Numa acalorada discussão no início da tarde desta sábado, 31 de dezembro, no grupo de WhatsApp do site Iguanambi, o ex-secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Vitor Boa Sorte, publicou cópias de alguns contratos e dispensas de licitações, que sugerem um suposto superfaturamento na contratação do show do cantor sertanejo Léo Magalhães para o Réveillon de Guanambi. De acordo com as publicações no início do ano o artista mineiro se apresentou na cidade de Mongaguá, no Monga Verão ao custo de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais).
Em Junho do mesmo ano o contrato foi de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) com a prefeitura de Monte Aprazível, também em São Paulo, mesmo cachê cobrado ainda no mês de junho em São José do Araguaia, Distrito de Xingara, no estado do Pará. Em Barra da Estiva, na Bahia o cantor se apresentou no dia 23 de junho, véspera de São João e a Prefeitura desembolsou a importância de R$ 130.000,00 (cento e trinta mil reais), e na Exposição Agropecuária de Guanambi de 2016 o cachê pago foi de R$ 95.000,00 (noventa e cinco mil reais). Já para o réveillon de Guanambi o valor desembolsado pela prefeitura chegou à cifra de R$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais).
Anteriormente a contratação do show de Léo Magalhães já havia gerado polêmica devido a falta de recursos do município para atender áreas prioritárias como Educação e Saúde. Logo após as eleições, no início de novembro, o prefeito Charles Fernandes começou a demitir profissionais da área de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos, suspendeu a marcação de exames e consultas e até fechou o “Hospital Municipal”. Contratados da área de apoio na educação, como merendeiras, faxineiras, também foram demitidas o que obrigou as escolas a liberar os alunos mais cedo por falta de merenda.
Mesmo com toda a polêmica a Praça Henrique Pereira Donato, mais conhecida como “Praça do Feijão” ficou completamente lotada no último dia do ano para assistir um show pirotécnico, atrações regionais como Monny Caldas e Samba Prime e o centro da polêmica, o mineiro Léo Magalhães.
O site Farol da Cidade tentou entrar em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura, mas até o fechamento da matéria não havia recebido resposta.
Farol da Cidade
Notícias Recentes
SEGURANÇA – Conheça o COT, a tropa de elite da Polícia Federal
O Comando de Operações Táticas, também conhecido pela sigla COT, é a unidade de operações especiais e Contra-Terrorismo da Polícia Federal do Brasil.
A ideia de se criar um grupo de operações especiais dentro do Departamento de Polícia Federal surgiu em 1983, quando uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito responsável por apurar atos de terrorismo recomendou ao Ministério da Justiça o destacamento de um grupo de policiais para especialização em Contra-Terrorismo. O temor, na época, era com incidentes envolvendo sequestro de aeronaves e ameaças de bomba, influenciados pelos atentados à embaixada estadunidense e aos quartéis em Beirute ocorridos naquele ano.
Em 1984 foram feitos estudos de viabilidade —, e foi dado início à implantação do grupo especial segundo o plano inicial elaborado pelo Agente Federal Evandro Carnaval Barroso, com base no GSG 9, o grupo contraterrorista da Bundespolizei. Em 1987 foi formada a primeira equipe do Comando de Operações Táticas, composta de 20 agentes, um delegado e um escrivão. Ainda sem sede, instalou-se numa sala da Delegacia de Polícia Fazendária, no edifício sede da Polícia Federal, em Brasília.
O brasão do COT foi também elaborado pelo agente Evandro. O desenho da águia foi transposto de uma imagem encontrada em uma caixa de munições, juntando-se a ela um fuzil Colt M16. A águia foi escolhida como símbolo por ser capaz de enfrentar tempestades para caçar.
Em 1988 foi elaborada a primeira planta baixa da sede do COT, sob o comando do agente Nolsen Brito da Silva. A sede foi construída ao lado da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, e tem cerca de 40.000 m², contando com toda a infraestrutura para os treinamentos.
Somente em 1990 o COT passou a integrar o organograma oficial do Departamento de Polícia Federal
Atividades
O COT é a unidade de elite da Polícia Federal, sendo responsável pelas intervenções de alto risco e/ou complexidade que exijam preparo além do convencional das forças policiais. Todos os policiais do COT somente são empregados em situações de alto ou altíssimo risco, diferenciado-se dos policiais federais não-especializados.
Com o passar dos anos, o COT adaptou e evoluiu seu programa de treinamento com base na realidade brasileira; além dos treinamentos comuns às unidades de operações especiais de outras polícias do mundo, o COT possui treinamento específico para atuar em operações contra o tráfico de drogas, o terrorismo e em biomas típicos do território brasileiro, como floresta tropical, caatinga, pantanal e cerrado. O COT é também o responsável por resoluções de casos de apoderamento de aeronaves civis dentro do Brasil, com ou sem reféns.
O COT executa, em média, 110 operações por ano em todo o Brasil, distribuídas entre subequipes. No intervalo de tempo em que não estão executando uma operação, os membros do COT estão em treinamento ininterrupto na base em Brasília, ficando à disposição e podendo ser acionados para uma operação a qualquer momento.
Nesses 23 anos de atuação, não há entre os policiais do COT registro de nenhum caso de corrupção. A moralidade anda junto com o rigor com que são selecionados os futuros integrantes, mesmo que estes já tenham passado por todos os testes pré e pós-concurso público para ingressar na Polícia Federal. Cerca de 50% dos candidatos não passam da primeira fase e os aprovados sabem que, por mais de um ano, terão uma dura rotina de treinamento cujo ambiente varia da caatinga nordestina, ao pantanal e a floresta amazônica. Só depois da prova de fogo, que pode demorar de um a dois anos, é que o policial poderá tatuar em seu braço esquerdo o símbolo do COT, uma águia carregando um fuzil M-16, calibre 5.56.
A permanência na tropa dura, em média, cinco anos. Depois, seus integrantes retornam às origens ou se dispersam pelo país para ministrar cursos a outros grupos da Polícia Federal ou de corporações estaduais. À exceção de Tomazi e Betini, campeões de tiro entre as forças de segurança, os que passaram ou atualmente integram o COT são rostos invisíveis.
Seleção
Policiais federais se alistam para entrar no COT voluntariamente — não há obrigatoriedade ou qualquer recrutamento. A seleção é rigorosa e exige alto condicionamento físico e mental, avaliados por uma série de testes preliminares, nos quais cerca de 60% dos candidatos são eliminados. Depois desta primeira fase, os candidatos passam por um treinamento de mais de um ano até o exame final, após o quê são finalmente admitidos como membros do COT, imediatamente dando início ao treinamento junto com o resto da equipe e estando sujeitos a um estágio probatório, onde serão avaliados sua convivência com o grupo, presteza nas ações tático-policiais e desempenho nos treinamentos ministrados.
Dentro do COT, além da variedade de formações acadêmicas advinda do próprio concurso público de admissão à Polícia Federal, há a formação de especialistas em algumas áreas específicas, como CQB, operações rurais e urbanas, operações aquáticas e aéreas, explosivos, tiro de precisão, controle de distúrbios civis, inteligência e pronto-socorrismo, dentre outras. Em comum, todos os membros do COT possuem forte treinamento em tiro com armas curtas e longas, combate desarmado, sobrevivência e primeiros socorros, além de ter de serem capazes de lidar com grande pressão psicológica
FAMOSOS – Filho de Fátima e Bonner sofre grave acidente de carro; estado de saúde não foi divulgado
MANAUS -Massacre de Manaus é ‘tragédia anunciada do punitivismo’, dizem juízes
O banho de sangue no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) de Manaus ocorreu ’em razão de uma histórica política de Estado brasileira, consistente no tratamento dos problemas sociais de um dos países mais desiguais do mundo como caso de polícia’, na avaliação da Associação Juízes para a Democracia AJD).
AJD é uma entidade não governamental que defende ‘o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito’.
O massacre de Manaus deixou 56 presos mortos.
“O massacre sucedido na capital do Amazonas somente ocorreu em razão de uma histórica política de Estado brasileira, consistente no tratamento dos problemas sociais de um dos países mais desiguais do mundo como caso de polícia”, sustenta a entidade dos magistrados. “É assim que se deve entender o crescente processo de encarceramento em massa, que inseriu o Brasil à posição de quarta maior população carcerária do mundo, formada basicamente pelos excluídos dos mercados de trabalho e de consumo, jogados, em abandono, para as redes de organizações criminosas que comandam estabelecimentos penitenciários que se assemelham a masmorras medievais.”
A Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre suas finalidades o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito, diante das dezenas de mortes ocorridas no privatizado Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) de Manaus, em 02 de janeiro de 2017, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:
“A tragédia do Compaj corrobora, ainda, a importância do respeito à independência de juízas e juízes, como imperativo democrático”, assinala a entidade dos magistrados.
“É o caso da fundamental atuação do Juiz da Vara de Execução Penal de Manaus, Luis Carlos Valois, que, coerentemente com o que defende em sua carreira acadêmica e conforme se espera de um magistrado no Estado de Direito, exerce controle rigoroso sobre o poder punitivo oficial, priorizando as liberdades públicas sobre o encarceramento: por tal motivo, desagrada os donos do poder, acomodados com o tratamento prevalentemente repressivo dos problemas sociais do país.”
Segundo a Associação Juízes para a Democracia ‘o massacre sucedido na capital do Amazonas somente ocorreu em razão de uma histórica política de Estado brasileira, consistente no tratamento dos problemas sociais de um dos países mais desiguais do mundo como caso de polícia’.
“É assim que se deve entender o crescente processo de encarceramento em massa, que inseriu o Brasil à posição de quarta maior população carcerária do mundo, formada basicamente pelos excluídos dos mercados de trabalho e de consumo, jogados, em abandono, para as redes de organizações criminosas que comandam estabelecimentos penitenciários que se assemelham a masmorras medievais.”
“A tragédia do Compaj corrobora a necessidade da sociedade e do Estado brasileiro refletirem sobre tal política punitivista. É necessário desvencilhar-se da crença no Direito Penal como solução de problemas estruturais, como a violência decorrente da pobreza e das desigualdades. É necessário também cessar a irracional ‘guerra contra as drogas’, que vem causando a morte de milhares de pessoas socialmente excluídas em todo o mundo, o que, a propósito, tem levado a seu paulatino abandono até mesmo nos países que mais a incentivaram.”
A entidade Juízes para a Democracia denuncia o ‘o crescimento do punitivismo estatal e clama para que a sociedade e o Estado brasileiro atentem que velhos problemas sociais do país não se resolvem com o encarceramento ou com a intimidação de juízas e juízes que exercem seu dever funcional de controlar o aparelho repressivo oficial’.
“Do contrário, a tragédia de Manaus continuará a não ser caso isolado.”
LEIA A NOTA PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO JUÍZES PARA A DEMOCRACIA
As mortes em Manaus configuram a tragédia anunciada do punitivismo
A Associação Juízes para a Democracia (AJD), entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre suas finalidades o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito, diante das dezenas de mortes ocorridas no privatizado Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) de Manaus, em 02 de janeiro de 2017, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:
O massacre sucedido na capital do Amazonas somente ocorreu em razão de uma histórica política de Estado brasileira, consistente no tratamento dos problemas sociais de um dos países mais desiguais do mundo como caso de polícia. É assim que se deve entender o crescente processo de encarceramento em massa, que inseriu o Brasil à posição de quarta maior população carcerária do mundo, formada basicamente pelos excluídos dos mercados de trabalho e de consumo, jogados, em abandono, para as redes de organizações criminosas que comandam estabelecimentos penitenciários que se assemelham a masmorras medievais.
A tragédia do Compaj corrobora a necessidade da sociedade e do Estado brasileiro refletirem sobre tal política punitivista. É necessário desnvencilhar-se da crença no Direito Penal como solução de problemas estruturais, como a violência decorrente da pobreza e das desigualdades. É necessário também cessar a irracional “guerra contra as drogas”, que vem causando a morte de milhares de pessoas socialmente excluídas em todo o mundo, o que, a propósito, tem levado a seu paulatino abandono até mesmo nos países que mais a incentivaram.
A tragédia do Compaj corrobora, ainda, a importância do respeito à independência de juízas e juízes, como imperativo democrático. É o caso da fundamental atuação do Juiz da Vara de Execução Penal de Manaus, Luis Carlos Valois, que, coerentemente com o que defende em sua carreira acadêmica e conforme se espera de um magistrado no Estado de Direito, exerce controle rigoroso sobre o poder punitivo oficial, priorizando as liberdades públicas sobre o encarceramento: por tal motivo, desagrada os donos do poder, acomodados com o tratamento prevalentemente repressivo dos problemas sociais do país.
Por tudo isso, a AJD reitera sua histórica crítica ao crescimento do punitivismo estatal e clama para que a sociedade e o Estado brasileiro atentem que velhos problemas sociais do país não se resolvem com o encarceramento ou com a intimidação de juízas e juízes que exercem seu dever funcional de controlar o aparelho repressivo oficial.
Do contrário, a tragédia de Manaus continuará a não ser caso isolado.
Fausto Macedo, Julia Affonso e Fábio Serapião (Estadão)
ALERTA – Mês de férias requer atenção contra acidentes elétricos
Foto: Ilustrativa |
1. Mantenha as instalações elétricas em bom estado. Não use fios emendados, velhos ou danificados;
2. Água e eletricidade não combinam: mantenha os aparelhos elétricos longe de água e ao utilizar qualquer equipamento esteja sempre calçado e com as mãos enxutas;
3. Mantenha as crianças longe de tomadas, fios e aparelhos elétricos. Use tomadas no novo padrão do Inmetro ou utilize protetores;
4. Ao ligar ou desligar um eletrodoméstico da tomada, segure pelo plugue (parte rígida isolante), e nunca puxe pelo fio;
5. Fique atento: usar o “T” (benjamim) ou extensões, em caráter definitivo, é perigoso, podendo causar curtos circuitos e incêndio;
6. É extremamente perigoso subir em postes, torres de alta tensão ou invadir subestações. Mantenha distância de fio caído ou partido, previna as pessoas para que se afastem do local e ligue de imediato para a Coelba.
7. Para soltar pipas procure lugares abertos, afastados da rede elétrica. Além disso, não use cerol ou fio metálico.
8. Energizar cercas, muros ou portões pode causar acidentes.
9. Nunca use fios metálicos nem papel laminado para confeccionar a pipa, eles são como condutores de energia e podem causar choques fatais;
10. Se a pipa ficar presa nos fios elétricos, nunca tente retirá-la;
11. Não use cerol. Além do risco de ferir ou mesmo matar, o cerol costuma cortar os fios;
12. Não jogue objetos na rede de energia elétrica, como arames, correntes e cabos de aço, além de causar interrupções no fornecimento, há grande risco de provocar acidentes;
13. Não solte pipas em dias de chuva ou vento muito forte. Em caso de relâmpagos, recolha a pipa imediatamente.
GUANAMBI – Após polêmica, prefeito emite nota sobre decreto 1/2017
O prefeito de Guanambi, Jairo Magalhães, causou polêmica em seus primeiros atos publicados no Diário Oficial do Município. O decreto de número 1/2017 da sua gestão entrega a chave da cidade a Deus.
O ato chamou a atenção de seguidores de outras religiões e o fato pode ser alvo de uma ação de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça da Bahia por parte do Ministério Público estadual.
VIOLÊNCIA – Família do Norte é a terceira maior facção do País, aponta Polícia Federal
BRASIL – Criança morta em chacina em Campinas disse a professora que mataria o pai
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Isamara e o filho João Victor, os dois foram mortos durante a chacina em Campinas
(Foto: Reprodução/Facebook) |
Doze pessoas de uma mesma família morreu durante uma festa de comemoração do Ano Novo, em Campinas. O ataque de Sidnei Ramos de Araújo deixou ainda mais três pessoas feridas, que foram encaminhadas para o Hospital Mário Gatti e Hospital Celso Pierro.
EDUCAÇÃO – Colégios da Polícia Militar têm mais de 2 mil vagas; veja como se inscrever
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Foto: Divulgação
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O sorteio eletrônico para as vagas da creche Nossa Senhora das Graças e dos CPM será realizado às 9h do dia 13 de janeiro, no Instituto Anísio Teixeira (IAT), localizado no Vale das Muriçocas, São Marcos, em Salvador.