talvez seja a melodia fúnebre que embala os últimos minutos de uma vida entregue ao submundo das drogas. Logo adormecem, entorpecidos, sob cobertores imundos e colchões rotos. Amanhã, certamente, tem mais. Eis aí, a Cracolândia nossa de cada dia !!!
Texto e foto: Celino Souza
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