– Conforme o Inep, são 63 locais de provas, com 37.927 candidatos inscritos. Provas serão nos dias 3 e 4 de dezembro; veja lista de cidades.
Segunda aplicação do Enem 2016 acontece no sábado e domingo (Foto: G1)
A segunda aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, que será realizada no sábado (3) e domingo (4) por conta das ocupações de estudantes em alguns locais de prova, acontecerá em 31 dos 417 municípios baianos, segundo informações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A Bahia é o terceiro estado com maior número de locais de prova, totalizando 63 pontos, atrás de Minas Gerais (83) e Paraná (80).
Conforme o Inep, a Bahia possui 37.927 inscritos. A cidade de Feira de Santana, segunda maior do estado, é a que possui mais inscritos (5.212) que vão participar da segunda aplicação do exame.
Depois vem Vitória da Conquista, com 4.152. Salvadoraparece em seguida com 3.811 candidatos. Além dessas três principais cidades baianas, as provas serão realizadas em municípios como Valença, Teixeira de Freitas, Itabuna, Juazeiro e Barreiras.
No país, ainda segundo dados do Inep, são 277.624 inscritos que farão a segunda aplicação da prova. Do total, 147.373 (53,08%) já acessaram o cartão de confirmação.
Confira a tabela com os nomes das cidades em ordem alfabética:
Deputados aprovaram na madrugada desta quarta-feira uma série de medidas que desfiguram o pacote de medidas contra a corrupção proposto pelo Ministério Público Federal (Divulgação/Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
Na próxima sexta-feira (2), os policiais militares voltam a se reunir para discutir algumas medidas que julgam ser a a interrupção das negociações com o governo estadual. Segundo a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (ASFRA), a possibilidade de greve não está descartada.
A categoria reivindica reajuste salarial de 2016, volta do financiamento da Conder e o cumprimento do acordo firmado em 2014 com a categoria.
Entre eles a regulamentação do artigo 92, na qual consta o pagamento do adicional de periculosidade e do auxílio transporte; plano de carreira dos praças, reajuste do auxílio alimentação; aprovação do código de ética; anistia dos policiais que participaram do movimento reivindicatório em 2012 e 2014, cumprimento da lei de anistia federal aprovada pelo congresso e aprovação da reforma do estatuto da PM que está na casa civil do governo.
O cumprimento do acordo e pagamento da gap 4 e 5 a todos policiais de forma automática foi autorizada na última semana pelo governador Rui Costa. O ponto fazia parte da pauta dos policiais.
Não costumo me manifestar sobre pautas políticas ainda que
tenham um conteúdo jurídico, mas desta vez não posso deixar de consignar o
absurdo que o Congresso vem fazendo ao tipificar como crime atos próprios da
atividade do Ministério Público e do Judiciário, amordaçando os agentes
públicos que mais fortemente podem atuar no combate à corrupção e ao malfeito
administrativo.
Basta ler o projeto que se percebe claramente sua
inconstitucionalidade, porque cria figuras abertas, sem nenhuma densidade de
sentido, como por exemplo: “proceder com indignidade ou fora do
decoro”; que seria isso?! Ou ainda: “atuar com finalidade de
autopromoção”, que também é algo vago e sem precisão! A quem não milita na
área essas expressões talvez sejam autoexplicativas, mas não é assim na
prática.
É que, como o projeto permite que os próprios investigados
representem contra o juiz ou o promotor responsável por seu caso, todos esses
tais “atos de abuso de poder” acabariam por dar margem à utilização meramente
política da Lei, porque qualquer coisa poderia ser “falta de decoro”, afinal,
qual o criminoso que acha seu acusador ou julgador bonzinho, digno e correto?
Óbvio que ele dirá que não há decoro e que tudo é indigno! Principalmente os
criminosos que têm poder político/econômico/midiático…
E o projeto é inconstitucional por isso, porque fere o
princípio da taxatividade, que quem é da área sabe o que é. Este princípio
demanda que os crimes sejam descritos da forma mais exata possível, pra evitar
o manejo ilegítimo da lei criminal.
O fato, meus amigos, é que tudo isso intimidaria e
constrangeria o promotor e o juiz!
É isso que a sociedade quer?
Concordamos todos que a Lei de abuso de autoridade precisa
ser revista, mas com calma, e não logo neste momento e dessa forma, tudo com o
objetivo espúrio de reverter as conquistas alcançadas especialmente na Lava
Jato.
Sem falar que já existem leis que punem os agentes públicos
abusivos; há ainda as instâncias de corregedoria, que funcionam sim, basta ver
os números no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério
Público, com diversos juízes e promotores punidos nos últimos anos.
Mas como foram investigados e condenados os que criam as
leis, então primeiro tentam mudar o juiz, o promotor… Como não conseguem,
então mudam as regras do jogo, isto é: as mesmas leis que permitiram a sua
punição! Historicamente sempre foi assim.
Chama atenção, ainda, que esse projeto surja no meio do
projeto encabeçado pelo Ministério Público das “10 medidas contra a
corrupção”, como um verdadeiro cavalo de Tróia plantado pra destruir o
“inimigo”. Um projeto que era pra ser anticorrupção poderá ser
utilizado pelo corrupto.
Repito, é isto que a sociedade quer?
Aos ressentidos, que argumentam que o MP e o Judiciário têm
sido seletivos, fica um alerta: no dia que os investigados forem políticos que
não pertencem ao campo partidário de vocês, FIQUEM ALERTAS, porque essa mesma
medida que hoje vocês apoiam poderá ser utilizada por eles pra CALAR o
Ministério Público.
* Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia.
Um ônibus da empresa Novo Horizonte, que seguia pela BR-030, trecho entre os municípios de Brumado e Caetité, pegou fogo na tarde desta quarta-feira (30). Segundo informações obtidas pelo Brumado Agora, o incêndio teve início próximo a entrada da BA-148, local que dá acesso a cidade de Malhada de Pedras, e rapidamente as chamas se alastraram pelo veículo. Não há informações sobre a quantidade de passageiros que havia no coletivo. Ninguém ficou ferido.
– Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima disseram que investigações podem parar se medida for sancionada por Temer
O procurador Deltan Dallagnol (Vagner Rosario/VEJA)
A força-tarefa da Operação Lava Jato reagiu nesta quarta-feira à desfiguração pelo plenário Câmara, nesta madrugada, das dez medidas contra a corrupção propostas pelo Ministério Público no ano passado.
Em entrevista coletiva no auditório da Procuradoria da República no Paraná, o chefe da equipe de procuradores da Lava Jato, Deltan Dallagnol, atacou a emenda que prevê a tipificação do abuso de autoridades por juízes, procuradores e promotores e disse que as investigações da Lava Jato podem acabar caso a “lei de intimidação”, como chama, for aprovada.
“Não será possível continuar trabalhando na Lava Jato se a lei da intimidação for aprovada”, afirmou o procurador, que classificou a medida aprovada pelos deputados federais como “o golpe mais forte efetuado contra a Lava Jato concretamente em toda a sua história”.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos principais integrantes da força-tarefa da Lava Jato, também disse que a operação pode parar caso a emenda seja aprovada e falou em “renúncia coletiva”. “Vamos renunciar coletivamente à Lava Jato caso essa proposta seja sancionada pelo presidente”, disse Santos Lima.
“Aproveitaram um projeto de combate à corrupção para se protegerem. O motivo é porque estamos investigando, estamos descobrindo fatos, iríamos chegar muito mais longe. O instinto é de preservação”, afirma o procurador.
A inclusão do abuso de autoridade no “pacote anticorrupção”, a partir de uma emenda da bancada do PDT, foi a primeira mudança aprovada na sessão. A emenda obteve o apoio de 313 deputados – muitos deles, enrolados no petrolão. Mais cedo nesta quarta-feira, Deltan Dallagnol já havia postado em seu perfil no Twitter que “está sendo aprovada a lei da intimidação contra promotores, juízes e grandes investigações”.
Citando a infame frase do senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB-RR) em conversa gravada com o ex-presidente da Transpetro e delator da Lava Jato Sérgio Machado, Dallagnol afirma que “o objetivo é estancar a sangria. Há evidente conflito de interesses entre o que a sociedade quer e o que o parlamento quer. Se instala a ditadura da corrupção”.
Após denúncia anônima, as guarnições de serviço a cerca de tráfico de drogas nas proximidades da rua Salgado Filho, Centro de Vitória da Conquista. As guarnições em Patrulhamento Tático deslocaram em diligência afim de averiguar a veracidade da informação.No local deparou – se com dois cidadãos que empreenderam fuga numa viela adentrando uma residência, sendo capturados em sequência no interior da mencionada residência e identificados posteriormente como JUAN PABLO GUTIERREZ e um menor. No interior da residência também foram encontrada mais duas pessoas, sendo outra menor e José Heitor, este segundo maior de idade. Após buscas no interior da residência foram encontrada anotações, celulares, balanças de precisão, material de embalagem para comércio de drogas, a quantia de R$ 670,10 e quantidade 1 Kg de maconha. Cessadas as buscas, a posse material encontrado fora encontrado fora assumido por JUAN e juntamente com o material, todos os envolvidos encaminhados a Distrito Integrado de Segurança Pública para que fossem adotadas as medidas cabíveis.
A Advocacia-Geral da União (AGU) já se manifestou a favor da manutenção da decisão do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) de derrubar autorização para construção de um edifício de 30 andares em área histórica de Salvador, o empreendimento La Vue.
O entendimento foi apresentado por meio de um parecer datado de 9 de novembro da procuradoria do Iphan, instância que representa a AGU no órgão. A BBC Brasil teve acesso ao documento, que inclusive tem o timbre da Advocacia-Geral da União.
Quatro funcionários de carreira da AGU ouvidos pela BBC Brasil disseram que uma revisão dessa manifestação nas atuais condições do processo fugiria aos trâmites normais do órgão.
Após esse parecer, a presidência do Iphan tomou, no dia 16 de novembro, decisão definitiva determinando que o prédio deveria ter no máximo 13 andares, para não prejudicar a visibilidade de locais históricos.
A AGU foi trazida para o centro da crise que já derrubou dois ministros – Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Marcelo Calero (Cultura) – após o presidente Michel Temer reconhecer que sugeriu que o órgão fosse acionado para solucionar um suposto impasse jurídico evolvendo o empreendimento.
Geddel, amigo pessoal do presidente, tem um apartamento comprado na planta desse edifício e, segundo Calero, desde junho o pressionava a conseguir que o Iphan liberasse a obra.
De acordo com o ex-ministro da Cultura, ele reportou o caso a Temer pela primeira vez na noite do último dia 16. No dia seguinte, Temer o sugeriu que envolvesse a AGU na questão, pois o órgão daria uma solução ao assunto. Ao ser questionado em coletiva no último domingo sobre essa conduta, Temer argumentou que havia um conflito administrativo entre o Iphan da Bahia, que havia previamente autorizado a obra, e o Iphan federal, que havia derrubado essa autorização.
Segundo outra manifestação do presidente, a AGU é o órgão competente para “identificar e propor soluções para as questões jurídicas relevantes existentes nos diversos órgãos da administração pública federal”, de acordo com o decreto 7.392/2010.
Acontece que a AGU, por meio da procuradoria do Iphan, já havia dado sua manifestação sobre essa questão.
No parecer 362/2016, de 9 de novembro, a procuradora federal Genésia Marta Alves Camelo diz que a autorização concedida pelo Iphan da Bahia, em novembro de 2014, havia sido tomada de forma irregular, sem seguir os trâmites corretos.
Dessa forma, continua, a decisão do Iphan federal de anular essa autorização em 3 de maio deste ano, após recurso do Instituto de Arquitetos do Brasil contra o empreendimento, é legal.
“Tendo em vista que o ato de aprovação do projeto em comento foi emitido pelo Superintendente Estadual (do Iphan da Bahia), e não pelo Coordenador Técnico (do órgão), em desconformidade com a Portaria n° 420/2009, eventual vício quanto ao sujeito se concentra no citado ato de aprovação do projeto e não em eventual ato administrativo que venha a ser editado com a finalidade de se proceder à anulação do ato de aprovação”, diz a conclusão do parecer.
Em seguida, o documento reconhece que a presidência do Iphan tem “poder hierárquico” para anular decisão do Iphan estadual.
O parecer é assinado também pelo procurador-chefe do Iphan, Heliomar Alencar de Oliveira, indicando que ele concordou com a manifestação da sua subordinada.
Questionado pela BBC Brasil sobre o fato de AGU já ter tomado uma decisão sobre essa questão, o presidente enviou o seguinte posicionamento por meio da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência): “a Secom esclarece que não havia decisão da AGU, mas uma manifestação jurídica de uma unidade do órgão sobre o assunto em questão”.
A BBC Brasil perguntou, então, que outra decisão a AGU poderia tomar além de se manifestar juridicamente, mas não obteve resposta.
Já a assessoria da Advocacia-Geral da União informou que seus pareceres “servem como manifestação opinativa utilizada como apoio à decisão da administração pública, (…) sendo preservado o poder de decisão do Iphan”.
Também explicou que o parecer da procuradoria do Iphan “foi aprovado nos termos da normatização vigente (portaria da AGU 1.399/2009)” e que “essa manifestação, uma vez aprovada, passa a constar com efeitos imediatos para fins de orientação jurídica”.
Temer não respondeu à BBC Brasil se sabia ou não da existência do parecer da procuradoria do Iphan. A reportagem não conseguiu contato com Calero para questioná-lo se tinha ciência sobre o presidente conhecer o parecer.
Depoimento do ex-ministro da Cultura à Polícia Federal indica que Geddel acompanhava de perto cada andamento do processo no Iphan. Ao relatar conversa por telefone com ele no dia 6 de novembro, por exemplo, Calero disse que o ministro afirmou “que não gostaria de ser surpreendido com qualquer decisão que pudesse contrariar seus interesses”.
Parecer poderia ser revisto?
O parecer da AGU, de 28 páginas, é público e integra um processo enorme dentro do Iphan. Apenas o último volume do processo, em que consta a decisão da procuradoria, tem 323 páginas.
A BBC Brasil ouviu quatro funcionários de carreira da Advocacia-Geral da União (que pediram que seus nomes não fossem revelados), sobre qual o valor desse parecer da procuradoria do Iphan e se ele poderia ser legalmente revisto.
Eles afirmaram que uma revisão dessa manifestação fugiria aos trâmites normais da AGU. Segundo esses profissionais, a instituição só deveria voltar a se manifestar sobre o caso se houvesse um segundo parecer jurídico em desacordo com a decisão da procuradoria do Iphan.
Esse outro parecer poderia vir da consultoria jurídica do Ministério da Cultura, outro órgão que também faz parte da AGU, caso Calero identificasse alguma inconsistência no parecer da procuradoria e solicitasse o posicionamento dessa instância. No entanto, o ex-ministro não fez qualquer solicitação nesse sentido.
A AGU tem procuradores espalhados pelos diversos ministérios e órgãos da União justamente para dar orientações jurídicas.
“Ele teria que forçar uma barra e apontar algum problema jurídico no parecer que demandaria nova consulta”, explicou um dos profissionais consultados.
Segundo o depoimento e entrevistas concedidas por Calero, o que Temer, Geddel e também o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, teriam pedido é justamente que de alguma forma ele remetesse o caso para a AGU – mas não fica claro se o caminho seria esse, por meio de um parecer da consultoria jurídica do Ministério da Cultura.
Ainda na entrevista ao Fantástico, Calero disse que Temer “determinou” que ele criasse “uma manobra, um artifício, uma chicana como se diz no mundo jurídico, para que o caso fosse levado à AGU”.
O ex-ministro diz que se recusou a tomar qualquer decisão que remetesse o caso para solução da AGU e preferiu se demitir.
“Não tem fundamento nenhum para a AGU se manifestar novamente nesse estágio do processo”, afirmou outro dos funcionários ouvidos pela BBC Brasil.
“Não existe um conflito entre duas decisões jurídicas que a AGU precise uniformizar. No momento só há uma decisão e essa decisão é no sentido de embargar a obra”, acrescentou.
Dois dos funcionários ouvidos ponderaram, porém, que casos em que não há conflito entre duas decisões podem eventualmente ser levados diretamente a análise do Advogado-Geral da União desde que sejam questões “seríssimas”.
“Não é o normal”, disse um deles.
“Nitidamente não é o caso”, afirmou o outro.
Questionada pela BBC Brasil, a AGU informou não haver “conhecimento de posição contrária ao referido parecer”.
O órgão disse também que o critério que determina se o caso deve ser submetido a instâncias superiores é a “exatidão da interpretação jurídica”.
Ainda segundo a AGU, “o parecer em questão fez uma leitura adequada do caso concreto e das normas de competência interna do Iphan. Não foram identificadas conclusões que conflitem com orientações ou teses jurídicas vigentes no âmbito da PGF (Procuradoria-Geral Federal), cabendo destacar que o parecer seguiu as orientações de Boas Práticas Consultivas da AGU”.
Calero afirma que Temer sugeriu o envio do caso ao órgão porque a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, daria uma solução.
Questionada sobre a possibilidade de a questão ser submetida à ministra, a AGU respondeu que “em nenhum caso a análise se daria diretamente pela Advogada-Geral da União nem pelo Procurador-Geral Federal”.
‘AGU atuou dentro de sua competência’
Em nota divulgada na quinta-feira, após vir a público a sugestão de Temer de remeter o caso para a AGU, a ministra já havia afirmado “peremptoriamente que não há qualquer possibilidade de construir qualquer solução jurídica que não seja fundamentada na Constituição da República e no ordenamento jurídico pátrio”.
Sem informar o número ou a data do parecer da procuradoria do Iphan, a nota também citou a decisão.
“As eventuais questões jurídicas relacionadas ao caso foram examinadas pela própria Procuradoria do Iphan, órgão competente para analisá-las. Tecnicamente, a unidade entendeu que a presidente do Iphan é competente para a anulação de ato da Superintendência estadual e que poderia decidir o caso concreto, conforme os critérios que a área técnica entendesse pertinentes”, afirma o comunicado.
“Noutras palavras, a AGU, no caso, atuou dentro dos estritos limites de sua competência constitucional, pelo seu órgão setorial competente (Procuradoria junto ao Iphan), e tendo como parâmetro a legislação de regência, sem qualquer tipo de interferência ou pressão”, diz ainda a manifestação do órgão.
Denúncias contra Temer
Parlamentares da oposição pediram nos últimos dias a renúncia de Temer. O PSOL apresentou um pedido de impeachment. O andamento dessa denúncia depende, porém, de autorização do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que já disse não ver motivos para tal.
“Geddel praticou crime de tráfico de influência e o seu superior, o presidente da República, ao invés de demiti-lo e reprimir essa ação, foi condescendente com essa ação”, afirmou o deputado Ivan Valente (PSOL-RJ)
Já parlamentares do PT e PCdoB pediram nesta segunda-feira à Procuradoria-Geral da República que o investigue pelos crimes de concussão (exigir vantagem indevida para si ou outra pessoa em função do cargo) e advocacia administrativa (patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário).
Nesta terça, a Polícia Federal enviou à PGR os áudios que Calero gravou de conversas telefônicas com Temer e demais autoridades.
Em coletiva no domingo, o presidente negou ter cometido qualquer irregularidade. “Eu não estava patrocinando nenhum interesse privado, data venia, né? Não há razão para isso. Se você me disser, ‘mas não foi útil, não foi conveniente’, eu digo, de fato”, reconheceu.
Corpo foi encontrado por pescadores na noite de segunda-feira; IML fará exame para identificar vítima
Diretor de teatro Glauber Teixeira FOTO: Alagoas Boreal / Felipe Mirand
O corpo encontrado por pescadores na noite desta segunda-feira (28) no Rio São Francisco pode ser do ator e diretor teatral, Glauber Teixeira, que está desaparecido deste o início da noite. A área onde o corpo está é de difícil acesso próximo á cidade de Delmiro Gouveia. O resgate só deve ser feito nesta terça-feira (29).
Glauber era diretor da peça teatral “Sou mãe, vai encarar?” e o próximo espetáculo aconteceria na cidade de Arapiraca no próximo sábado (03).
Militares da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar foram deslocados para o local onde o corpo foi encontrado pelo pescador para realizar os procedimentos cabíveis.
A Honda apresentou a nova CRF 1000L Africa Twin em duas versões Africa Twin ABS e Africa Twin ABS Travel Adventure. O modelo traz como novidades: motor bicilíndrico paralelo, controle de tração HSTC, painel de instrumentos digital, em LCD e lâmpadas LED.
A CRF 1000L Africa Twin de 999,1 cilindradas gera 90,2 cavalos de potência a 7.500 rpm de força e torque de 9,3 kgf.m a 6.000 rpm, com seis velocidades, movida a gasolina. A moto tem sistema de partida elétrico, alimentação a injeção eletrônica PGM-FI, freios ABS e controle de tração HSTC em quatro níves de controle: 1, 2, 3 e Off (desligado).
O painel LCD tem dois mostradores amplos com informações posicionadas verticalmente, assim como nos modelos de rali, que facilita a visualização mesmo em ambientes de alta luminosidade. A traseira permanece com rabeta alongada e levemente elevada, onde se localiza o sistema full LED para luzes de freio e direção.
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O modelo manteve as carenagens da bengala utilizadas nos modelos de 1980, para dar um toque de sofistição. A dianteira tem carenagem frontal esguia, que é integrada a um para-brisa e conta com duas entradas de ar. A moto atende as necessidades on-off road, com jogo de rodas raiadas de pneu dianteiro 90/90-21 e traseiro de 150/70-18.
A CRF 1000L é fabricada em Manaus e estará disponível nas concessionárias à partir de dezembro, nas versões Africa Twin ABS de R$ 64.900 e Africa Twin ABS Travel Adventure de R$ 74.900, nas cores vermelha e branca. O modelo conta com três anos de garantia e Honda assistance 24h, durante o período de garantia.